30/12/09
musicalização infantil
A musicalização é um processo de construção do conhecimento musical, que tem como objetivo como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, estimulando e contribuindo para a formação global do indivíduo. A música como forma de expressão e linguagem, deve interagir com outras formas artísticas, como pintura, escultura, teatro e dança. A educação musical deve ser inter e multidisciplinar, assim como as técnicas pedagógicas, adaptadas a cada realidade, pois estamos na era da globalização e da multimídia, sem contudo esquecermos do conteúdo humano e social da música."
Musicalização
Sentados em círculo ouvimos a música 27 do CD de olhos fechados
Preparação:
1-Esfregar as mãos
2-Separa-las
3-Colocar os cotovelos nos joelhos
4-Colocar as mãos nos olhos
(Ouvir)
.Vamos ouvir mais uma vez imitando uma folha que balança com o vento.
(Dar duas folhas para cada criança)
. Vamos nos movimentar, quando a música parar, virar estátua.
.Vamos nos movimentar, quando a música parar, a folha deve cair suavemente.
(Com bambolês)
.Vamos nos movimentar, quando a música parar, todos ficam dentro do bambolê.
Fazer o contrário:
Quando a música parar, todos saem do bambolê.
(Com chocalhos)
Vamos nos movimentar, quando a música parar, sair do bambolê e balançar o chocalho.
Aula utilizando flauta de êmbolo
1- Acompanhar com os braços os graves e agudos
2- Fazer o movimento com o palhacinho.
3- Trabalhar a afetividade (até 8 anos), com o beijo do palhacinho.
4- Você quer? Onde quer?
5- Movimento corporal com estímulo sonoro
6- Registro sonoro ou melódico (ditado)
As notas musicais
Cada aluno corresponde a uma nota musical
O professor indica o aluno que vai levantar os braços e dizer o nome da nota que ela representa
Fazer exercícios (inclusive repetindo notas)
Versos da música: uma escalinha...
Cantar a música
Planejamento para aula de musicalização:
1- Vivência corporal
2- Canção
3- Trabalhar ritmo
4- Trabalho melódico: grave, agudo, médio.
5- Prática instrumental: conhecer e dominar a percussão (sucata)
No pulso da música eu vou andar
No pulso da música eu vou encostar...
Tati Ta
Jogo com copo de café
A aula deve ser mesclada de concentração e descontração (sentar/ levantar)
Madalena Freire (observação, registro, reflexão)
Ouvir a música: passeio de trenó (Leopold Mozart)
Contar o que acontece na música definindo os sons “carruagens, reis, rainhas, Rússia”.
Dramatizar: sentado tocando violino, susto ao relincho do cabalo, guizos nas mãos.
Em pé, patinando, agachado, guizo com “estremelique” de todo o corpo.
Observe quantas vezes toca cada instrumento (para os mais velhos).
Carimbo:
Em roda, falar com gestos:
D. Maria que dança é esta que a gente dança só (roda)
D. Maria que dança é esta (roda) é carimbó, é carimbo.
Braços pra cima, braços pra baixo,
Agora eu já sei como é que é (bis)
Só falta bater as mãos,
Batendo também os pés (bis)
Tati... ta... (em forma de bolas) pausa... (Zé carioca) parece um raio.
Eles cresceram...( apresentar as figuras em hastes).
Distribuir palitos para eles escreverem.
Falar acompanhado pelas palmas
Marcha, marcha, companheiro
Vivência corporal
Ritmo
Exploração do espaço
Atividade rítmica com precisão:
PA-TCHA-BUM-TOC
e...PA (pandeiro) palma
depois no chão:
PA PA PA PA
e...TCHA (platinela) onda do mar, bater nas coxas
TCHA TCHA TCHA TCHA
e...BUM (tambor) pés
BUM BUM BUM BUM
e...TOC ( bater na porta)
TOC TOC TOC TOC
Misturar todos, o foco é o ritmo.
Instrumental
Toc- reco-reco.
Tcha- platinela.
Bum- tambor.
Toc– cocos.
Pa– pandeiros.
ATIVIDADE RÍTMICA
Usar 3 cartões:
PA TCHA TCHA
Palma, onda, onda (treinar)
Só falando: pa tcha tcha
Só batido
Fazer este ritmo com a música: Terezinha de Jesus ou La cucaracha
Usando instrumentos:
PA (reco-reco ou clavas)
TCHA (pandeiros)
Foco: instrumental/ precisão rítmica/ vivência corporal (palmas, gestos de ondas do mar)/ executar com instrumentos, percutir no tempo certo.
Atividade para relaxamento:
Ao som, chacoalhar o corpo.
Percepção auditiva e melódica (graves e agudos com cartelas de figuras).
Usar peças, formas e cores diferentes.
Seqüência de sons graves e agudos - ditado melódico.
Brincar com as peças.
Música portuguesa
Indo eu, indo eu,
A caminho de Viseu,
Encontrei bela morena (cruzar as pernas)
Ai, Jesus que lá vou eu (mãos no rosto).
(Exercitar esta parte)
Ora trus, trus, trus (bater as mãos nas mãos do colega da frente).
Ora trás, trás, trás (bater as mãos no colega de trás).
Ora chega, chega, chega (dar 3 pulinhos).
Ora arreda lá pra trás (dar um passo para trás).
Pilares da musicalização:
Ritmo/ vivência corporal/ canção/ instrumento: foco: vivência corporal/ lógica da dança/ orientação espacial/ Equilíbrio/ Freio inibitório/ lateralidade/ prontidão
Música: o jacaré
História/ canção/ dramatização/ sincronia rítmica
Música para ouvir: o carnaval dos animais, animais de orelhas pontiagudas
Melódico/ percepção auditiva/ parâmetros sonoros/ grave e agudo
A dança circular foi trazida em 1976
Não gera competitividade/ usada para agradecer/ para celebrar/ para posicionar.
O Eco (história)
Músicas: Borboleta da floresta e
Oh! Happy day.
Um, dois, três,
(bater palmas)
Barra manteiga
(bater as mãos nas mãos dos amigos que estiverem ao lado)
Bato junto com você
(pular e dar meia volta, ficando de costas) 1,2,3,4,5,6,7,8 (bater palmas)
Pilares:
Equilíbrio
Orientação espacial
Mudança de ritmo
Movimentos para cima e para baixo (mãos de foca)
Trula birula
Fricção batida das mãos
Forte/fraco
Alto/baixo
sorri/chora
dorme/acorda
Esta música trabalha opostos, extremos, atenção, olhar o gestual do professor,
olhar o facial
Música 24 do cd acquário- o carnaval dos animais
Motivação, concentração, estímulo visual, movimento, olhar
Ouvir a música de olhos fechados
Esquentar as mãos friccionando
1-cotovelos nos joelhos
2- abrir as mãos com os polegares para fora
3- tapar os olhos
Ouvir a música de olhos abertos
Com tiras de papel crepon ou TNT
As tiras são colocadas no centro do círculo
Depois são enroladas e colocadas de volta
Levantar os braços, alternadamente,
continuar com flexão dos joelhos.
Abrir os braços, andando nas pontas dos pés, movimentando as mãos (chacoalhando, vibrando)
Tentar jogar a fita para cima
Jogo chama-carta
Ta Tati Tatutito
Silêncio ( texto sobre ruído)
Enquanto o texto era lido, os grupos faziam ruídos
Batiam palmas, batiam os pés, vaiavam...
Pila, pila, pila, (Bater palmas com colega)
Pilão (bater no peito)
Milho debulhado, (bater a mão direita na mão direita do colega)
Arroz com macarrão (palavras terminadas com ão- bater no peito)
Rei, capitão, soldado, ladrão
Criança bonita do meu coração
Fazer o exercício devagar e rápido
O Menino Barnabé
Contar a história do menino Barnabé que quebrou a perna (cantar a música e imitá-lo) se deslocando devagar, mancando pq ele quebrou a perna.
Saiu do hospital, cantar rápido...
