14/09/09

Bach

Bach

Quando Johann Sebastian Bach estava para completar 10 anos, seus pais morreram e Christophe, seu irmão mais velho o acolheu e cuidou muito bem dele.
Levava-o para a escola, todos os dias, e ao chegar em casa, dava-lhe uma aula de cravo.
Johann amava música mais do que qualquer outra coisa.
Christophe era compositor e organista em Ohrduff, a cidade onde moravam.
Mas ele era muito severo e só permitia que Johann estudasse uma hora por dia, se fosse permitido, Johann ficaria tocando o dia todo.
Christophe dava músicas muito fáceis para Johann tocar, ele já havia decorado todas.
Johann implorava a Christophe que lhe desse partituras novas, mas Christophe não o fazia, as partituras ficavam bem guardadas em um armário da sala de música, bem trancado, e com uma imensa grade cobrindo as prateleiras.
Christophe achava que Johann não tinha idade suficiente para usar seus livros e que também poderia estraga-los.
Numa noite fria, Johann esperou Christophe dormir e levantou-se silenciosamente na ponta dos pés, abriu a porta do quarto, passou pelo corredor, ouviu os roncos do irmão que dormia profundamente, e desceu as escadas sem fazer barulho.
Na sala de música subiu numa cadeira, enfiou a mão entre as grades, enrolou bem o livro e o fez passar por uma pequena abertura.
Voltou para o quarto, colocou a música na sacada da janela e usando a luz da lua, começou a copiar as notas.
Pouco antes do sol nascer, ele escondeu suas cópias embaixo do colchão, guardou o livro novamente e dormiu.
Não demorou muito Christophe bateu com força na porta.
Já estava na hora de ir para a escola.
Johann foi à escola, mas não conseguia manter-se acordado.
Durante a aula, seu professor chamou-lhe a atenção várias vezes, e Christophe brigou com ele enquanto tocava cravo cometendo erros.
Mas ele agüentou firme, ninguém podia saber seu segredo.
Trabalhava um pouco a cada noite copiando as novas notas.
Por seis longos meses, todas as noites, ele trabalhou, subindo e descendo a escada com o precioso livro, copiando todas as milhares de notas.
Até que um dia ele terminou.
Agora ele mal podia esperar o dia em que poderia tocar suas partituras.
Numa linda manhã de primavera, Christophe disse que iria tocar na missa.
Johann ficou radiante, assim que o irmão saiu, ele correu para o quarto pegar suas partituras e voou para a sala de música.
Estava tão entretido tocando que nem notou que seu irmão voltou, pois o tempo virou e ele precisou buscar um casaco.
_ O que significa isto? Então você pegou o livro e copiou a música! Dê-me isto.
_Oh, Não Chritophe!
Seu irmão tomou as partituras de suas mãos.
Johann ficou muito triste e lágrimas escorriam por suas bochechas.
No dia seguinte, Johann sentou-se no banco do cravo e de olhos fechados, procurou lembrar as melodias. Seus dedos encontraram os lugares certos e ele começou a executar a música.
Um amplo sorriso se espalhou por sua face.
Não precisava mais ficar triste. As melodias que copiara estavam guardadas com segurança em sua mente, onde ninguém poderia tira-las.
O que você faria se alguém lhe tomasse a Bíblia? Ficaria triste? Ou se sentiria feliz por todos os versos que decorou?
Quando a palavra de Deus é guardada com segurança em nosso coração, ninguém jamais pode tira-la de nós.

Salmo 40:8

( A importância de ler a Bíblia e memorizar versos para a termos em mente quando não a tivermos em mãos)

Johann Sebastian Bach

Ao iniciar uma composição ele escrevia J.J. ( Jesus Juva), Jesus ajuda-me
Ao termina-la, S.D.G.( soli Deo gloria), glória só a Deus

Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart

1-Mozart
2-Enquanto Nannerl tinha uma aula de música com seu pai, Leopold Mozart, o pequeno Wolfgang Amadeus Mozart via e ouvia cada nota que sua irmã tocava.
Quando a aula terminou, ele disse: _Posso ter uma aula também, papai?
_ Você ainda é muito pequeno, meu filho.
3- Quando o sr Mozart e Nannerl saíram da sala, Wolfgang se sentou ao cravo e tocou corretamente sem ninguém ajuda-lo.
Então o papai começou dar aulas a Wolfgang.
4-Wolfgang tocava tão bem quanto sua irmã.
Aprendia com rapidez, com 5 anos já compunha suas próprias músicas.
5- Passado algum tempo, o sr Mozart decidiu levar seus dois filhos para Munique.
A viagem era longa, a carruagem chacoalhava muito, eles praticavam em um teclado de madeira improvisado durante todo o caminho.
6- Em Munique, todos falavam das maravilhosas crianças Mozart.
Vestidos com suas melhores roupas Wolfgang e Nannerl tocaram para o príncipe Joseph.
O concerto foi um sucesso, eles foram aplaudidos, deram-lhes presentes e jóias.
O sr Mozart ficou orgulhoso de seus filhos
7-Uma senhora gorducha ficou tão entusiasmada que correu para o pequeno Mozart e deu-lhe um beijo barulhento e molhado. Ele tentou escapar do abraço ao mesmo tempo que limpava o rosto.
Ao completar 6 anos Wolfgang ganhou um violino de presente.
Naquela noite os amigos de seu pai foram a sua casa trazendo seus instrumentos para um ensaio.
Mas o sr Mozart disse:
_ Não, Wolfgang. Você ainda não pode tocar conosco, você ainda precisa ter aulas e praticar o instrumento.
8- Wolfgang começou a chorar
9-Um dos amigos de seu pai ficou com pena do menino e disse:
_Vamos, Leopold, deixe Wolfie ficar perto de mim. Eu não me importo.
_Está bem, mas toque baixinho para que ninguém ouça.
10-Wolfgang sorriu e, de pé ao lado do sr Schachtner, começou a acompanha-lo, seguindo cuidadosamente a música.
Pouco a pouco o sr schachtner passou a tocar mais suavemente, cada vez mais, até que parou de tocar.
Mas Wolfie continuou tocando.
O Pai não podia acreditar no que ouvia.
Como é que um menino tão pequeno podia tocar uma música tão difícil como aquela sem nunca ter tido aulas de violino?
11-A próxima viagem foi para Viena, desta vez a mãe os acompanhou.
Depois de alguns dias na cidade eles foram convidados par tocar no palácio real, para o Imperador e a Imperatriz. Uau!
A família real não podia acreditar que aquelas duas crianças tão pequenas podiam tocar aquela música maravilhosa.
Depois do concerto a Imperatriz disse a eles que fossem brincar com suas filhas, elas tinham muitos brinquedos.
Wolfgang correu para onde estavam as meninas
O piso estava encerado, ele tropeçou na espada que fazia parte do traje da corte, e caiu de cara no chão. Pôs-se a chorar enquanto ouviu todos rirem.
Elizabete disse: este é um sucesso diferente, Sr Mozart.
12-Mas Maria Antoinette, de sete anos de idade, não quis rir.
Ajudou Wolfgang a levantar-se, depois lhe enxugou as lágrimas.
_ Você se feriu? Perguntou bondosamente.
_ Você é muito gentil, quando crescer quero me casar com você.
13-Wolfgang e Nannerl ganharam muitos presentes da Imperatriz e foram contentes para casa, dois dias depois ganharam roupas lindíssimas de presente. Eles receberam um convite para voltar ao palácio pq o Imperador queria testa-lo.
14-Assim que chegaram ao palácio Wolfgang correu para os braços da Imperatriz, pulou em seu colo e deu-lhe um beijo carinhoso.
15- O que vc vai tocar hoje, Wolfgang?
_ Vou tocar meu allegro em si bemol maior
_ muito bem_disse o Imperador_ mas primeiro gostaria de colocar isto sobre as teclas,
e colocou um grande pano preto sobre o teclado, o que não fez a mínima diferença para Wolfgang, ele tocou com perfeição. Sabia que podia tocar cravo sem olhar para as teclas.
O Sr Mozart levou Nannerl e Wolfgang a muitos países diferentes. Uma de suas viagens durou 3 anos e 5 meses
16-Onde quer que fossem davam concertos. Todos os admiravam e presenteavam
Wolfgang passou a ser chamado Mozart, o menino maravilha!
Ele cresceu e compôs muitas músicas.
Wolfgang era muito humano. Sentia-se magoado quando outros riam dele. Não importa quem sejamos, apreciamos quando alguém é bondoso ou cuidadoso.
Espero que vc seja bondoso. Não caçoe. Vá a essa pessoa e faça o que puder para que ela se sinta melhor.

Efésios 4:32
Antes, sede uns para com os outros benignos.