Cantar e tocar instrumentos
Andante = tambor
Lento= clava
Presto= guizo
Ditado rítmico
Tati ta pausa
Ta/ta/ ta /pausa
0-0-0-_
4 Copinhos de café descartáveis
4 botões
La Cucaracha
Número 12
Vivência corporal
Ritmo ternário
Ouvimos a música de príncipes e princesas de olhos fechados
(Dança alemã de Tchaikovsky) número 15
Bola de jornal
A bolinha quer se movimentar (sobe e desce)
Depois troca de mão
Melódico
Grave e agudo com carrinho fazendo movimento ascendente e descendente
A cor do som
Música escravos de Jó
Som grave- papel vermelho
Som agudo- papel azul
Objetivos:
concentração
Equilíbrio
Socialização
Interação
Prontidão
Memória
Alfabetizar com frases conhecidas:
Passou, passou, passou um avião...
E nele estava escrito que o Brasil é campeão
Bota a mão na cabeça, ô, ô...
A Arte de entregar os instrumentos nas mãos dos alunos:
Fechem os olhos
Fiquem em silêncio
O bebê está dormindo
Ele não pode acordar
Faça um bercinho para segurar o bebê
Olho no olho para entregar os instrumentos
“ vamos fazer silêncio, o bebê não pode acordar”
se ele chorar ele vai com a mamãe dele...
Cantar: Atirei o pau no gato
Bater palmas em todas as sílabas
Bater palmas nas sílabas repetidas
Não bater palmas nas sílabas repetidas
Tocar a música sem cantar, usando só o instrumento.
Arte de sentar:
Como mocinha de pernas cruzadas
Como hominho com as pernas cruzadas em 4
Como quem lê gibi no banheiro
Como músico
Importância do movimento para o auto-conhecimento
Jogo do espelho
No pulso da música eu vou andar
No pulso da música eu vou encostar
* estátua
Explorar o eu (meu corpo): mão na cabeça: um, dois, três...tchutchuru
Mão no ombro
Mão na barriga
Mão no joelho
Mão no pé
Etc
Explorar o eu e o colega: cabelo com cabelo
Pé com pé
Joelho com joelho
Etc
Explorar o ambiente ou espaço: parede, lousa, cadeira, porta
Etc
Construção da imagem corporal e esquema corporal
Chamada cantada em terças
Boa tarde fulano
Boa tarde professora
Flauta de embola: agudo e grave
Mãos para cima e para baixo de acordo com a flauta
Fazer roda, soltar as mãos e permanecer no lugar
Ditado musical com a flauta de embolo
1.
2.
3.
o aluno registra o movimento do som
Grave/agudo
Imitar leão e passarinho
Rápido e devagar
Música do leão ou João caçador
Mostrar o personagem para a criança tocar
Maria bochecha
Contar a história
Passar a mão na bochecha
Contar 1,2,3,4 mostrar cartaz de círculos da bochecha
Cartaz dos bichinhos
Entregar castanhola como se fosse um bebezinho
Tocar castanhola no momento de bochechar
Trabalhar as notas musicais
Em seqüência linear ( com início e fim na mesma nota)
Em seqüência circular
Localização das notas nas linhas e nos espaços
Com sulfite construir a pauta
Linha por linha
Explorar cada linha com ovinhos e localizar através de palavras
Música do pastorzinho
Ao mostrar vermelho, parar de cantar
Ao mostrar verde, continuar cantando
Sequência dos nomes de figuras
Duração
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa
Semifusa
Falar a seqüência várias vezes
Depois cada aluno fala a seqüência
Desenhar as figuras
Ta
Tati
Tatutito
As 4 semicolcheias ficam presas com 2 fios de varal para não cair
Para reforçar...
BATE A DIREITA
BATE A ESQUERDA
BATE AS DUAS
COXA, BUM
COXA, PALMA
COXA, PALMA
BATE A DIREITA
BATE A ESQUERDA
BATE AS DUAS
TCHAU
PERCEPÇÃO GRAVE MÉDIO AGUDO
Deslocamento com estátua graves e agudos
A professora toca uma música e pára
Se fizer um som grave, os alunos se abaixam
Se fizer um som agudo, elevam os braços
Exercícios com sons: grave, médio, agudo com lenços de 3 cores
A professora toca uma música no grave os alunos levantam lenços de cor azul.
Se a professora toca a música no agudo, os alunos levantam lenços de cor vermelho.
Se a música estiver em tom normal, os alunos levantam os lenços de cor amarela.
Este é o som do meio
Fácil de cantar
Este é o som do meio
Fácil de cantar
EXPLORAÇÃO DE LINHA E ESPAÇO COM DESLOCAMENTO
3 linhas de fita crepe coladas no chão
se os sons forem graves, colocar os pés ou andar na linha de baixo
se os sons forem médios, colocar os pés na linha do meio
se os sons forem agudos, colocar os pés na linha de cima.
Fazer o mesmo exercício com pratos em vez de usar os pés
Retirar pedaços da fita crepe do chão e coloca-los na lousa ( um de cada vez)
Sai do plano horizontal e vai par o plano vertical...
Aumentar as linhas da lousa
Chamar grupos para indicar os sons graves, meio e agudos
Acrescentar mais 2 linhas e repetir a brincadeira
Nomes das notas musicais
Notas tem nome e sobrenome
Do bemol
Do sustenido
Do bequadro
Do quadrado sustenido
O grupo fala notas em seqüência
Do-re-mi-fa-sol-la-si...
Começa e termina na mesma nota
( uma nota de cada vez)
AUTOMATISMO DE BASE
Cartão de bolas
Si 0
La 0
Sol 0
Fa 0
Mi 0
Re 0
Do 0
Contar de 1 a 8
De do a si
Ida e volta
Sobe e desce
Cantar os sons
“ dedo maluquete” sempre indo voltando em sequência
CONSTRUÇÃO DA PAUTA NO PAPEL
Trabalhar linhas e espaços com ovinhos
MATERIAL:
Sulfite e régua
8 ovos
Onde vamos colocar o ovinho
Seqüência de números 1,2,3,4,5,6,7,8
Seqüência de notas do, re, mi, fa, sol, la, si
Linear e circular
Ascendente e descendente
REGISTRAR MOVIMENTOS SONOROS
A professora toca a escala e os alunos colocam as notinhas na pauta
Tapete das notas musicais
Jogo da nota que falta com cartaz de bolinhas
Cartão com falta de uma nota
Trabalhar auditivo e visual
0
0
0
0
0
0
0
em todas as posições
ler, reler
depois ler o tocar
depois tocar
o aluno tem que descobrir qual cartão foi tocado
OLÁ
COMO ESTÁS?
QUE VAMOS FAZER?
NÃO SEI
Musicalização
Sentados em círculo ouvimos a música 27 do CD de olhos fechados
Preparação:
1-Esfregar as mãos
2-Separa-las
3-Colocar os cotovelos nos joelhos
4-Colocar as mãos nos olhos
(Ouvir)
.Vamos ouvir mais uma vez imitando uma folha que balança com o vento.
(Dar duas folhas para cada criança)
. Vamos nos movimentar, quando a música parar, virar estátua.
.Vamos nos movimentar, quando a música parar, a folha deve cair suavemente.
(Com bambolês)
.Vamos nos movimentar, quando a música parar, todos ficam dentro do bambolê.
Fazer o contrário:
Quando a música parar, todos saem do bambolê.
(Com chocalhos)
Vamos nos movimentar, quando a música parar, sair do bambolê e balançar o chocalho.
Aula utilizando flauta de êmbolo
1- Acompanhar com os braços os graves e agudos
2- Fazer o movimento com o palhacinho.
3- Trabalhar a afetividade (até 8 anos), com o beijo do palhacinho.
4- Você quer? Onde quer?
5- Movimento corporal com estímulo sonoro
6- Registro sonoro ou melódico (ditado)
As notas musicais
Cada aluno corresponde a uma nota musical
O professor indica o aluno que vai levantar os braços e dizer o nome da nota que ela representa
Fazer exercícios (inclusive repetindo notas)
Versos da música: uma escalinha...
Cantar a música
Planejamento para aula de musicalização:
1- Vivência corporal
2- Canção
3- Trabalhar ritmo
4- Trabalho melódico: grave, agudo, médio.
5- Prática instrumental: conhecer e dominar a percussão (sucata)
No pulso da música eu vou andar
No pulso da música eu vou encostar...
Tati Ta
Jogo com copo de café
A aula deve ser mesclada de concentração e descontração (sentar/ levantar)
Madalena Freire (observação, registro, reflexão)
Ouvir a música: passeio de trenó (Leopold Mozart)
Contar o que acontece na música definindo os sons “carruagens, reis, rainhas, Rússia”.