História bíblica: O bom samaritano










O pai, Leopold Mozart, era músico oficial do arcebispo de Salsburg, a mãe, era a senhora mais bonita da cidade.
O pequeno Mozart tocava piano genialmente e amava os tons de seu violino.
Tinha um ouvido muito sensível.
Abraçava os pais e perguntava se ainda lhe queriam, se por brincadeira respondessem que não, seus lábios tremiam e ele chorava.
Aos 5 anos escreveu um concerto para piano de difícil execução.
O pai o levou para uma excursão artística
Em Munich tocou para a rainha austríaca Maria Teresa.
Heildeburg, Frankfort, França, Londres, Holanda...seus dedinhos voavam sobre o teclado. Mozart era a oitava maravilha do mundo. Seu corpo franzino, cabeça grande e cheia de cachos, cresceu, foi para a Itália, berço dos fazedores de música.
Aos 13 anos já escrevia ópera e já havia dirigido em público uma missa solene. Quase não era visto pela maior parte da congregação.
Quando ouvia uma música que gostava, ficava impressionado. Escrevia toda a partitura. Aos 14 anos recebeu do papa o título de cavaleiro da ordem da espora de ouro e sócio da filarmônica de Bolonha.
Tornou-se homem e esqueceram que ele era uma criança prodígio
Empregado como primeiro violino junto ao arcebispo de sua cidade natal, ganhava 25 marcos por mês, sentia-se terrivelmente infeliz.
O arcebispo tratava-o co desprezo por causa da sua idade e pelo fato de não ter estudado em um conservatório para aprender música de verdade.
Despediu-se do pai e saiu de Salsburg, foi para Munich onde tocara quando criança. Não lhe deram uma vaga, foi para Augsburg dar aulas de música. Era muito assediado pelas garotas atraídas por sua música.
Conheceu Aloysia Weber, moça de família pobre, que seria cantora de ópera e Mozart a acompanharia, mas o pai dele impediu. Ele deveria permanecer solteiro, morando com a mãe, estudar em Paris e trabalhar dando aulas de música.
A mãe morreu, vagou o cargo de chantre em Salsburg e ele voltou a trabalhar para o arcebispo ( os dois não se davam)
Depois foi para Munich onde recebeua encomenda de escrever uma ópera ( Idomeneu)
Não obteve êxito e voltou para Salsburg servir o arcebispo Jerônimo. Foi maltratado por um nobre na corte do arcebispo, levou um pontapé, rolou pela escada abaixo e caiu no mundo. Foi para Viena, escreveu música popular, fugiu com Konstanze, irmã de Aloysia.
Inspirado escreveu o rapto do serralho. Foi um sucesso! Mas não recebeu nenhum dinheiro. O empresário do teatro embolsou os lucros.
O mundo o adorava, mas se recusava a alimenta-lo.
Mais sucesso com as bodas de fígaro ( o barbeiro de Sevilha) seguido por uma ovação.
Além de tocar e compor, Mozart também dançava para se aquecer do frio, pois não tinha dinheiro para comprar lenha.
Era perseguido por músicos invejosos que envenenavam o imperador contra ele.
Era honesto e apolítico, amargurado.
Voltava-se para sua música.
Escreveu sua melhor ópera: Don Giovanni
Na representação do don Giovanni a orquestra saudou o compositor com um toque de trombetas (como se ele fosse o imperador)
A multidão gritou: “Viva, Mozart!” Que soou para ele como um “morra de fome, Mozart”.
Sua fama atingiu o auge e o imperador ofereceu-lhe um emprego na corte.
Mozart aceitou o humilhante emprego na corte, ganhando um terço do salário normal, engoliu seu orgulho, mesmo sendo o maior compositor que já existiu ( segundo Haydn)
Com a morte do imperador, perdeu seu emprego, ficou pobre, usava roupas mais grosseiras que os criados.
Conseguiu apenas um aluno por um preço justo, não podia desvalorizar-se.
A esposa adoeceu.
Ele pedia silêncio a quem entrasse na casa.
Passava a maior parte do tempo ao pé da cama da esposa enferma a compor músicas.
Transcreveu de memória, a abertura de Don Giovanni uma noite antes da apresentação enquanto a mulher lhe contava histórias de Aladin, a gata borralheira.
Todas as manhãs dava um passeio a cavalo e deixava recado para a esposa.
A esposa melhorou, Mozart precisava terrivelmente de dinheiro.
Implorou ao imperador que lhe desse emprego como professor de música para seus filhos, mas nem teve resposta.
O imperador viajou para Frankfort, Mozart o acompanhou para se apresentar, gastou todo o seu dinheiro e teve de pedir aos agiotas para pagar suas despesas de hotel.
Retornou para Viena e solicitou o humilde cargo de assistente de chantre Hoffmann na igreja de santo Estevão.
Foi nomeado par o cargo, porém, sem ordenado.
Conheceu o empresário Schikaneder que pediu a Mozart para compor a música para o libreto de um ópera mágica.
Encheu a cabeça de Mozart de vinho e lisonjas, e Mozart aprisionado em seu pavilhão escreveu a flauta mágica. Foi um sucesso! Encheu os bolsos de Aschikaneder de dinheiro, e não recebeu nada.
Schikaneder erigiu uma estátua em sua própria homenagem e disse sorrindo que Mozart apenas o auxiliara.
Mozart recebeu uma encomenda secreta para fazer uma missa para uma pessoa que havia falecido
Mozart estava enfraquecido, não podia sequer cortar com suas próprias mãos um pedaço de carne para comer. A mulher o animava dizendo que logo a riqueza e a fama chegariam.
Mozart dizia que estava compondo o réquiem para si mesmo, e não chegou a concluí-lo pois teve uma febre e morreu aos 35 anos de idade. Deixou de herança apenas 8 libras.
No dia do enterro algumas poucas pessoas acompanharam o cortejo fúnebre, mas o frio e a chuva dissiparam os presentes.
Apenas o coveiro esteve presente no momento do enterro.
A esposa estava doente, quando foi ao cemitério perguntou ao zelador onde estava enterrado seu marido, Mozart
_ Mozart?_ ele respondeu:_ nunca ouvi falar nesse nome
provavelmente foi enterrado numa vala comum como indigente.

Wagner

Wilhelm Richard Wagner 1813-1883

Auto confiante, desdenhava a todos, tinha grande talento para música e poesia.
Aos 13 anos traduziu os 12 primeiros livros da Odisséia em suas horas de ócio.
Antes de completar 20 anos juntou-se a artistas e músicos ambulantes e freqüentava tabernas de jogo.
Apostou toda a pensão da mãe numa única rodada, por sorte, ganhou a aposta.
Pedia dinheiro emprestado sem o menor constrangimento e dizia: é preciso que eu tenha dinheiro ou acabarei enlouquecendo.
Caçula de 7 irmãos ( servido por todos eles), perdeu o pai aos 7 meses e o padrasto ( ator) aos 8 anos.
Aos 20 anos tornou-se diretor do coro da companhia de óperas de Würzburg.
Em 1883 escreveu a primeira ópera: as fadas, no ano seguinte escreveu outra ópera: a proibição de amar, em seguida apaixonou-se pela atriz Minna Planer.
Casaram-se no dia 24-11-1836. os primeiros anos foram de privações e desilusões
Escreveu mais 4 óperas_ Rienzi, o navio fantasma, Tannhäuser e Lohengrin.
Não foram bem acolhidas pelo público, oferecia beleza ao mundo e era recompensado com desdém.

Quando a esposa se queixava, dizia: as suas aflições serão recompensadas com a minha fama ( aflições para os outros e glória para ele).
A esposa pedia ajuda aos amigos, ele aceitava as esmolas, alimentava o talento e torturava a mulher.
Minna era incapaz de dar-lhe assistência espiritual, só lhe dava assistência material
Esposo infiel, ligou-se a frau Mathilde Wesendonck ( casada)
Em 1848 atirou-se à revolução que se alastrava pela Alemanha.
Foi decretado contra ele uma ordem de prisão e ele fugiu para a Suíça levando consigo o coração de Madame Jessie Laussot ( casada)
Jessie- inconstante
Minna- ciumenta
Ele- paciente e bondoso exilado por 12 anos, vivia de uma cidade para a outra e de um amor a outro, insistindo no próprio conforto, vaidoso, egoísta, inconstante
Apaixonou-se por uma moça e interessou-se por uma velha que poderia sustenta-lo, mas os parentes impediram, volveu-se à jovem
Parasita dos amigos, é indigno para si ganhar dinheiro e prefere viver de esmolas, para ele isso era um tributo à sua arte
Recusou o cargo de diretor do teatro de Zurich a 200 francos por mês.
Exigia dinheiro e hospitalidade dos amigos e concebia a idéia de que dava muito mais do que recebia.
Ele era certo e os demais errados.
Viera ao mundo para fabricar músicas sublimes e disposto a sacrificar aos outros
Possuía personalidade feia que produzia linda música.
Colocou letra na 9a- sinfonia de Beethoven emontou um coral
Seu gênio era orquestral
Aos 51 anos era pobre e desconhecido, mas encontrou um protetor, o Rei Luiz II, que aos 18 anos herdou a coroa.
Luiz convidou Wagner a ir a Munich, onde suas óperas começaram a ter fama
Conheceu Cósima, filha de Liszt, esposa de seu amigo.
Se apaixonaram e fugiram, o que foi um escândalo, tiveram 2 filhos
Minna morreu e Cósima se divorciou. Eles se casaram 25-08-1870.
Wagner com 57 anos e Cósima com 33.
Desprezava a todo, mas queria ser amado
No fim da vida tornou-se vegetariano e queria que todos o fizessem.]celebrava as vistudes dos pobres e cercava-se de luxo.
Trajava calças e paletó de seda.
Nunca se preocupava com os outros, pasmava-se quando alguém deixava de preocupar-=se com ele.
Nunca auxiliava os outros
Só pensava em si mesmo
No teatro festival em Bayreuth suas músicas e poesias se consagraram
Exaltava as suas obras e condenava as alheias
A menor contradiçãozinha ficava furioso, gritava
Se alguém executava uma de suas obras, saltava, beijava e abraçava
Nos últimos dias da sua vida ele se viu praticamente só.]
Morreu de um ataque cardíaco em 13-02-1883.

Stravinsky

Igor Stravinsky 1882

Na infância ouvia canções simples da camponesas ao regressarem dos campos, assovios de um vagabundo meio gira que divertia as crianças com suas bobices.
O palrar dos pássaros nas árvores, mas sua música era uma sedutora harmonia de discórdias e sons irreconciliáveis.
Fez direito e desistiu de um cargo público.
Era um grande admirador da sinfonia patética de Tchaikovisky.
Igor lia partituras na biblioteca do pai até decorar. (
Rimsky-korsakov ensinou a Stravinsky os princípios da orquestração.
Quando o amigo morreu, escreveu um Chant funere
Diaghilev ( diretor do ballet russe) encarregou Stravinsky de compor a música para o ballet de O Pássaro de fogo.
Conheceu Picasso, assistiu Wagner, mas não gostou.
Compôs seu Ragtime para 11 instrumentos, de sopro, de corda, de percussão e um címbalo húngaro.
Escreveu um concerto experimental para piano, era uma peça tão complicada que ao executa-la de cor esqueceu-se do princípio do segundo movimento, ficou embaraçado até que o regente murmurou as notas dos acordes iniciais.
Alcançou fama universal. Tocou na América e voltou para casa generosamente remunerado.
Oscilava entre o ultra-moderno e o ultra-antigo ( sempre ultra)
Admirava estátuas gregas, projetando música nelas, captando sua frieza de mármore e não a beleza de suas formas.
Em 1930 Serge Koussevitzky encomendou-lhe uma sinfonia para o qüinquagésimo aniversário da sinfonia de Boston.
Ele compôs a sinfonia dos Salmos.
Sua música era colorida, irônica e sobrecarregada de emoção.

Schumann

Robert Schumann 1810-1856 9 (enlouqueceu)

Nasceu em Zwickau, saxônia, pelos fins das guerras napoleônicas.
O pai, um livreiro metido a escritor das idéias alheias.
Robert era o filho predileto de 5 irmãos, teve uma infância tranquila e talento para a música e literatura.
Apreciava as canções de Franz Schubert (fazedor de melodias tristes)
Aos 18 anos deixou o ginásio, vacilava entre a música e a poesia.
A mãe colocou-o na advocacia onde sentia-se prisioneiro e melancólico.
Vivia a pedir à mãe que lhe mandasse dinheiro
Comia batatas todos os dias e carne uma vez por semana
Precisava pagar aluguel, comprar selos, afinar o piano, comprar roupas.
Estudou com o professor Frederick Wieck e tinha desejo de compor
A mãe morreu e ele desistiu de fazer direito e começou a dar aulas de piano
Almejava ser um virtuoso do piano, mas de tanto fazer exercícios deslocou um dedo e desistiu dessa idéia.
Tinha 22 anos e nunca mais pode se esforçar no teclado.
Gostava de Clara, filha do professor, e ela também gostava dele, mas ela era apenas uma criança.
Começou a namorar Ernestina, filha de um Barão, Clara levava recados
Ao descobrir que ela era filha ilegítima, desistiu.
Clara tinha ciúmes porque ele só conversava com Ernestina e limitava-se a brincar com Clara.
Interessou-se por Clara, mas o pai dela se opunha, arranjou um noivo para Clara.
Aborrecido, trabalhava em suas composições para esquecer.
Escreveu uma sonata em fá menor para piano
Um dia Clara deu um concerto em Leipzig e Schumann compareceu, Clara tocou a sonata de Schumann para demonstrar seu amor por ele.
Schumann escreveu uma carta ao pai de Clara para ser entregue no dia de seu 18 aniversário, intentava falar com o pai depois da carta, mas foi escorraçado da casa.
Recorreu à justiça para casar-se com ela
O pai de Clara acusou-o de bêbado, mas os amigos livraram-no da acusação e a universidade de Viena deu-lhe o doutorado.
O sr Wieck ficou desacreditado e em 1 de agosto de 1840 casaram-se após uma luta de 4 anos.
Viveram 14 anos de paz matrimonial
Clara era musicista mais famosa que Robert
As pessoas não sabiam que ele era músico também
Ele se ofendeu quando Clara foi tocar para um príncipe alemão e ele perguntou se Robert tocava algum instrumento
Clara tinha dificuldades, não podia tocar enquanto o marido trabalhava. ( Exigia silêncio absoluto).
O pai de Clara morreu e a felicidade tornou-se completa.
Ambos estavam ligados pela arte, afinidade mental, amizade e amor.
Tiveram 6 filhos: 3 meninos e 3 meninas
Robert mergulhou nas composições e começou a ficar muito tenso (medo da morte e da vida).
Em 1848 houve uma revolução e todos os homens forma convocados para lutar
Robert fugiu com a família
Era pobre, sofria de angústia mental.
Em 1849 tornou-se diretor dos concertos cívicos para seu alívio financeiro (cargo temporário), não foi apreciado, era um protestante que evitava a sociedade
Seu excesso de gênio fazia-o nervoso, tinha alucinações auditivas, queixava-se de que um acorde musical lhe espancava os ouvidos, não conseguia repousar.
Enfraqueceu.
Conheceu Brahms, tratava-o como filho, que tocava suas composições.
De repente parou com a música...levantou os olhos de um livro e perguntou a um amigo visitante: você sabe alguma coisa das mesas que falam por meio de sinais?
As mesas sabem tudo!
Trancava-se no quarto e ficava horas conversando com sua mesa.
Tornou-se melancólico, sem sono, tinha pesadelos horríveis com hospícios
Tentou suicídio
Atirou-se no Reno, foi salvo e levado a um hospício.
Nunca mais saiu de lá.
Vivia num mundo de música, ouvia anjos cantando e acordes celestes, não reconhecia mais a família.
Clara foi visitá-lo. Por um momento pareceu conhece-la, sorriu, abraçou-a com dificuldade pois perdera o controle dos membros e deu-lhe um beijo instintivo, confiante e indefeso de uma criancinha.

Schumann
1-Robert Schumann era o caçula de 5 irmãos.
Ele era muito esperto. Passava horas lendo na livraria de seu pai.
O que ele mais gostava de ler era poesia.
Todo final de tarde ele recitava para seu pai um longo poema que havia lido durante o dia.
Ele amava o ritmo dos versos, e nunca se esquecia de nada, de nenhuma linha.
2- Uma noite, Robert não conseguia dormir. Uma música não parava de tocar dentro de sua cabeça. Ele foi até o piano, sentou-se e começou tocar, produzindo tristes e assombrosos acordes.
A mamãe de Schumann sentou-se assustada na cama.
_ Querido acorde! _ murmurou ela, balançando o ombro do seu esposo.
_ Que acontece? _ perguntou o sr Schumann, virando-se para o outro lado.
Alguém está tocando piano e já passa da meia noite!

Puccini

Giacomo Puccini 1858-1924

Na infância odiava música, apesar de ter nascido numa família de músicos.
Começou como aprendiz de organista
O pai colocava moedas de ouro nas teclas, quando o menino ia pegá-las tocava os tons que dele se exigiam.
A música se convertia em dinheiro para ele.
Suas horas de treino eram penosas, pois quando errava o professor dava-lhe uma canelada, e toda vez que ouvia uma nota falsa seu pé saltava.
Tocava na igreja, porém se cansou cedo.
Em 1878 foi ao teatro assistir ainda, decidiu trocar a igreja pela ópera.
Partiu para Milão em busca de fortuna, onde começou a estudar ópera. Suas refeições eram muito pobres, comia sopa e feijão.
Escreveu uma ópera para um concurso, mas não ganhou.
Seu amigo Pietro Mascagni conseguiu o primeiro prêmio com a ópera Cavalleria Rusticana.
Escreveu mais uma ópera sem sucesso, depois seguiu os passos de Mascagni e começou a ter sucesso: Manon Lescaut, La Bohème, Tosca, Madame Butterfly (com esta obra popularizou-se), La Fanciulla Del West ( sua obra-prima) e muitas canções populares.
Sua música paliava os sentidos e adormecia o intelecto, encantava o mundo.
Era um Don Juan, elegante e irresistível para as mulheres.
Elvira abandonou o marido após 18 anos de casada para casar-se com ele. Mas ele vivia se apaixonando.
Gostava de andar solitário.
Freqüentava uma taverna e enquanto os amigos tagarelavam e gargalhavam, sentava-se ao piano observando florestas e o lago e inspirava-se a compor. Compôs La Bohème, ópera simples, humana e popular.
Música, azeite e macarrão são vitais para os italianos
Num dos ensaios de La Boheme queixou-se do tenor que representava Rodolfo, cantava muito mal, mais tarde ele tornou-se o mais notável cantor de suas obras e tornaram-se muito amigos. ( julgamento precipitado)
Madame Butterfly era ópera de atmosfera japonesa e turandot ( compôs aos 67 anos), chinesa
Uma indisposição de garganta interrompeu seu trabalho
Ao engolir um osso de ganso teve uma irritação na garganta que resultou num câncer.
Fez radioterapia e quando convalescia da doença morreu de um ataque cardíaco.