Dramatizar: sentado tocando violino, susto ao relincho do cabalo, guizos nas mãos.
Em pé, patinando, agachado, guizo com “estremelique” de todo o corpo.
Observe quantas vezes toca cada instrumento (para os mais velhos).
Carimbo:
Em roda, falar com gestos:
D. Maria que dança é esta que a gente dança só (roda)
D. Maria que dança é esta (roda) é carimbó, é carimbo.
Braços pra cima, braços pra baixo,
Agora eu já sei como é que é (bis)
Só falta bater as mãos,
Batendo também os pés (bis)
Tati... ta... (em forma de bolas) pausa... (Zé carioca) parece um raio.
Eles cresceram...( apresentar as figuras em hastes).
Distribuir palitos para eles escreverem.
Falar acompanhado pelas palmas
Marcha, marcha, companheiro
Vivência corporal
Ritmo
Exploração do espaço
Atividade rítmica com precisão:
PA-TCHA-BUM-TOC
e...PA (pandeiro) palma
depois no chão:
PA PA PA PA
e...TCHA (platinela) onda do mar, bater nas coxas
TCHA TCHA TCHA TCHA
e...BUM (tambor) pés
BUM BUM BUM BUM
e...TOC ( bater na porta)
TOC TOC TOC TOC
Misturar todos, o foco é o ritmo.
Instrumental
Toc- reco-reco.
Tcha- platinela.
Bum- tambor.
Toc– cocos.
Pa– pandeiros.
ATIVIDADE RÍTMICA
Usar 3 cartões:
PA TCHA TCHA
Palma, onda, onda (treinar)
Só falando: pa tcha tcha
Só batido
Fazer este ritmo com a música: Terezinha de Jesus ou La cucaracha
Usando instrumentos:
PA (reco-reco ou clavas)
TCHA (pandeiros)
Foco: instrumental/ precisão rítmica/ vivência corporal (palmas, gestos de ondas do mar)/ executar com instrumentos, percutir no tempo certo.
Atividade para relaxamento:
Ao som, chacoalhar o corpo.
Percepção auditiva e melódica (graves e agudos com cartelas de figuras).
Usar peças, formas e cores diferentes.
Seqüência de sons graves e agudos - ditado melódico.
Brincar com as peças.
Música portuguesa
Indo eu, indo eu,
A caminho de Viseu,
Encontrei bela morena (cruzar as pernas)
Ai, Jesus que lá vou eu (mãos no rosto).
(Exercitar esta parte)
Ora trus, trus, trus (bater as mãos nas mãos do colega da frente).
Ora trás, trás, trás (bater as mãos no colega de trás).
Ora chega, chega, chega (dar 3 pulinhos).
Ora arreda lá pra trás (dar um passo para trás).
Pilares da musicalização:
Ritmo/ vivência corporal/ canção/ instrumento: foco: vivência corporal/ lógica da dança/ orientação espacial/ Equilíbrio/ Freio inibitório/ lateralidade/ prontidão
Música: o jacaré
História/ canção/ dramatização/ sincronia rítmica
Música para ouvir: o carnaval dos animais, animais de orelhas pontiagudas
Melódico/ percepção auditiva/ parâmetros sonoros/ grave e agudo
A dança circular foi trazida em 1976
Não gera competitividade/ usada para agradecer/ para celebrar/ para posicionar.
O Eco (história)
Músicas: Borboleta da floresta e
Oh! Happy day.
Um, dois, três,
(bater palmas)
Barra manteiga
(bater as mãos nas mãos dos amigos que estiverem ao lado)
Bato junto com você
(pular e dar meia volta, ficando de costas) 1,2,3,4,5,6,7,8 (bater palmas)
Pilares:
Equilíbrio
Orientação espacial
Mudança de ritmo
Movimentos para cima e para baixo (mãos de foca)
Trula birula
Fricção batida das mãos
Forte/fraco
Alto/baixo
sorri/chora
dorme/acorda
Esta música trabalha opostos, extremos, atenção, olhar o gestual do professor,
olhar o facial
Música 24 do cd acquário- o carnaval dos animais
Motivação, concentração, estímulo visual, movimento, olhar
Ouvir a música de olhos fechados
Esquentar as mãos friccionando
1-cotovelos nos joelhos
2- abrir as mãos com os polegares para fora
3- tapar os olhos
Ouvir a música de olhos abertos
Com tiras de papel crepon ou TNT
As tiras são colocadas no centro do círculo
Depois são enroladas e colocadas de volta
Levantar os braços, alternadamente,
continuar com flexão dos joelhos.
Abrir os braços, andando nas pontas dos pés, movimentando as mãos (chacoalhando, vibrando)
Tentar jogar a fita para cima
Jogo chama-carta
Ta Tati Tatutito
Silêncio ( texto sobre ruído)
Enquanto o texto era lido, os grupos faziam ruídos
Batiam palmas, batiam os pés, vaiavam...
Pila, pila, pila, (Bater palmas com colega)
Pilão (bater no peito)
Milho debulhado, (bater a mão direita na mão direita do colega)
Arroz com macarrão (palavras terminadas com ão- bater no peito)
Rei, capitão, soldado, ladrão
Criança bonita do meu coração
Fazer o exercício devagar e rápido
O Menino Barnabé
Contar a história do menino Barnabé que quebrou a perna (cantar a música e imitá-lo) se deslocando devagar, mancando pq ele quebrou a perna.
Saiu do hospital, cantar rápido...
Cantar e tocar instrumentos
Andante = tambor
Lento= clava
Presto= guizo
Ditado rítmico
Tati ta pausa
Ta/ta/ ta /pausa
0-0-0-_
4 Copinhos de café descartáveis
4 botões
La Cucaracha
Número 12
Vivência corporal
Ritmo ternário
Ouvimos a música de príncipes e princesas de olhos fechados
(Dança alemã de Tchaikovsky) número 15
Bola de jornal
A bolinha quer se movimentar (sobe e desce)
Depois troca de mão
Melódico
Grave e agudo com carrinho fazendo movimento ascendente e descendente
A cor do som
Música escravos de Jó
Som grave- papel vermelho
Som agudo- papel azul
Objetivos:
concentração
Equilíbrio
Socialização
Interação
Prontidão
Memória
Alfabetizar com frases conhecidas:
Passou, passou, passou um avião...
E nele estava escrito que o Brasil é campeão
Bota a mão na cabeça, ô, ô...
A Arte de entregar os instrumentos nas mãos dos alunos:
Fechem os olhos
Fiquem em silêncio
O bebê está dormindo
Ele não pode acordar
Faça um bercinho para segurar o bebê
Olho no olho para entregar os instrumentos
“ vamos fazer silêncio, o bebê não pode acordar”
se ele chorar ele vai com a mamãe dele...
Cantar: Atirei o pau no gato
Bater palmas em todas as sílabas
Bater palmas nas sílabas repetidas
Não bater palmas nas sílabas repetidas
Tocar a música sem cantar, usando só o instrumento.
Arte de sentar:
Como mocinha de pernas cruzadas
Como hominho com as pernas cruzadas em 4
Como quem lê gibi no banheiro
Como músico
Importância do movimento para o auto-conhecimento
Jogo do espelho
No pulso da música eu vou andar
No pulso da música eu vou encostar
* estátua
Explorar o eu (meu corpo): mão na cabeça: um, dois, três...tchutchuru
Mão no ombro
Mão na barriga
Mão no joelho
Mão no pé
Etc
Explorar o eu e o colega: cabelo com cabelo
Pé com pé
Joelho com joelho
Etc
Explorar o ambiente ou espaço: parede, lousa, cadeira, porta
Etc
Construção da imagem corporal e esquema corporal
Chamada cantada em terças
Boa tarde fulano
Boa tarde professora
Flauta de embola: agudo e grave
Mãos para cima e para baixo de acordo com a flauta
Fazer roda, soltar as mãos e permanecer no lugar
Ditado musical com a flauta de embolo
1.
2.