Rimsky-Korsakov

Nikolay Andreevitch Rimsky-Korsakov 1844-1908

O pai era official aposentado e seu irmão mais velho tenente da marinha
Aos 12 anos foi para a escola naval de São Petesburgo
Demonstrava pouco interesse pelos estudos e pela música
Aos domingos tomava lições de piano por insistência dos pais e por curiosidade compunha música reunindo notas.
Gostava de assistir óperas.
Em 1861 conheceu Balakirev e tornou-se um ardente discípulo, aprendeu com ele a compor e fez uma sinfonia sem conhecer harmonia.
Em seguida teve de fazer um treinamento naval num extenso cruzeiro.
Era bom marinheiro mas como amante da música não tinha dom para as rudezas deste trabalho.
Apreciava astronomia
Esteve no Rio de Janeiro, visitou o jardim Botânico e o palácio do imperador em Petrópolis.
Aqui se esqueceu da música. Música era para quebrar a monotonia.
Após 3 anos retornou a S. Petersburgo. Conheceu Borodin ( químico e filósofo) e tornou-se seu admirador
Seu interesse pelo trabalho profissional foi-se acabando.
Como guarda-marinha em terra podia dedicar-se às suas composições.
Tornou-se professor de composição prática do conservatório de são Petersburgo, mesmo sabendo ser incompetente para assumir o cargo, estudou harmonia e contraponto, instrumentos de corda e sopro e transformou-se no melhor professor e aluno do conservatório.
Em 1872 sua ópera a Donzela de Pskov foi um sucesso e ele casou-se.
Em 1873 foi nomeado supervisor das bandas de música navais e vivia a fazer excursões.
Sua vida era serena.
Protegia os jovens músicos de talento, era rude, às vezes por influência da marinha.
Tornou-se rico, respeitado, dedicado à família e leal al Czer para quem fez muitas composições
Seus filhos Masha e slvichk morreram
Em 1905, durante a revolução abortiva da inteligência russa (sem entender de política) pediu aos alunos que expusessem suas queixas e deu-lhes razão.
Seu conservatório foi fechado e ele foi demitido (era feliz e não sabia)
Felizmente por pouco tempo.
Nosso herói revolucionário não se interessava pela rebeldia, mas pela justiça.
Sua última ópera: Lê Coq d’or.
Morreu aos 64 anos

Mendelssohn

Felix Mendelssohn
Começou a compor com 10 anos, era inteligente como seu avô paterno.
Sua mãe foi a primeira mestra dos filhos, sua irmã Fanny também tocava.
O pai era banqueiro e deu às crianças uma educação geral e musical.
Sendo judeu na Alemanha, deu ao filho um nome favorável e batizou-o no catolicismo, mudou a guarda do sábado para o domingo para o filho não sofrer.
Tinha uma bela casa com 7 acres de jardim e no centro do jardim um teatro e sala de concertos. Era um centro social e musical de Berlim (propriedade digna de um rei)
O pai o enviou à Inglaterra em 1829, ele tinha 20 anos, e ficou alucinado com Londres.
O povo adorava suas músicas (ele tocava melhor em Londres)
Tornou-se compositor, regente, pianista.
Conheceu a Escócia e regressou à Londres
Num acidente de carruagem machucou o joelho e ficou 2 meses de cama com muita dor
Quando se curou foi à Munich, Viena, Veneza, Bolonha, Florença, Roma.
Tinha um bom coração, era amigo.
Seu cotidiano:
de manhã _Música
à tarde _pintura
á noite bailes, onde vivia a flertar
Com relutância deixou Roma e foi à Berlim
Em 1832 fez uma sinfonia, uma abertura e uma composição vocal para a Sociedade Filarmônica de Londres.
Em 1833 foi convidado para reger no festival de Dusseldorf
Teve êxito e tornou-se diretor de todos os estabelecimentos musicais da cidade por 3 anos
Convidado a reger em Leipzig só aceitou quando teve a certeza de que nenhum outro músico se magoaria
O pai morreu e ele tornou-se amigo do generoso Schumann
Tornou-se doutor em filosofia pela universidade de Leipzig
Aos 27 anos casou-se com Cecília, bela, delicada, serena, alegre, de lindos olhos, não era brilhante nem prendada, tinha 17 anos e foi a cura para seus acessos de irritabilidade.
Transformou a orquestra de Leipzig na principal organização musical da Europa
Músicos de toda parte faziam peregrinações para conhece-lo
Felix usava um manto espanhol e caminhava de braços à linda madame Cecília
Consciente de que tinha pouco tempo de vida executou muitos projetos e composições
Era sufocado por admiradores que queriam apertar-lhe a mão
Nas audiências pediam bis até que suas forças exaurissem
Pedia desculpas e interrompia
Tocou para a Rainha Vitória e para o príncipe Alberto no palácio Buckingham_ Londres.
A rainha quis dar-lhe algo para agrada-lo, ele pediu para visitar o quarto real de brincar das crianças.
Sua irmã morreu, ele sofreu um AVC, mas recobrou-se, fez algumas composições e tocava órgão.
Antes de sua última recaída conseguiu escrever mais uma bela canção: Nachtlied
Morreu aos 39 anos.

Strauss

Johann Strauss -o rei mundial da valsa

O pai de Johann Strauss tinha somente 21 anos quando se casou com uma bela moça filha de um estalajadeiro.
Ele era romântico, mas um tanto difícil de se compreender. Passava até uma semana inteira nos cafés com sua orquestra e divertindo os amigos.
Esquecia-se de que sua esposa Ana necessitava de sua companhia e do dinheiro para manutenção da casa.
Quando Johann nasceu ele ficou encantado; mas logo se cansou da vida da casa mesmo com a presença do filhinho.
Mais tarde, quando tiveram mais filhos, ele começou a ficar fora de casa mais tempo do que no princípio.
E quando estava em casa, exigia muito silencio para que pudesse trabalhar com suas composições musicais.
Quando as crianças estavam maiores, e, naturalmente interessadas em música, ele ordenou que nenhuma delas estudasse música.
O filho que fosse apanhado tocando piano seria severamente castigado.
Quando Johann estava com cinco anos, pediu para ouvir o pai tocar.
A muito custo a mãe concordou em leva-lo às escondidas ao café onde o pai trabalhava. O menino içou fascinado. Ele nem podia falar ouvindo o talentoso pai tocar e vendo a multidão que o aplaudia.
Quando voltaram para casa, a mamãe perguntou-lhe: Você gostou?
Johann debruçou-se nos seus joelhos e chorou.
Ele adorava a bela música do pai.
O pai de Johann era um gênio.
Muitas das 182 valsas que ele escreveu são consideradas grandes valsas.
Ana ensinou ao pequeno Johann, como lhe foi possível, a música que ele tanto adorava. Finalmente arranjou-lhe em segredo um professor de violino dentre os músicos da orquestra de seu próprio pai.
Quando ele completou quinze anos, ela comprou um violino e deu-lhe de presente.
Um dia o pai chegou em casa na hora que Johann estudava. Tomou o violino do rapaz e gritou: você me desobedeceu. Ordenei-lhe que nunca aprendesse a tocar. Johann estava aterrorizado demais para poder falar.
Mamãe Strauus entrou na sala nesse momento. Arrebatou o violino das mãos do marido, e, com sua voz doce e calma, desafiou o marido pela primeira vez na presença das crianças.
Este violino é dele. Você não tem direito de atrapalhar a carreira musical de nosso filho
Papai Strauss estava furioso.
Saiu como um louco de casa e bateu a porta com violência. Ana virou o rosto para que o filho não visse as lágrimas nos olhos.
Desta vez o pai saiu para sempre. Nunca mais voltou. Deixou a família.
O jovem Johann era agora o chefe da casa. Começou a tocar num café e logo alguns músicos se apresentaram para organizar a sua própria orquestra. Muitos dos cafés não o quiseram aceitar com medo de ofender-lhe o pai.
Finalmente o dono do café Donmayer fixou uma data para ele e seus músicos serem ouvidos pela primeira vez. Foi um sucesso.
Viena pôs-se ao lado da música se Strauss. O público divertia-se com a guerra entre o pai e o filho. A multidão era tão densa na noite da abertura, que a polícia teve que prestar auxílio nas imediações do café Donmayer.
Johann foi uma sensação. Teve que tocar uma de suas valsas 17 vezes antes de executar o programa.
A mãe chorava de alegria ao ver dois amigos de seu marido carregarem Johann em triunfo ao redor da sala. O pai não veio para a abertura, nem tão pouco procurou a família ou responder a qualquer de suas cartas.
Johann nunca disse uma palavra contra o pai. Admirava-lhe o talento.
Quando o pai morreu, ele chorou sentidamente.
Porque chora? Perguntou-lhe um amigo.
Ele nunca agiu como um pai com você...
Eu choro não a perda de meu pai, mas porque Viena perdeu o seu maior músico, respondeu Johann.
Agora o jovem Johann era o rei da valsa de Viena. Grandes músicos como Brahms e Wagner maravilhavam-se de sua música.
Suas composições forma bem vendidas e ele tornou-se rico e famoso.
Quando estava com 37 anos casou-se com uma graciosa e bela moça que fora cantora. Casaram-se em silêncio. Começa agora o período das grandes composições para Johann.
Ele construiu um palácio para Henrietta.
Ela sentia que seus dias eram cheios de paz, felicidade e música.
Todos os dias eram dedicados a composições. Ele persuadiu seus dois irmãos a ajuda-lo a dirigir a orquestra para que ele tivesse mais tempo para compor.
Strauss tornou-se tão importante que sua fama correu até a América.
Em 1872 escreveram de Boston convidando Strauss para uma grande comemoração.
Ofereceram-lhe cem mil dólares. Por insistência de Henrietta, ele aceitou o convite.

Ao chegar a Boston, encontrou a cidade cheia de cartazes: a figura de um globo, Johann Strauss no alto, violino à mão, e esta inscrição: o rei mundial da música.
Executou sua música num coliseu, construído para comportar cem mil pessoas, com um placo grande bastante para centenas de músicos.
Foi um grande sucesso.
Strauss deu 14 concertos, tocando em cada um deles algumas das suas músicas.
O país ficou completamente louco por ele.
Os jornais comentavam: o povo tentava vê-lo, era preciso escolta policial para atravessar as multidões.
Pediram-lhe que fizesse uma viagem pelo país. Mas as demonstrações eram demais para Johann, e ele voltou para Viena.
Por esse tempo Johann Strauss era tão famoso que no ano de 1884, quando completava o seu quadragésimo ano de dirigente de orquestra, o povo de Viena reservou uma semana par essa comemoração. Medalhas, diplomas, presentes, vieram de toda a parte do mundo.
Músicos como Verdi e Brahms enviaram-lhe presentes; diretores, grandes vultos em todos os caminhos da vida prestaram-lhe honras.
Certa vez estando Strauss ao lado do imperador Franz Josef numa sacada do palácio, este apresentando-o à multidão, delirante, disse:
Strauss, tu também és imperador.
Johann escreveu mais ou menos 500 valsas. Vocês podem ouvi-las sempre. O Danúbio azul, sua mais famosa valsa, dizem ter tido mais saída desde a sua impressão em 1867, que qualquer outra peça musical já escrita.

Sibelius

Jean Sibelius

Johann Julius Christian

O pai era um médico bondoso mas morreu de tifo.
Tinha dois irmãos e uma irmã e foram criados pela mãe e pelas duas avós.
Jean era um tio aventureiro que foi para Havana e morreu de febre amarela.
Amava a praia.
Aos 5 anos tocava piano, mas gostava muito de violino.
Estudou para a carreira jurídica para agradar a família e entrou para a academia musical para agradar a si mesmo.
Deixou a Universidade e dedicou-se à música.
Foi um compositor patriótico.
Casou-se com a filha de um general Finlandês.
Foi professor na Academia Musical e na Escola Orquestral da Sociedade Filarmônica.
Gostava de sons vivos, e para ele cada nota tinha um matiz diferente:
Lá= azul
Do= vermelho
Fa=verde
Ré= amarelo
Via-se como um aprendiz porque a composição torna-se mais difícil e com a experiência se tornava mais exigente com o passar dos anos.

Gounod

Charles François Gounod 1818-1893

Ele não era mau menino, mas não cuidada das lições.
Escrevia em todos os cantos dos livros de latim.
Cantarolava trechos de ópera enquanto o professor ensinava aritmética.
A mãe procurou o diretor do internato e ele tranqüilizou-a dizendo que seu filho não seria músico.
Então você quer ser músico? Tome este poema e escreva uma música para ele.
Duas horas depois a partitura estava pronta e Charles cantou para o diretor que se emocionou, deu-lhe um beijo e disse: você vai ser músico.
A mãe era pianista e ensinou ao filho, mas não queria que ele fosse músico.
Era viúva de um distinto pintor, tinha dois filhos e nenhum dinheiro.
Ele ficou órfão aos 5 anos, a avó materna fora cantora e compositora, estudou harmonia e fuga
Aos 18 anos recebeu com louvor o título de Bacharel em artes
Competiu 2 vezes o prix de Rome para ganhar um curso musical gratuito na Villa Medicis, só na terceira tentativa conseguiu.
Chegou a Roma em 1840 com 21 anos
Gostava de música e pintura
Conheceu Fanny, irmã de Mendelssohn, foi seu discípulo.
Ela extasiava os alunos com sua soberana execução.

Teve prazo de 6 semanas para entregar uma encomenda de um rèquiem para o presidente da sociedade filarmônica.
Em Berlim ficou doente mas sarou no prazo necessário.
Conheceu Mendelssohn e apresentou-lhe seu requièm
Em 1834 foi à Paris ( abatido pela enfermidade)
Recebeu o cargo de organista da igreja
Entrou para a sociedade de jovens evangelistas, tinha a missão de regenerar a humanidade por meio da arte.
Voltou-se para o teatro, compôs uma ópera _ uma fracasso finaceiro
Casou-se com a filha de um dos professores do conservatório
Compôs outra ópera ( outro fracasso)
Escreveu 2 sinfonias, um oratório, foi viver no campo ( nas horas vagas lia santo agostinho)
Voltou para o teatro com uma ópera cômica que foi um sucesso
Escreveu mais uma ópera: Fausto ( aos 41 anos) tema mundano de fundo religioso para interessar a todos- sem sucesso
Voltou ao campo para permanecer incógnito, caminhava à margem do rio.
Conheceu Georgina Weldon, bela mulher que se emocionava ao vê-lo cantar.
Tornou-se sua secretária, conselheira e empresária.
Passou a ela seus direitos autorais.
Seus amigos o livraram dela, mas ela recusou-se a entregar-lhe sua última ópera.
Ele reescreveu de memória.
Ela moveu um processo contra ele para haver 30 mil libras
Acusou-o de que viveu 3 anos em Tavistock sem pagar casa nem comida, quando ele ficou doente cuidou dele e gastou com ele.
Não cumprira a promessa de contrata-la para o papel principal.
Dizia-se autora desta obra.
Ela arcou com as despesas de construção de uma sala artística de concertos em Tavistock house
Inspirou a publicação de artigos no jornal apresentando-a como aventureira.
O processo durou 2 anos minando-lhe as forças e a energia criativa.
A sra Weldon foi presa por difamar outro homem, mesmo assim ele teve de pagar 10 mil libras a ela.
Escreveu morte e vida_ sua obra- prima.
Deixou um réquiem inacabado e morreu sentado com a cabeça sobre a mesa.
A esposa disse que ele estava descansando

Schubert

Schubert 1797-1828
O sr Schubert morava na mesma casa que abrigava a escola Lichtensal.
Em 31 de janeiro de 1797 nasceu seu quarto filho que recebeu o seu nome: Franz
Quando Franz fez 3 anos, sua família se mudou para uma casa maior. A Escola já tinha 300 alunos, mas não era possível contratar mais um assistente.
Ignaz, o filho mais velho passou a ajudar o sr Schubert, logo seus irmãos Ferdinand, Karl e Franz o seguiriam.
Ignaz ensinou Franz tocar piano até que chegou o ponto de Franz precisar de um professor de verdade (Sr Holzer)
Ele fazia grandes progressos
Certo dia, Franz ficou sabendo que a escola Konvikt estava procurando um menino soprano.
Franz tinha 11 anos de idade, era baixinho, usava óculos e suas roupas eram muito velhas...Já haviam servido a todos os seus irmãos. Como gostaria de ter uma roupa nova! Mas o magro salário de seu pai não daria para satisfazer tal luxo.
Seus pais sabiam que ele ia fazer bonito diante de seus examinadores
Ele conhecia música e tinha uma linda voz.
Mas quando ele chegou para o exame, sentiu-se ridículo naquela roupa velha.
Os meninos caçoaram dele
_ Ele parece um bobo nessa roupa de moleiro
_Onde vc encontrou essa roupa? Na cesta dos pobres?
_ Ou no homem dos farrapos?
Foi terrível!
Franz colocou-se diante se seus examinadores, solfejou perfeitamente as escalas e leu as notas sem errar a música que lhe foi apresentada.
Franz foi o único escolhido para entrar no coro da escola!
Ele ganhou um uniforme escolar novinho e em poucos dias deixou sua família e partiu para a nova escola.
Na escola, Franz tiritava de frio, daria tudo por um prato de sopa bem quente, mas ele pegava folhas de papel com pentagramas e começava a compor, logo ele se esquecia do frio e da fome.
Além de cantar no coro da escola, tocava violino, encordoava violinos, acendia velas, e colocava instrumentos e partituras em seus lugares. Quando davam concertos, Franz tocava piano e, às vezes, tocavam músicas de sua composição.
O pai não queria que Franz fosse músico, mas professor.
Ele gostava de ganhar pentagramas de seus amigos para compor suas músicas.
Um dia a escola foi atingida por uma bala de canhão que os soldados de Napoleão atiraram...Houve uma explosão, a escola ficou em chamas, mas ninguém se machucou.
Poucos dias depois Franz teve que ir para casa porque sua mãe havia morrido.
Onze meses depois ele voltou para casa porque seu pai estava se casando novamente. Ele precisava de ajuda, pois cuidava da escola e dos filhos, sozinho.
Aos 15 anos sua voz começou a mudar...Ele não poderia mais ser soprano.
Franz não queria deixar a escola, não queria ser professor como seu pai.
Franz escreveu uma carta para o irmão Ferdinand pedindo dinheiro emprestado para comer (um pãozinho ou uma maçã)
Havia 8 horas e meia de jejum entre o almoço e o jantar.
A madrasta era adorável, compreendia-o e sempre que ganhava algum dinheiro extra de seu pai, guardava-o dentro de um pé de meia para depois dá-lo a Franz.
Franz foi professor 3 anos. Odiava lecionar! Era muito mais feliz como músico mesmo sabendo que seria pobre a vida inteira.
Por baixo das roupas velhas estava um menino de talento excepcional e profundos sentimentos. Morreu com 30 anos. Escreveu 9 sinfonias e 600 canções.
Os meninos e meninas não mudaram muito nos 200 anos passados.
Há ainda os que gostam de fazer pouco caso das crianças pobres. Espero que vc não seja um deles.