3.
o aluno registra o movimento do som
Grave/agudo
Imitar leão e passarinho
Rápido e devagar
Música do leão ou João caçador
Mostrar o personagem para a criança tocar
Maria bochecha
Contar a história
Passar a mão na bochecha
Contar 1,2,3,4 mostrar cartaz de círculos da bochecha
Cartaz dos bichinhos
Entregar castanhola como se fosse um bebezinho
Tocar castanhola no momento de bochechar
Trabalhar as notas musicais
Em seqüência linear ( com início e fim na mesma nota)
Em seqüência circular
Localização das notas nas linhas e nos espaços
Com sulfite construir a pauta
Linha por linha
Explorar cada linha com ovinhos e localizar através de palavras
Música do pastorzinho
Ao mostrar vermelho, parar de cantar
Ao mostrar verde, continuar cantando
Sequência dos nomes de figuras
Duração
Semibreve
Mínima
Semínima
Colcheia
Semicolcheia
Fusa
Semifusa
Falar a seqüência várias vezes
Depois cada aluno fala a seqüência
Desenhar as figuras
Ta
Tati
Tatutito
As 4 semicolcheias ficam presas com 2 fios de varal para não cair
Para reforçar...
BATE A DIREITA
BATE A ESQUERDA
BATE AS DUAS
COXA, BUM
COXA, PALMA
COXA, PALMA
BATE A DIREITA
BATE A ESQUERDA
BATE AS DUAS
TCHAU
PERCEPÇÃO GRAVE MÉDIO AGUDO
Deslocamento com estátua graves e agudos
A professora toca uma música e pára
Se fizer um som grave, os alunos se abaixam
Se fizer um som agudo, elevam os braços
Exercícios com sons: grave, médio, agudo com lenços de 3 cores
A professora toca uma música no grave os alunos levantam lenços de cor azul.
Se a professora toca a música no agudo, os alunos levantam lenços de cor vermelho.
Se a música estiver em tom normal, os alunos levantam os lenços de cor amarela.
Este é o som do meio
Fácil de cantar
Este é o som do meio
Fácil de cantar
EXPLORAÇÃO DE LINHA E ESPAÇO COM DESLOCAMENTO
3 linhas de fita crepe coladas no chão
se os sons forem graves, colocar os pés ou andar na linha de baixo
se os sons forem médios, colocar os pés na linha do meio
se os sons forem agudos, colocar os pés na linha de cima.
Fazer o mesmo exercício com pratos em vez de usar os pés
Retirar pedaços da fita crepe do chão e coloca-los na lousa ( um de cada vez)
Sai do plano horizontal e vai par o plano vertical...
Aumentar as linhas da lousa
Chamar grupos para indicar os sons graves, meio e agudos
Acrescentar mais 2 linhas e repetir a brincadeira
Nomes das notas musicais
Notas tem nome e sobrenome
Do bemol
Do sustenido
Do bequadro
Do quadrado sustenido
O grupo fala notas em seqüência
Do-re-mi-fa-sol-la-si...
Começa e termina na mesma nota
( uma nota de cada vez)
AUTOMATISMO DE BASE
Cartão de bolas
Si 0
La 0
Sol 0
Fa 0
Mi 0
Re 0
Do 0
Contar de 1 a 8
De do a si
Ida e volta
Sobe e desce
Cantar os sons
“ dedo maluquete” sempre indo voltando em sequência
CONSTRUÇÃO DA PAUTA NO PAPEL
Trabalhar linhas e espaços com ovinhos
MATERIAL:
Sulfite e régua
8 ovos
Onde vamos colocar o ovinho
Seqüência de números 1,2,3,4,5,6,7,8
Seqüência de notas do, re, mi, fa, sol, la, si
Linear e circular
Ascendente e descendente
REGISTRAR MOVIMENTOS SONOROS
A professora toca a escala e os alunos colocam as notinhas na pauta
Tapete das notas musicais
Jogo da nota que falta com cartaz de bolinhas
Cartão com falta de uma nota
Trabalhar auditivo e visual
0
0
0
0
0
0
0
em todas as posições
ler, reler
depois ler o tocar
depois tocar
o aluno tem que descobrir qual cartão foi tocado
OLÁ
COMO ESTÁS?
QUE VAMOS FAZER?
NÃO SEI
28/12/09
A família garrafa
A FAMÍLIA GARRRAFA
Flávia Brasil Esteves
Apresentação:
Arranje cinco garrafas de tamanhos diferentes, preferivelmente de vidro transparente, procurando aproximar os tipos de garrafas com os membros da “família”. Leia a estória antes de caracterizar os “personagens”.
1. Papai Garrafa
Arranje uma garrafa de boa altura, fina, em cujo gargalo se colocará uma moeda ou nota meio enrolada.
2. Mamãe Garrafa
Pode ser bojuda, não muito alta, podendo ter como tampa uma panela de brinquedo ou qualquer outro objeto doméstico.
3. Florinda Garrafa
Será ideal ser representada por uma garrafa de vidro trabalhado, não muito alta, sendo colocada no alto uma flor ou um ramalhete de flores.
4. Rosa Garrafinha
De pouca altura e pequeno diâmetro, lembrando uma “menina”. Como tampa, poderá servir um carretel (ou retrós) de da linha.
5. Zezé Garrafa Bolão
Deve ser de pouca altura, tendo como “cabeça” uma bola de plástico ou borracha.
As garrafas devem estar vazias; uma boa quantidade d’água deve estar à disposição do narrador, que deverá usa-la para encher as garrafas no momento propício.
Começa-se então, a estória, apresentando-se cada membro da família Garrafa.
Lição
Aqui está Papai Garrafa, alto, magro, sempre preocupado com os negócios. Trabalha muito – de manhã à noite – e se preocupa só em ganhar dinheiro. Os propósitos da sua vida estão resumidos em dinheiro. Podemos vê-lo ao chegar em casa à noite, cansado e nervoso. Já vem gritando com todos, sem pensar que mamãe Garrafa e os filhos também tiveram os seus afazeres e contrariedades. Negócios, dinheiro – dinheiro, negócios – esta é a única preocupação de papai Garrafa.
Olhemos agora para Mamãe Garrafa. Que vida atarefada! Cuida dos filhos, cozinha, varre e limpa a casa; não tem o mínimo de sossego durante o dia; sua maior preocupação é manter tudo na maior ordem e o mais perfeito possível; e por isso mesmo vive correndo de lá para cá; sua vida é uma roda-viva entre as coisas materiais.
E aqui está sua filha mais velha – Florinda Garrafa. É mocinha já. Os seus pensamentos são leves como uma pluma e está sempre com roupas bonitas e enfeites atraentes. Com isto a sua cabecinha está cheia, não dando lugar a estudos e coisas mais sérias. Sonha bastante, lê romance, assiste novelas, e então dá asas a sua imaginação. Não tem senso de responsabilidade; por exemplo, não sente que Mamãe Garrafa talvez esteja cansada e precisa de alguma ajuda. Florida não pode estragar o seu penteado, suas unhas, sua “toilette”.
E aqui está Rosa Garrafinha, menina de dez anos. É meiga, boazinha, estudiosa, alcançando sempre boas notas na escola. Gosta de costurar para suas “filhas” – as bonecas, e assim vive despreocupada com outros assuntos. É quieta e procura não atrapalhar os outros, mas pensa só em si, esquecendo-se que já é grande e pode ser de muito auxílio para o próximo.
Por último vem Zezé Garrafa Bolão. É um menino de sete para oito anos. É o valentão do lugar. Comanda todos os garotos, e muitas janelas já foram quebradas por causa da sua mania por futebol. Não tem consideração pelas coisas de casa, não procura poupara a Mamãe com todo o seu serviço. Geralmente está com a camisa suja ou rasgada, os sapatos cheios de lama, os cabelos em desalinho.
Toda a vizinhança conhece a família Garrafa tal qual a temos descrito. Um certo dia, porém, algo aconteceu para que tudo se transformasse. Uma pequena influiu para que todos os membros da família se tornasse completamente diferentes. Veja o que aconteceu:
Convidada por uma amiguinha, Rosa Garrafinha foi a uma aula bíblica. Lá teve a oportunidade de ouvir de Alguém chamado Jesus Cristo. Ouviu que Ele é o Filho de Deus, deixou Seu lar no Céu e veio aqui à terra para encher vidas vazias com a Água da Vida. Todos os corações, de crianças e adultos, são secos e sedentos por causa do pecado. Mas Jesus levou nossos pecados sobre si na cruz, tomando o castigo que merecíamos. Morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e está vivo, no Céu. Por isso, Ele agora pode nos oferecer de graça esta água preciosa. – Rosinha pensou: “É justamente isso que eu preciso!” Com um coração sincero e humilde voltou-se para Cristo, o Salvador (vá despejando água na garrafinha), e sua vida foi transformada... em um instantinho! De vazia, sem vida, Rosa Garrafinha sentiu a Graça de Deus enchendo a sua alma em toda a sua plenitude. A costura, seu egoísmo de fazer somente o que lhe agradava – tudo isso desapareceu; e o Mestre, amigo das crianças, encheu a sua vida.
Rosa Garrafinha voltou correndo para casa.
- Mamãe – disse com o rosto todo iluminado – adivinha só o que aconteceu comigo!
- Mamãe Garrafa preparava apressadamente o jantar e nem quis prestar atenção para o que sua filha lhe dizia. Rosa, porém, continuou a seu lado, contando-lhe com alegria transbordante o que lhe acontecera.
Mamãe sentou-se. Impressionada com o testemunho de Rosinha, ouviu atentamente todas as experiências que havia tido naquela tarde e, meditando sobre a sua própria vida, sentiu-se também só, sem alegrias e necessitada de Alguém que a amparasse e tomasse conta de todo o seu ser. Lembrou-se do tempo de criança e de como havia aprendido a louva-LO; agora ali estava, arrependida de ter vivido longe dos caminhos de Deus, sem vida e sem a Água essencial à alma. Mamãe Garrafa então orou com a filha, ali mesmo na cozinha (coloque água na mamãe enquanto apresenta). Dali a instantes, era outra a atmosfera daquele lar. Até as panelas pareciam cantar junto com Mamãe e Rosa Garrafinha.
Esta auxiliou a mãe no preparo do jantar e logo tudo estava pronto.
Sete horas da noite. Chega Papai Garrafa, cansado e nervoso, pronto a responder de mau humor a quem lhe dirigir a palavra. Mas... que diferença! A mesa posta, a cozinha arrumada, Rosa em um vestido limpo e bem penteada. Mamãe com um rosto alegre e bem arrumada:
- Pronto, papai, aqui estão os seus chinelos e o jornal da tarde – disse-lhe a menina com um sorriso que o desarmou completamente.
Logo depois chega Florinda Garrafa, no momento em que a família se dirigia para a sala de jantar. Estranhou o ambiente – a calma, o sorriso nos lábios de todos – porém nada disse. “Que teria acontecido?” Pensavam papai e Florinda, muito desconfiados. Já na hora da sobremesa, aparece o Zezé Garrafa Bolão fazendo barulho, falando alto, mas... ao avistar na sala os pais e irmãs tão diferentes, ficou desarmado para continuar com sua atitude costumeira. Foi bem depressa para o quarto, aprontou-se o mais rápido possível e desceu para jantar.
Acabada a refeição, Papai não agüentou mais de curiosidade e, juntamente com Florinda e Zezé, procurou saber o que havia sucedido.
Mamãe contou então sua experiência daquela tarde. Rosa narrou também tudo quanto havia se passado com ela. Papai, Florinda e Zezé prestavam tanta atenção que pareciam querer engolir as palavras que escutavam. Depois papai (vá despejando água no Papai) com toda seriedade expôs o desejo que surgira em seu coração de se voltar para Deus, deixa tudo quanto até aquele momento havia sido a coisa essencial de sua vida.
Florinda, também, com lágrimas nos olhos reconheceu ter sido superficial, egoísta, orgulhosa (Despeje água na Florinda). Agora queria ser diferente pela graça divina.
Zezé Garrafa Bolão ouviu tudo atentamente. Uma tremenda luta se travava no seu íntimo. Queria deixar Aquele Amigo e Salvador entrar em seu coração ( derramar devagar um pouco de água em cima da bola), e por outro lado, outra força procurava persuadi-lo a conservar tudo quanto mais estimava – os jogos, o futebol, a BOLA.
Papai se rendeu; Cristo saciou sua sede espiritual com Água da Vida. Florinda, resolvida a abandonar todas as coisas passadas Abreu seu coração para que o Salvador lhe desse também daquela Água. Por fim, Zezé Garrafa Bolão, com fé tão simples de uma criança, confessou sua firme decisão (retire a bola e despeje água em Zezé Bolão) de receber de igual modo a Água da Vida Eterna.
Cristo entrou naquele lar, e a noite foi memorável para toda a família Garrafa. Todos juntos se ajoelharam e oraram, e pela graça divina aquelas vidas foram plenamente cheias da Água cuja “Fonte salta para a Vida Eterna”.
Esta é apenas uma estória extraída da imaginação de um ser humano, mas a verdade nela revelada é a de que pelo poder de Cristo Jesus podemos saciar nossas almas sedentas, porque Ele afirma: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7.37b).
Professor:
Aqui faça o apelo, de acordo com a orientação que lhe der o Espírito Santo, através da Palavra de Deus.
Flávia Brasil Esteves
Apresentação:
Arranje cinco garrafas de tamanhos diferentes, preferivelmente de vidro transparente, procurando aproximar os tipos de garrafas com os membros da “família”. Leia a estória antes de caracterizar os “personagens”.
1. Papai Garrafa
Arranje uma garrafa de boa altura, fina, em cujo gargalo se colocará uma moeda ou nota meio enrolada.
2. Mamãe Garrafa
Pode ser bojuda, não muito alta, podendo ter como tampa uma panela de brinquedo ou qualquer outro objeto doméstico.
3. Florinda Garrafa
Será ideal ser representada por uma garrafa de vidro trabalhado, não muito alta, sendo colocada no alto uma flor ou um ramalhete de flores.
4. Rosa Garrafinha
De pouca altura e pequeno diâmetro, lembrando uma “menina”. Como tampa, poderá servir um carretel (ou retrós) de da linha.
5. Zezé Garrafa Bolão
Deve ser de pouca altura, tendo como “cabeça” uma bola de plástico ou borracha.
As garrafas devem estar vazias; uma boa quantidade d’água deve estar à disposição do narrador, que deverá usa-la para encher as garrafas no momento propício.
Começa-se então, a estória, apresentando-se cada membro da família Garrafa.
Lição
Aqui está Papai Garrafa, alto, magro, sempre preocupado com os negócios. Trabalha muito – de manhã à noite – e se preocupa só em ganhar dinheiro. Os propósitos da sua vida estão resumidos em dinheiro. Podemos vê-lo ao chegar em casa à noite, cansado e nervoso. Já vem gritando com todos, sem pensar que mamãe Garrafa e os filhos também tiveram os seus afazeres e contrariedades. Negócios, dinheiro – dinheiro, negócios – esta é a única preocupação de papai Garrafa.
Olhemos agora para Mamãe Garrafa. Que vida atarefada! Cuida dos filhos, cozinha, varre e limpa a casa; não tem o mínimo de sossego durante o dia; sua maior preocupação é manter tudo na maior ordem e o mais perfeito possível; e por isso mesmo vive correndo de lá para cá; sua vida é uma roda-viva entre as coisas materiais.
E aqui está sua filha mais velha – Florinda Garrafa. É mocinha já. Os seus pensamentos são leves como uma pluma e está sempre com roupas bonitas e enfeites atraentes. Com isto a sua cabecinha está cheia, não dando lugar a estudos e coisas mais sérias. Sonha bastante, lê romance, assiste novelas, e então dá asas a sua imaginação. Não tem senso de responsabilidade; por exemplo, não sente que Mamãe Garrafa talvez esteja cansada e precisa de alguma ajuda. Florida não pode estragar o seu penteado, suas unhas, sua “toilette”.
E aqui está Rosa Garrafinha, menina de dez anos. É meiga, boazinha, estudiosa, alcançando sempre boas notas na escola. Gosta de costurar para suas “filhas” – as bonecas, e assim vive despreocupada com outros assuntos. É quieta e procura não atrapalhar os outros, mas pensa só em si, esquecendo-se que já é grande e pode ser de muito auxílio para o próximo.
Por último vem Zezé Garrafa Bolão. É um menino de sete para oito anos. É o valentão do lugar. Comanda todos os garotos, e muitas janelas já foram quebradas por causa da sua mania por futebol. Não tem consideração pelas coisas de casa, não procura poupara a Mamãe com todo o seu serviço. Geralmente está com a camisa suja ou rasgada, os sapatos cheios de lama, os cabelos em desalinho.