Provérbios 17:5

Conto a história do filho pródigo que voltou para seu pai mal vestido como um mendigo.
Deus nos ama como um pai ama seu filho.

Ou...

Pode-se contar a história de Davi, quando Samuel foi ungi-lo para ser o Rei de Israel.
Deus não olha para a nossa aparência exterior, mas para o nosso interior.
Ele quer o nosso coração
(Há pessoas que usam roupas caras e de marcas famosas, isso não é relevante)

Liszt

Franz Liszt 1811-1886

Franz era um garoto doente
Certa vez teve uma câimbra, o pai encomendou-lhe o caixão pensando que ele fosse morrer porque seu irmãozinho havia morrido da mesma doença, mas o menino recobrou a saúde.
À partir dos 7 anos o pai obrigava-o a estudar música todas as manhãs.
Franz tinha mãos pequenas e rezava todos os dias para que elas crescessem.
Quando não conseguia alcançar as notas com as mãozinhas, usava o nariz.
Chegou a pensar em fazer cortes entre os dedos com uma navalha para esticar as mãos, por sorte o pai o impediu.
Vivia entre músicas e travessuras.
O pai era pianista amador e cuidava dos rebanhos do Duque da aldeia Húngara de Doborjan.
Certo dia o Duque ia passear de carro diante da casa de Franz
O pai mandou que o menino se preparasse e se vestisse com a sua melhor roupa para apresenta-lo ao Duque.
Enquanto Franz esperava, tomou um punhado de pólvora no baú da sala, atirou-a no fogão e tocou nela com uma vareta acesa.
Houve uma grande explosão.
Franz foi atirado de pernas para o ar e ficou preto como um limpador de chaminés.
O pai correu para socorre-lo, verificou-lhe os dedos. Foi só um susto.
O garoto estava bem.
O Duque convidou-os para irem ao palácio e Franz deu um concerto. Foi um sucesso!
Franz foi encaminhado para estudar em Viena.
O pai de Franz conseguiu permissão para ausentar-se do trabalho por um ano para acompanhar o filho.
Venderam tudo o que tinham e caíram na pobreza.
Chegaram a Viena em 1821. Franz tinha 10 anos e começou a estudar com o professor Czerny.
O piano era o centro de sua vida e o seu único brinquedo.
Viviam num humilde alojamento e a comida era insuficiente.
Franz não tinha tempo para brincar, só ensaiava para seus concertos.
Um dia no ensaio com os músicos, deu uma cambalhota e levou a maior bronca do pai porque poderia torcer seus dedos e nunca mais poder tocar.
Czerny recomendou que ele estudasse num conservatório porque ele era o quarto melhor pianista do mundo (Moscheles, Hummel, Mendelson eram os únicos à sua frente).
Mas o conservatório não aceitava alunos que não fossem franceses.
Um dia foi tocar no palácio da princesa Berry.
Os filhos da princesa estavam brincando com um enorme pierrot.
A princesa quis dar-lhe um presente e Franz quis ganhar o Pierrot.
Em outra ocasião Franz foi tocar no palácio do rei Jorge IV
Tocou até tarde e tiveram que dormir no palácio. Quanta honra!
Com tanto trabalho o menino adoeceu e precisou tirar férias.
Foi à paria, não brincava com os outros meninos, não sabia o que dizer a eles.
Em 1827 o pai de Franz teve febre e morreu
Franz casou-se com a condessa Dágoult.
Tiveram 3 filhos: Daniel, Blandine e Cósima ( que casou-se com o músico Wagner.
Franz viajava muito e quase não via os filhos
No dia do casamento de sua neta Daniela teve uma dor aguda no peito, ficou doente de pneumonia e faleceu apertando as mãos de Cósima.

Haydn

Franz Joseph Haydn 1732-1809

O pai era construtor de carros
A mãe era cozinheira
No primeiro casamento teve 12 filhos, 6 morreramNo segundo casamento teve 5 filhos, todos morreram.
Desde pequeno Haydn adorava música
Todas as noites, seu pai, Mathias, tocava harpa.
Joseph sentava em seu banquinho e segurava dois pedaços de madeira, como se fosse um violino. Era seu violino de mentira.
Um dia o primo de Mathias veio visita-lo.
Ele se chamava Frank, era professor de música e também fazia arranjos musicais para a igreja de sua cidade.
Frank tocava violino e Joseph gostava de ouvir.
Frank pediu a Mathias que deixasse Joseph morar com ele para ter aulas de técnica vocal e par estudar música .
Os pais deixaram, e Frank foi alegremente para Hainburg.
Joseph tinha que estudar em livros, aprender a cantar com os outros meninos do coro da escola de Frank, além de aprender violino e cravo.
Ele mesmo tinha que se manter asseado, não tinha mais a mãe para cuidar de suas roupas, por mais que se esforçasse volta e meia sujava as roupas, ele odiava isso.
Ele não ganhava muita comida, e quase sempre estava com fome.
Mas quando cantava com os outros meninos, usando sua linda peruca de menino cantor, ele se esquecia de tudo.
Um dia Herr Reutter, veio até a escola de Franck.
Ele procurava um menino que pudesse cantar no coro da Catedral.
Todos os meninos cantaram para ele.
Joseph foi o escolhido, assim que completasse 8 anos deveria cantar no coro da Catedral de Santo Estevão, em Viena.
Joseph nunca tinha visto algo tão magnífico como a catedral de Santo Estevão. Mas lá ele teve de estudar ainda mais. Sua voz era tão boa que logo estava cantando todas as partes do solo. Algumas vezes, depois de cantar na igreja, os garotos saiam pelas ruas da cidade no caminho para a escola. O padeiro Hermann brincava com eles.
_ Você cantou muito bem hoje, Joseph. Venha até aqui e prove um de meus pãezinhos recheados!
Naqueles dias Joseph já compunha suas próprias melodias. Precisava escrevê-las, mas não sabia como.
Por isso enquanto os outros garotos brincavam, Joseph estudava sozinho.
Um dia a Imperatriz Maria Thereza convidou-os para cantar em seu palácio.
Eles foram cantar e depois de cantar saíram para um passeio pelos jardins do palácio.
Logo encontraram algumas escadas que estavam sendo usadas pelos pedreiros reais.
Eles resolveram subir as escadas
_ Venham já para baixo!_ gritou a imperatriz.
_ Nunca mais repitam isso, é muito perigoso.
E os meninos desceram envergonhados.
Uma semana depois os meninos voltaram ao palácio para cantar.
Após cantarem, Joseph deparou-se novamente com as escadas e convidou os colegas para subirem novamente.
Mas ele subiu sozinho, ninguém se atreveu.
Herr Reutter ficou muito bravo, castigou-o e disse que não o ajudaria mais a escrever música, pois já tinha trabalho suficiente escrevendo músicas para a família real.
Aflito, Joseph escreveu para seus pais pedindo dinheiro para comprar livros.
Eles ficaram uma semana sem comer para economizar dinheiro para comprar os livros para Joseph.
À noite, enquanto os outros meninos dormiam, Joseph estudava.
Depois de algum tempo a voz de Joseph mudou.
Seu irmão Michael fazia os solos em seu lugar, Joseph ficava entediado.
Pegou uma tesoura e cortou o rabicho da peruca do menino que estava a sua frente no coro.
Herr Reutter ficou muito nervoso, deu-lhe uma surra e expulsou-o do coro.
Em questão de minutos, Joseph se encontrava só, sem dinheiro e faminto nas ruas de Viena.
Fazia um frio de doer, e estava ficando escuro. Ele não sabia o que fazer.
Foi aí que seu amigo Spangler o encontrou.
Joseph contou seu problema ao amigo.
O sr Spangler o acolheu em sua casa.

Algumas pessoas pensam que Deus se parece com Herr Reutter, que nos castiga rigorosamente quando erramos, enviando-nos ao mundo gelado para sofrer as conseqüências de nosso pecado.
Deus, porém, é mais semelhante a Spangler, um Amigo que vem ao nosso encontro na angústia e nos convida para irmos para Sua casa, cercando-nos com o calor do seu amor

O QUE VEM A MIM, DE MODO NENHUM O LANÇAREI FORA JOÃO 6:37

(Contar a história de Jacó, que enganou seu pai e seu irmão e teve de fugir...mesmo assim Deus estava com ele se revelou a ele num sonho. O sonho da escada com anjos que subiam e desciam e Deus dizendo que estaria com ele)

Eduard Grieg

Eduard Grieg

“Que cheiro delicioso!” disse o pequeno Edvard Grieg ao seu avô Hagerup enquanto passavam numa das docas de Bergen, Noruega.
“Impossível!” Exclamou rindo o vovô franzindo o nariz ao cheiro forte de peixe
“Mas eu gosto desse cheiro, vovô!”
Persistiu o menino procurando com o narizinho no ar, o cheiro que vinha dos barcos de pesca.
Rindo ainda do gosto do pequeno sobre o cheiro do peixe, o velho tomou-o pela mão, e continuaram vagando pelas docas.
Vovô Hagerup enchia a mente do menino com histórias e lendas da Noruega.
Quando os dois chegaram em casa, ouviram a mamãe tocando uma linda sonata de Mozart.
Vovò Hagerup sorriu. Ela gostava de ouvir sua querida e talentosa filha tocar.
“Ela é muito enérgica com o estudo”, disse Edvard, que estudava música com a mamãe.
“Sim, por certo”, concordou o vovô. È por isso que ela toca bem! É uma grande musicista!”

Edvard observou: “ Ela sempre diz: energia é o principal”.
Logo chegou o sr Grieg. Vovô Hagerup observou-o cumprimentando a esposa e seus 4 filhos.
“ Òtimo, ótimo! Disse vovô consigo mesmo.
Ele planejou o casamento de sua filha com o filho de um velho amigo seu, o escocês Alexander Grieg.
Agora, ao ver a filha tão feliz no seu lar, com sua música, seus afazeres domésticos, seu esposo e seus filhos, achava que foi um casamento acertado.
Edvard Grieg gostava de música e detestava os trabalhos escolares.
Os professores na escola não tinham paciência com o menino que escrevia música quando precisava escrever uma composição.
Quando ele estava com quase 6 anos, começou seus estudos de música com sua enérgica mas carinhosa mãe.
Quando Edvard estava com dez anos, os Grieg mudaram-se para um lindo lugar em Landau.
Aqui entre as montanhas, rios e árvores, Edvard aprendeu amar o campo, como aprendera antes a amar os mercados de peixe em Bergen.
Os detestados dias de escola chegaram a um fim quando Edvard completou 15 anos; então começou a trabalhar com ardor em suas músicas.
Um dia enquanto Edvard exercitava música, um homem alto e loiro, galopando um cavalo branco chegou a sua casa. Era Olé Bull, o maior violinista da Noruega, que chegava da América. Os Grieg receberam orgulhosamente o grande músico, e ouviram com atenção por horas as suas aventuras nos estados unidos.
Edvard parecia boquiaberto. Depois de algum tempo o grande homem quis ouvir Edvard tocar piano
O menino estava tremendo de emoção, tocou uma de suas composições.
O grande homem estava perplexo e disse:
Meu menino, você será um musicista que fará o orgulho da Noruega.
Daí por diante, a família resolveu mandar Edvard para Leipzig para o conservatório onde Mendelssohn o encontrou.
Em Leipzig, Edvard trabalhou como nunca havia trabalhado antes.
Levantava-se antes do sol nascer, estudava no conservatório a manhã toda, tomava um lanche, tinha aulas a tarde toda, e trabalhava novamente até a meia-noite.
Ele fez progressos maravilhosos na música; mas o trabalho excessivo deixou-o tão doente que a mamãe Grieg veio para cuidar dele.
Levou muitas semanas para ele estar em condições de voltar para casa
Durante todo o verão ele sentava-se ao sol ou fazia passeios ao ar livre
Porém raramente estava ele sem um lápis rabiscando melodias.
No outono, ele já havia recuperado as forças, por isso voltou para Leipzig.
Passou mais 3 anos em Leipzig e graduou-se com as mais altas honras.
Quando regressou ao lar, deu um concerto em Bergen, para poder adquirir os trabalhos publicados de Beethoven e Mozart cujas obras ele havia estudado.
O preguiçoso escolar tornou-se um árduo trabalhador que quase não tinha tempo de comer e dormir
Ele queria aprender mais.
Ele queria estudar com Herr Gade em Dinamarca.
Finalmente resolveu economizar dinheiro para isso.
Edvard gostava das músicas folclóricas que o seu povo vinha cantando por gerações.
Ele queria aprender a escrever músicas que expressassem os seus profundos sentimentos de amor pela sua pátria.
Não conseguia realizar esse desejo de um modo satisfatório para ele.
Em Copenhagem ele estudou com Herr Gade; lá encontrou a bela Nina Hagerup, sua prima.
Ela tinha uma voz maravilhosa e ele tocava para ela cantar.
Daí por diante, Edvard escreveu todas as suas canções dedicadas à Nina ( mais ou menos 150 delas).
Quando Edvard alcançou a posição de líder da sinfonia em Cristiana, Noruega, ele mandou buscar Nina e assim deram o primeiro concerto.
Foi um grande sucesso.
Agora que Edvard tinha uma posição remunerada, ele pediu Nina em casamento.
Ela aceitou sua proposta não obstante as objeções de seus pais.
Deram concertos juntos na Noruega, Inglaterra, e em muitos países da Europa.
Dessa época em diante Edvard começou a colher alguns resultados do seu árduo trabalho. Escreveu a música para a história de Peer Gynt, uma história muito popular.
Sua música tinha uma grande procura. A fiel e encantadora Nina usava todo o seu tempo para a felicidade dele.
Quando ele era ainda moço, o governo norueguês garantiu-lhe um salário anual de maneira que ele pudesse dispor de todo o seu tempo para compor.
Edvard e Nina compraram uma casinha nas montanhas.Ele tinha uma cabine de madeira sobre um penhasco, uma cabine bastante grande para o seu piano e uma lareira.
Ali ele escreveu muitas de suas composições que foram espalhadas pelo mundo todo.
Edvard Grieg foi feliz.
Não teve que lutar contra a sua família nem contra a miséria. Seus próprios conterrâneos o respeitavam e o admiravam.
Sua música teve grande acolhimento enquanto ele era ainda vivo.
Sua querida Nina foi companheira e ajudadora até o fim de sua vida.
Ele é o maior compositor Norueguês.

Debussy

Claude Achille Debussy 1862-1918

Aos 7 anos era reservado, quieto, meditativo, nunca brincava com as demais crianças.
Aos 14 já ganhava seu próprio sustento dando aulas de piano
Não teve infância nem estudos regulares
Sua mãe não se incomodava com os filhos e seu pai vivia atarefado com os negócios da loja de louças
Uma tia paterna gostava dele e ensinou-lhe as primeiras letras e as primeiras notas.
Aos 11 anos matriculou-o num conservatório.
Todo dinheiro que ganhava era obrigatoriamente entregue ao pai.
Um dia a mãe surpreendeu-o numa pastelaria comendo bolo, foi arrastado para casa e levou uma surra enorme.
O pai vendeu a loja de louças e conseguiu um emprego.
O filho passou a ganhar menos e era maltratad em casa.
Conheceu madame Nadyeshda Von Meck que tornou-se sua benfeitora, mandou-o a Moscou onde ele começou a se acostumar com a música e com os músicos russos.
Foi`a Paris e candidatou-se ao Prix de Rome, conseguiu uma bolsa de estudos mas antes de concluir os estudos voltou para a França.
Casou-se com Rosalie e dava aulas de piano para prover seu sustento, mas ficava impaciente com a perda de tempo.
À noite compunha músicas, cantarolava uma melodia e depois escrevia.
Aos sábados à noite reunia os amigos ilustres músicos em sua casa para trocar idéias
Escrevia artigos sobre música para revistas
Foi aclamado o pai da nova música, um pai pobre e desamparado.
Não esperava fama em vida, não fazia propaganda da própria música.
Não entendia de transações comerciais, direitos autorais, adiantamentos e contratos
Desdenhava o materialismo do mundo e evitava a maioria dos homens de negócios.
Atacado de câncer, escondeu dos amigos a doença para não incomoda-los com seus problemas.
Submeteu-se a 2 cirurgias, parecia um cadáver ambulante.Por ocasião da guerra da Alemanha contra a França disse que os alemães poderiam destruir vidas francesas, mas não poderiam matar o pensamento francês, e temia o resultado da paz que viria após a guerra.

Chopin

Frederic François Chopin 1809-1849 ( tuberculose)

Quarto filho de um francês e uma polonesa
( tinha 3 irmãs)
Desde muito cedo demonstrou talento para a música
Era hábil para imitar os outros, mas de uma frágil saúde, vivia doente dos pulmões, mesmo tomando todos os cuidados.
Por ocasião da guerra exilou-se. Na despedida os amigos lhe deram um punhado de terra polonesa.
Foi para Viena e soube que sua terra havia sofrido uma tormenta pelos russos, ficou muito aflito.
Foi a Paris e arrebatou-os com sua música e poesia
Tornou-se amigo de Liszt, mas temia as multidões. Começou a prosperar com seus concertos e aulas de música.
Instalou-se num luxuoso apartamento, submetia suas composições ao julgamento das crianças ( gostava de crianças e mulheres)
Com menos de 30 anos escrevia exclusivamente para piano e cuspia sangue.
Conheceu a escritora Aurora Dudevant que se apaixonou por ele e por sua música, seu nome artístico, Jorge Sand. Tinha 34 anos e dois filhos.
Transferiu-se para uma vila para cuidar de Chopin, as autoridades médicas o expulsaram de lá e exigiram que empapelasse a casa por sua conta. Tiveram que recolher-se próximo a um mosteiro.
Ali vivia sepultado em sua própria música tocando piano, lembrando sua terra ( Polônia).
Tocava músicas tristes para uma terra condenada ao sofrimento.
Voltaram para a França, aurora cansou-se: a música e a tosse dele a enlouqueciam.
Viveu 9 anos com Chopin, os filhos cresciam e ela envelhecia
Chopin vestia-se como um cadáver e seu perfume cheirava a flores
Por fim ela o abandonou e dois anos após ele morreu.