Toda a vizinhança conhece a família Garrafa tal qual a temos descrito. Um certo dia, porém, algo aconteceu para que tudo se transformasse. Uma pequena influiu para que todos os membros da família se tornasse completamente diferentes. Veja o que aconteceu:
Convidada por uma amiguinha, Rosa Garrafinha foi a uma aula bíblica. Lá teve a oportunidade de ouvir de Alguém chamado Jesus Cristo. Ouviu que Ele é o Filho de Deus, deixou Seu lar no Céu e veio aqui à terra para encher vidas vazias com a Água da Vida. Todos os corações, de crianças e adultos, são secos e sedentos por causa do pecado. Mas Jesus levou nossos pecados sobre si na cruz, tomando o castigo que merecíamos. Morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou e está vivo, no Céu. Por isso, Ele agora pode nos oferecer de graça esta água preciosa. – Rosinha pensou: “É justamente isso que eu preciso!” Com um coração sincero e humilde voltou-se para Cristo, o Salvador (vá despejando água na garrafinha), e sua vida foi transformada... em um instantinho! De vazia, sem vida, Rosa Garrafinha sentiu a Graça de Deus enchendo a sua alma em toda a sua plenitude. A costura, seu egoísmo de fazer somente o que lhe agradava – tudo isso desapareceu; e o Mestre, amigo das crianças, encheu a sua vida.
Rosa Garrafinha voltou correndo para casa.
- Mamãe – disse com o rosto todo iluminado – adivinha só o que aconteceu comigo!
- Mamãe Garrafa preparava apressadamente o jantar e nem quis prestar atenção para o que sua filha lhe dizia. Rosa, porém, continuou a seu lado, contando-lhe com alegria transbordante o que lhe acontecera.
Mamãe sentou-se. Impressionada com o testemunho de Rosinha, ouviu atentamente todas as experiências que havia tido naquela tarde e, meditando sobre a sua própria vida, sentiu-se também só, sem alegrias e necessitada de Alguém que a amparasse e tomasse conta de todo o seu ser. Lembrou-se do tempo de criança e de como havia aprendido a louva-LO; agora ali estava, arrependida de ter vivido longe dos caminhos de Deus, sem vida e sem a Água essencial à alma. Mamãe Garrafa então orou com a filha, ali mesmo na cozinha (coloque água na mamãe enquanto apresenta). Dali a instantes, era outra a atmosfera daquele lar. Até as panelas pareciam cantar junto com Mamãe e Rosa Garrafinha.
Esta auxiliou a mãe no preparo do jantar e logo tudo estava pronto.
Sete horas da noite. Chega Papai Garrafa, cansado e nervoso, pronto a responder de mau humor a quem lhe dirigir a palavra. Mas... que diferença! A mesa posta, a cozinha arrumada, Rosa em um vestido limpo e bem penteada. Mamãe com um rosto alegre e bem arrumada:
- Pronto, papai, aqui estão os seus chinelos e o jornal da tarde – disse-lhe a menina com um sorriso que o desarmou completamente.
Logo depois chega Florinda Garrafa, no momento em que a família se dirigia para a sala de jantar. Estranhou o ambiente – a calma, o sorriso nos lábios de todos – porém nada disse. “Que teria acontecido?” Pensavam papai e Florinda, muito desconfiados. Já na hora da sobremesa, aparece o Zezé Garrafa Bolão fazendo barulho, falando alto, mas... ao avistar na sala os pais e irmãs tão diferentes, ficou desarmado para continuar com sua atitude costumeira. Foi bem depressa para o quarto, aprontou-se o mais rápido possível e desceu para jantar.
Acabada a refeição, Papai não agüentou mais de curiosidade e, juntamente com Florinda e Zezé, procurou saber o que havia sucedido.
Mamãe contou então sua experiência daquela tarde. Rosa narrou também tudo quanto havia se passado com ela. Papai, Florinda e Zezé prestavam tanta atenção que pareciam querer engolir as palavras que escutavam. Depois papai (vá despejando água no Papai) com toda seriedade expôs o desejo que surgira em seu coração de se voltar para Deus, deixa tudo quanto até aquele momento havia sido a coisa essencial de sua vida.
Florinda, também, com lágrimas nos olhos reconheceu ter sido superficial, egoísta, orgulhosa (Despeje água na Florinda). Agora queria ser diferente pela graça divina.
Zezé Garrafa Bolão ouviu tudo atentamente. Uma tremenda luta se travava no seu íntimo. Queria deixar Aquele Amigo e Salvador entrar em seu coração ( derramar devagar um pouco de água em cima da bola), e por outro lado, outra força procurava persuadi-lo a conservar tudo quanto mais estimava – os jogos, o futebol, a BOLA.
Papai se rendeu; Cristo saciou sua sede espiritual com Água da Vida. Florinda, resolvida a abandonar todas as coisas passadas Abreu seu coração para que o Salvador lhe desse também daquela Água. Por fim, Zezé Garrafa Bolão, com fé tão simples de uma criança, confessou sua firme decisão (retire a bola e despeje água em Zezé Bolão) de receber de igual modo a Água da Vida Eterna.
Cristo entrou naquele lar, e a noite foi memorável para toda a família Garrafa. Todos juntos se ajoelharam e oraram, e pela graça divina aquelas vidas foram plenamente cheias da Água cuja “Fonte salta para a Vida Eterna”.
Esta é apenas uma estória extraída da imaginação de um ser humano, mas a verdade nela revelada é a de que pelo poder de Cristo Jesus podemos saciar nossas almas sedentas, porque Ele afirma: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7.37b).
Professor:
Aqui faça o apelo, de acordo com a orientação que lhe der o Espírito Santo, através da Palavra de Deus.
12/12/09
MINHA AMIGA
Minha amiga mais queria
E aquela que me guia
Ensinando com carinho
O dever de cada dia
Ela é muito paciente
Não castiga nem magoa
Quando eu erro me aconselha
Da-me um beijo e me perdoa
Ela sabe tanta coisa
Sabe tudo nesta vida
E agora que é ela?
É você mamãe querida.
E aquela que me guia
Ensinando com carinho
O dever de cada dia
Ela é muito paciente
Não castiga nem magoa
Quando eu erro me aconselha
Da-me um beijo e me perdoa
Ela sabe tanta coisa
Sabe tudo nesta vida
E agora que é ela?
É você mamãe querida.
PARA SEMPRE MÃE
Com o teu amor aprendi a alimentar o meu.
Confiei nas direções que me deste, direções estas que, por vezes, não me fizeram sorrir de imediato,
mas que trouxeram horizontes que até os dias de hoje ainda ensinam, ainda aconchegam o meu ser.
Tua dedicação ensinou-me a cuidar não só de mim, mas de cada flor que plantaste em meu quintal.
E com elas, conheci as cores, os perfumes, a entrega, e soube o que querias dizer com: tudo tem seu tempo para desabrochar aos olhos de Deus.
Tantas vezes em teu colo sereno, ouvindo tua voz até dormir...
Tantas vezes procurando desculpas para não sair da tua cama, da tua presença tão segura...
E no entanto, me ensinaste a prosseguir sozinho e por vezes me vi realmente só.
Mas, sempre me lembravas que a solidão era feita para aqueles que não desejam compartilhar
e compartilhar, para ti, sempre foi sinônimo de força e de amor.
A semente que tanto falavas que vingaria era eu, o meu ser, o meu despertar.
Lembro das tuas palavras sussurradas em meus ouvidos ao amanhecer, onde pedias para que acreditasse na precisão da vida.
Que era minha forma de conduzi-la que faria a diferença...
"Pense no amor e ele virá, pense na paz e ela se manifestará, acredite na verdade e ela se mostrará.
Não deixe Deus se calar dentro de ti alimentando dores e confusões.
Deixe o Criador livre em teu coração e a vida mostrar-te-á quão luminoso é o teu ser e o caminho que tens a percorrer".
Tantos anos se passaram e ainda tenho esta chama acesa dentro do peito a lembrar que é através do amor que chegamos a nós mesmos.
Penso que tu chegaste a ti mesma, pois teu amor consolou o mundo, trazendo luz para toda escuridão, trazendo bênção para toda solidão.
Muito me ensinaste e hoje minha gratidão toma a forma de silêncio, de alegria e fidelidade a tudo que contigo começou.
Peço bênçãos Minha Mãe.
Peço todas as flores, de todas as cores ao teu jardim sagrado.
Peço a luz do amanhecer, das estrelas guias
e das luas cheias a enfeitar teu caminho de paz.
Peço amor, eternamente, em teu ser.
Tua presença, em meu coração, para sempre estará.
Confiei nas direções que me deste, direções estas que, por vezes, não me fizeram sorrir de imediato,
mas que trouxeram horizontes que até os dias de hoje ainda ensinam, ainda aconchegam o meu ser.
Tua dedicação ensinou-me a cuidar não só de mim, mas de cada flor que plantaste em meu quintal.
E com elas, conheci as cores, os perfumes, a entrega, e soube o que querias dizer com: tudo tem seu tempo para desabrochar aos olhos de Deus.
Tantas vezes em teu colo sereno, ouvindo tua voz até dormir...
Tantas vezes procurando desculpas para não sair da tua cama, da tua presença tão segura...
E no entanto, me ensinaste a prosseguir sozinho e por vezes me vi realmente só.
Mas, sempre me lembravas que a solidão era feita para aqueles que não desejam compartilhar
e compartilhar, para ti, sempre foi sinônimo de força e de amor.
A semente que tanto falavas que vingaria era eu, o meu ser, o meu despertar.
Lembro das tuas palavras sussurradas em meus ouvidos ao amanhecer, onde pedias para que acreditasse na precisão da vida.
Que era minha forma de conduzi-la que faria a diferença...
"Pense no amor e ele virá, pense na paz e ela se manifestará, acredite na verdade e ela se mostrará.
Não deixe Deus se calar dentro de ti alimentando dores e confusões.
Deixe o Criador livre em teu coração e a vida mostrar-te-á quão luminoso é o teu ser e o caminho que tens a percorrer".
Tantos anos se passaram e ainda tenho esta chama acesa dentro do peito a lembrar que é através do amor que chegamos a nós mesmos.
Penso que tu chegaste a ti mesma, pois teu amor consolou o mundo, trazendo luz para toda escuridão, trazendo bênção para toda solidão.
Muito me ensinaste e hoje minha gratidão toma a forma de silêncio, de alegria e fidelidade a tudo que contigo começou.
Peço bênçãos Minha Mãe.
Peço todas as flores, de todas as cores ao teu jardim sagrado.
Peço a luz do amanhecer, das estrelas guias
e das luas cheias a enfeitar teu caminho de paz.
Peço amor, eternamente, em teu ser.
Tua presença, em meu coração, para sempre estará.
Se as coisas fossem mães
Se a Lua fosse mãe, seria mãe das estrelas,
o céu seria sua casa, casa das estrelas belas.
Se a casa fosse mãe, seria mãe das janelas,
conversaria com a lua sobre as crianças estrelas,
falaria de receitas, pastéis de vento, quindins,
emprestaria a cozinha pra Lua fazer pudins.
Se a terra fosse mãe, seria mãe das sementes,
pois mãe é tudo o que abraça, acha graça e ama a gente
Se a chaleira fosse mãe, seria mãe da água fervida,
faria chá e remédio, para as doenças da vida.
Se a mesa fosse mãe, as filhas sendo cadeiras
sentariam comportadas, teriam boas maneiras
Cada mãe é diferente: verdadeira ou postiça,
mãe vó e mãe tia, Maria, Filó, Francisca, Gertrudes, Malvina, Alice,
Toda mãe é como eu disse.
Dona mãe ralha e beija
erra, acerta, arruma a mesa,
cozinha, escreve, lembra e chora
traz remédio e sobremesa
Tem até pai que é tipo mãe...
Esse então é uma beleza
o céu seria sua casa, casa das estrelas belas.
Se a casa fosse mãe, seria mãe das janelas,
conversaria com a lua sobre as crianças estrelas,
falaria de receitas, pastéis de vento, quindins,
emprestaria a cozinha pra Lua fazer pudins.
Se a terra fosse mãe, seria mãe das sementes,
pois mãe é tudo o que abraça, acha graça e ama a gente
Se a chaleira fosse mãe, seria mãe da água fervida,
faria chá e remédio, para as doenças da vida.
Se a mesa fosse mãe, as filhas sendo cadeiras
sentariam comportadas, teriam boas maneiras
Cada mãe é diferente: verdadeira ou postiça,
mãe vó e mãe tia, Maria, Filó, Francisca, Gertrudes, Malvina, Alice,
Toda mãe é como eu disse.
Dona mãe ralha e beija
erra, acerta, arruma a mesa,
cozinha, escreve, lembra e chora
traz remédio e sobremesa
Tem até pai que é tipo mãe...
Esse então é uma beleza
TODA MULHER É MÃE!
MESMO QUE NUNCA TENHA GERADO FILHO,
MESMO QUE NUNCA VENHA GERÁ-LO,
TODA MULHER É MÃE!
PRIMEIRO DA BONECA;
MAIS TARDE DO IRMÃOZINHO.
CASADA, É MÃE DO MARIDO,
ANTES DE SER DOS FILHOS.
SEM FILHOS, SERÁ MÃE ADOTIVA.
ENTREGARÁ OS BENEFÍCIOS DO SEU AMOR AOS SOBRINHOS,
AOS FILHOS ALHEIOS, AOS ALUNOS OU A UMA CAUSA JUSTA.
QUANTAS MULHERES QUE A VIDA NÃO ESCOLHEU PARA A MATERNIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS FILHOS TORNARAM-SE MÃES DE SUAS PRÓPRIAS MÃES!
OU DO PAI...OU DO AVÔ...QUANTAS!
A MATERNIDADE É IRREPRIMÍVEL.
COMO UMA FONTE DE ÁGUA QUE UMA PEDRA OBSTRUIU,
ELA VAI BROTAR LOGO ADIANTE.
NA GUERRA, A MULHER É MÃE DOS FERIDOS,
MESMO QUE TENHAM OUTRA BANDEIRA OU USEM OUTRO UNIFORME.
A MATERNIDADE NÃO TEM FRONTEIRAS,
NÃO TEM COR,
NÃO TEM PREFERÊNCIAS.
É DAS POUCAS COISAS QUE SE BASTAM A SI MESMAS.
TEM SUA PRÓPRIA DEVOÇÃO: A ESPERANÇA,
TEM SUA PRÓPRIA IDEOLOGIA: O AMOR.
MÃE, MATER, MADRE...TODA MULHER É MÃE!
MESMO QUE NUNCA VENHA GERÁ-LO,
TODA MULHER É MÃE!
PRIMEIRO DA BONECA;
MAIS TARDE DO IRMÃOZINHO.
CASADA, É MÃE DO MARIDO,
ANTES DE SER DOS FILHOS.
SEM FILHOS, SERÁ MÃE ADOTIVA.
ENTREGARÁ OS BENEFÍCIOS DO SEU AMOR AOS SOBRINHOS,
AOS FILHOS ALHEIOS, AOS ALUNOS OU A UMA CAUSA JUSTA.
QUANTAS MULHERES QUE A VIDA NÃO ESCOLHEU PARA A MATERNIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS FILHOS TORNARAM-SE MÃES DE SUAS PRÓPRIAS MÃES!
OU DO PAI...OU DO AVÔ...QUANTAS!
A MATERNIDADE É IRREPRIMÍVEL.
COMO UMA FONTE DE ÁGUA QUE UMA PEDRA OBSTRUIU,
ELA VAI BROTAR LOGO ADIANTE.
NA GUERRA, A MULHER É MÃE DOS FERIDOS,
MESMO QUE TENHAM OUTRA BANDEIRA OU USEM OUTRO UNIFORME.
A MATERNIDADE NÃO TEM FRONTEIRAS,
NÃO TEM COR,
NÃO TEM PREFERÊNCIAS.
É DAS POUCAS COISAS QUE SE BASTAM A SI MESMAS.
TEM SUA PRÓPRIA DEVOÇÃO: A ESPERANÇA,
TEM SUA PRÓPRIA IDEOLOGIA: O AMOR.
MÃE, MATER, MADRE...TODA MULHER É MÃE!