Brahms

Johannes Brahms 1833-1897

O pai tocava trompa na banda de música da guarda nacional de Hamburgo ( era bem humorado)
A mãe era 17 anos mais velha, coxeava, mas era hábil cozinheira e costureira.
Solteirona de 41 anos, aceitou um jovem músico como hóspede em sua casa e persuadiu-o a casar-se com ela em uma semana.
Fez um pudim que o conquistou.
Frau Christiana Brahms conservava satisfeito o inquieto marido com seus pastéis de frutas e tiveram 2 filhos.
O pai era dão ao vinho, a mãe e os filhos às gemadas: 12 gemas, 4 limões, 1 libra de açúcar, 1 garrafa de rum
Vendo que o filho tinha talento para música, o pai colocou-o para estudar piano, era uma criança prodígio.
Conseguiu emprego como pianista de bar mas não gostava do ambiente.
Escreveu algumas composições e levou a seu amigo Joachim que o apresentou a Schumann ( 20 anos)
Brahms tocou para Schumann ( 44 anos)
Ele chamou Clara e lágrimas escorriam de seus olhos
Schumann apresentou Brahms aos melhores círculos musicais e ele tornou-se freqüentador da casa.
Apaixonou-se por Clara que tinha idade para ser sua mãe.
Schumann ficou doente, foi internado num hospício e nunca mais saiu de lá.
Brahms o visitou.
Schumann e ele falavam do amor mútuo à música e à família.
Aos 21 anos Brahms e Clara passeavam às margens do Reno.
Tinha 6 filhos e esperava outro.
Afastou-se de Clara e conheceu Agathe.
Tocava AGADCE ( notação alemã) em homenagem a ela, mas não queria se prender a casamento.
Tornou-se famoso e passou a dirigir um coro feminino em Hamburgo ( com pazer).
Em 1862 visitou Viena, onde se tornou diretor da sociedade coral Vienense.
Continuava amigo de suas ex-namoradas.
Sua mãe faleceu, seu pai derramou lágrimas e disse ao filho que se casaria novamente com uma mulher feia de 41 anos e boa cozinheira. ( repetiu a história).
Brahms compôs um réquiem em homenagem à mãe e na audição do réquiem, Clara e sua filha Julie, seu pai e o seu amigo Joachim estavam presentes.
Aos 40 anos fixou-se num apartamento em Viena.
Deixou a barba crescer para esconder o colarinho aberto pois raramente usava gravata.
Camponês de aspecto desleixado e grosseiro com suas gargalhadas grosseiras, usava um chapéu estragado que parecia ter saído do cinzeiro.
Nas cerimônias rigorosas usava camisas de flanela sem mangas e as meias mais elegantes ( nehuma)
Tinha um remendo no assento das calças e nos cotovelos do paletó.
Raramente trocava de roupa.
Jogava-a dentro da mala quando ia viajar e em casa deixava-a espalhada.

Os amigos lhe deram uma calça com comprimento adequado, ele as cortou acima dos sapatos (uma perna mais comprida)
Gostava de comer, tinha um andar engraçado: passos pesados e miúdos, envolto num grande xale xadrez preso ao pescoço com alfinete.
Para entrar em sua casa, passava-se por um corredor sujo, atravessava-se a cozinha e o quarto para se chegar à sala
Todas as cadeiras estavam cobertas de livros e folhas de músicas.
Num canto havia um poltrona que ele insistia com os novos amigos que a experimentassem. No momento em que eles se assentavam a poltrona virava e deixava-os de pernas para o ar.
Gostava de fazer isso principalmente com as senhoras.
A universidade de Cambridge ofereceu-lhe o grau de doutor em reconhecimento à sua música.
Ele enviou seus agradecimentos num cartão postal amarrotado.
Ele mesmo fazia suas compras e pechinchava.
Apreciava um enorme prato de arenque no jantar.
Economizava dinheiro
Sua primeira sinfonia é considerada a seqüência da nona sinfonia de Beethoven.
Via com presteza os defeitos alheios
Num brinde a compositores vivos, resolveu brindar a um compositor morto: HILLER ( seu colega ali presente).
Ao ir embora pediu desculpas se havia se esquecido de insultar alguém.
A desordem ambiental e desleixo pessoal, a preguiça, eram resultado de uma vida mental intensa
Planejou a primeira sinfonia por 20 anos
Os vizinhos o evitavam, o mundo o adorava.
Como nacionalista seu lema era Frei Aber Froh ( livre mas alegre) F-A-F formavam o tema inicial de suas músicas
Suas ex-namoradas morreram
Quando Clara morreu, viajou 2 dias para atirar um pouco de terra sobre o túmulo, tomou trem errado para voltar.
O vigoroso andarilho comedor, de músculos de aço, aos 64 anos fazia exercícios, mas teve câncer.
Estava velho e tremulo.
Não teve tempo de expressar-se o quanto queria.

Beethoven

Bethoven 1770- 1827

Músicas de sua autoria: Pour elise ( a música do caminhão do gás)
A nona sinfonia ( ele compôs depois de ficar surdo.)
Aqui está uma linda frase da versão original: “Sede abraçados pelo amor, milhões! Aí vai um beijo para o mundo inteiro”

1-Em 1774, Beethoven era um menino de 4 anos de idade, que vivia despenteado e com as mãos sujas.
Ludwig morava com seus pais e seus dois irmãos, Kaspar e Nikola, em cima da casa do padeiro.
2-Ludwig freqüentava a mesma escola que seus irmãos, que eram ótimos alunos.
Mas Ludwig odiava as aulas. Em francês, italiano, latim, suas notas eram péssimas, e em matemática as coisas não eram melhores. Para fazer uma multiplicação de 3x4 ele tinha que somar 3 vezes o número 4.
Entretanto, quando se tratava de música, ninguém era melhor do que ele.
Ludwig era tão pequeno quando começou a aprender a tocar piano que tinha que ficar em pé para alcançar o teclado.
3-Ele também aprendeu a tocar violino.
Algumas vezes, quando seu pai estava ocupado com visitas, Ludwig se dirigia sorrateiramente ao piano e tocava alguns acordes.
_ Que barulho é esse? Vá embora ou puxo suas orelhas!
Mas até seu pai mal-humorado tinha que admitir que Ludwig fazia progressos em suas aulas de música.
Aprendeu a tocar viola e órgão e foi um músico muito melhor do que seu pai.
4-Aos 7 anos deu seu primeiro concerto, ele sabia que Mozart havia levado seu brilhante filho em um turnê pela Europa.
As notícias diziam que Ludwig só tinha 6 anos. Johann havia mentido a idade do filho para que todos pensassem que Ludwig era tão genial quanto Mozart.
5-Quando Johann ia cantar à noite, engolia um ovo e comia 2 ameixas para ficar com a voz mais brilhante.
Conforme foi crescendo, Ludwig percebeu que quase todas as pessoas que conhecia trabalhavam para o arcebispo de colônia.
A vida no palácio do Arcebispo era muito luxuosa, ele era um dos poucos eleitores que escolheram o imperador após a morte do antigo imperador.
6-O eleitor tinha sua própria orquestra. O avô de Ludwig havia sido mestre-de-capela e chefe dos músicos da corte do Eleitor.
Ludwig sonhava ser como seu avô.
Aos dez anos se tornou assistente do organista do eleitor.
Em 1784, um novo Eleitor chegou a Bonn. Era o Arquiduque Maximiliano, irmão do Imperador. Era um homem que adorava a boa música.
7-Ludwig foi contratado para ser o músico da corte.Ele não era mais um menino despenteado! Ele tinha que estar sempre limpo e arrumado.
8-Aos 16 anos foi para Viena estudar com Mozart.
Mozart o convidou para tocar, ele tocou, seus dedos pareciam voar sobre o teclado, ele estava inspirado. Transformou a melodia numa obra de arte.
Mozart, fascinado dirigiu-se a sala ao lado e disse:
9- Vocês acabaram de ouvir Ludwig van Beethoven, algum dia todo mundo falará dele.

Certo dia, Beethoven estava passeando pelos campos dos Alpes Austríacos e disse: essa é a fonte de minha música.
O rapaz que o acompanhava disse: O pastor que cuida das ovelhas e toca flauta também?
O pastor estava tocando flauta a 10 metros de distância.
Beethoven não ouvia.
Os médicos deram-lhe pílulas e poções, mas nada adiantou. Ele ficou triste, mas não permitiu que a enfermidade o vencesse.
Continuou compondo porque podia produzir música com a mente e não apenas com os ouvidos.
Ele compôs uma de suas mais lindas melodias - a nona sinfonia.
Você pode transformar sua tragédia em beleza. Nunca desanime.

Salmo 42:11

Muitas vezes acontecem coisas tristes em nossa vida...de graça...
Mas devemos confiar em Deus porque ele está dirigindo a nossa vida
Contar a história de José, do que seu irmãos fizeram contra ele, vendendo-o como escravo.
José ficou longe de seu pai e de seus irmãos que ele amava tanto.
José deve ter chorado muitas vezes de saudades...
Mas havia uma pessoa que José amava muito mais.
José amava muito mais a Deus do que qualquer outra pessoa.
Deus estava com José e o fazia prosperar.
Ele trabalhava com esmero na casa do Potifar, era o mordomo do Potifar.
O Portifar confiava tudo nas mãos de José.
Mesmo sendo preso injustamente, ele não desanimou, o carcereiro confiava nele.
Seus companheiros de prisão tiveram sonhos e ele os interpretou corretamente.
O Rei teve um sonho e José foi chamado para interpretar.
José foi reconhecido como um homem de Deus e foi colocado como Governador do Egito.
Mesmo que as coisas não saiam da maneira que esperamos que elas aconteçam, Deus está no comando de tudo.