A excelência da sabedoria
Texto I Reis 3:16 a 28
Entram duas meninas com bonecas nas mãos
Dulce - veja como meu filho está bonito e forte, Dirce.
Dirce - é mesmo, o meu também está muito bonito!
Dulce - Criança dá trabalho
Dirce - vou agora preparar a mamadeira do meu bebê, já está na hora de dormir
Dirce - Eu também vou preparar a minha
(música de fundo enquanto fazem as mamadeiras)
Dirce - Nossa!!! Que sono, vou dar a mamadeira do meu filho e dormir
Dulce - Venha nenê da mamãe, vamos dormir, tome logo sua mamadeira
Dirce_ vou dormir, o dia hoje foi muito difícil
( música de fundo enquanto elas dormem, depois toca o despertador)
Dirce_ Nossa!!! Que horas são? Dormi demais! Mas o que houve com o meu filho? Está tão pálido! Socorro!! Meu filho está morto.
Bem tive uma idéia, vou troca-lo com a minha irmã, quando acordar nem vai notar
( música de fundo enquanto troca os bebês)
Dulce – que sono! Nem ouvi o despertador tocar, vou ver como está meu filho.
Socorro!!!
Dirce_ mas que barulhada é esta? Vai acordar meu bebê
Dule- Meu filho sta morto, não é possível
Dirce_ Vai ver que à noite ele passou mal
Dulce- Ah!!! Este bebê não é o meu, é o seu, sua espertinha, à noite vc trocou os bebês
Dirce_ Eu? Imagine!
Dulce- Me dá aqui o meu filho
( música de fundo enquanto ela puxam a boneca
papai- o que está acontecendo por aqu?
Dulce- Papai, o filho dela morreu e a noite ela trocou com o meu
Dirce_ É mentira, papai, o dela que está morto
Papai- Calma, calma, meninas, vou logo resolver este problema
( o pai pega uma tesoura)
Dulce- mas o que vc vai fazer com esta tesoura, papai?
Papai- para acabar com esta briga vou cortar no meio o bebê, quero dizer, a boneca e darei metde para cada uma
Dirce- isso mesmo, papai, nem eu nem dela
Dulce- papai, por favor, não faça isso dê o bebê para ela
Papai-ah! Minha filha, você é a verdadeira mãe
Que coisa feia, Dirce, Jesus fica muito triste quando mentimos
Dirce_ Perdão, papai, não vou mais fazer isto
Dulce- Obrigada, papai, preocupamos tanto com nossas bonecas que esquecemos que hoje é o dia dos pais e vamos homenagea-lo
Papai- ainda bem que esta história terminou bem
Dirce- parabéns, papai, pelo seu dia
ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR QUANDO CRESCER NÃO SE DESVIARÁ DELE.
Entram duas meninas com bonecas nas mãos
Dulce - veja como meu filho está bonito e forte, Dirce.
Dirce - é mesmo, o meu também está muito bonito!
Dulce - Criança dá trabalho
Dirce - vou agora preparar a mamadeira do meu bebê, já está na hora de dormir
Dirce - Eu também vou preparar a minha
(música de fundo enquanto fazem as mamadeiras)
Dirce - Nossa!!! Que sono, vou dar a mamadeira do meu filho e dormir
Dulce - Venha nenê da mamãe, vamos dormir, tome logo sua mamadeira
Dirce_ vou dormir, o dia hoje foi muito difícil
( música de fundo enquanto elas dormem, depois toca o despertador)
Dirce_ Nossa!!! Que horas são? Dormi demais! Mas o que houve com o meu filho? Está tão pálido! Socorro!! Meu filho está morto.
Bem tive uma idéia, vou troca-lo com a minha irmã, quando acordar nem vai notar
( música de fundo enquanto troca os bebês)
Dulce – que sono! Nem ouvi o despertador tocar, vou ver como está meu filho.
Socorro!!!
Dirce_ mas que barulhada é esta? Vai acordar meu bebê
Dule- Meu filho sta morto, não é possível
Dirce_ Vai ver que à noite ele passou mal
Dulce- Ah!!! Este bebê não é o meu, é o seu, sua espertinha, à noite vc trocou os bebês
Dirce_ Eu? Imagine!
Dulce- Me dá aqui o meu filho
( música de fundo enquanto ela puxam a boneca
papai- o que está acontecendo por aqu?
Dulce- Papai, o filho dela morreu e a noite ela trocou com o meu
Dirce_ É mentira, papai, o dela que está morto
Papai- Calma, calma, meninas, vou logo resolver este problema
( o pai pega uma tesoura)
Dulce- mas o que vc vai fazer com esta tesoura, papai?
Papai- para acabar com esta briga vou cortar no meio o bebê, quero dizer, a boneca e darei metde para cada uma
Dirce- isso mesmo, papai, nem eu nem dela
Dulce- papai, por favor, não faça isso dê o bebê para ela
Papai-ah! Minha filha, você é a verdadeira mãe
Que coisa feia, Dirce, Jesus fica muito triste quando mentimos
Dirce_ Perdão, papai, não vou mais fazer isto
Dulce- Obrigada, papai, preocupamos tanto com nossas bonecas que esquecemos que hoje é o dia dos pais e vamos homenagea-lo
Papai- ainda bem que esta história terminou bem
Dirce- parabéns, papai, pelo seu dia
ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR QUANDO CRESCER NÃO SE DESVIARÁ DELE.
PROFISSÃO MÃE
Profissão Mãe
Um dia, uma jovem perguntou o que ela deveria colocar em seu questionário para a escola , no que perguntava : profissão da mãe.
Ela disse: - Mãe, você é escritora, economista, e tem um montão de coisas, além ainda de dar palestras. Enfim, o que eu coloco na tua profissão, pois até aposentada você já é????
A mãe parou perplexa com a indagação, e disse : - Ah! coloca qualquer coisa aí! Ponha que eu sou do lar!!!
Nisso, Tiago, o outro filho disse : - Coloque apenas que ela é mulher; que ela é "MÃE".
Um dia, uma jovem perguntou o que ela deveria colocar em seu questionário para a escola , no que perguntava : profissão da mãe.
Ela disse: - Mãe, você é escritora, economista, e tem um montão de coisas, além ainda de dar palestras. Enfim, o que eu coloco na tua profissão, pois até aposentada você já é????
A mãe parou perplexa com a indagação, e disse : - Ah! coloca qualquer coisa aí! Ponha que eu sou do lar!!!
Nisso, Tiago, o outro filho disse : - Coloque apenas que ela é mulher; que ela é "MÃE".
QUANDO DEUS CRIOU AS MÃES
( HOMENAGEM OU ENCENAÇÃO)
No dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite a seis dias) um anjo apareceu e disse:
- "Por que tanta inquietação por causa dessa criação, Senhor?"
E o Senhor respondeu: - "Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico, deve ter cento e oitenta partes móveis e substituíveis, funcionar a base de chá e sobras de comida, ter um colo macio que sirva para matar a fome das crianças, um beijo
que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde perna quebrada a namoro terminado... e seis pares de mãos."
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse: - "Seis pares de mãos, Senhor? Parece impossível".
- "Não é esse o problema, disse o Senhor. E os três pares de olhos que as mães tem que ter?"
- "O modelo padrão tem isso? Indagou o anjo".
O Senhor assentiu. - "Um par para ver através de portas fechadas, para quando perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora já o saiba) outro na frente posterior na frente da cabeça para ver o que não deveria, mas, precisa saber. E naturalmente os olhos normais, capazes de fitar uma criança em apuros, dizendo-lhes: 'Eu te compreendo e te amo', sem proferir uma palavra".
- "Senhor", disse o anjo, tocando-lhe levemente a manga - "É hora de dormir, amanhã é um novo dia".
- "Não posso", replicou Deus. "Está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho sozinha".
O anjo rodeou vagarosamente o modelo de mãe. - "É muito delicada", suspirou.
- "Mas é resistente", respondeu o Senhor entusiasmado. "Você não imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
- "E ela pensa?"
- "Não apenas pensa, mas discute e faz acordos".
Finalmente o anjo se curvou e passou os dedos pelo rosto do modelo.
- "Há um vazamento", retrucou.
- "Não é vazamento, disse Deus. É uma lágrima.
- "E para que serve?"
- "Para exprimir alegria, tristeza, desapontamento, dor solidão e orgulho".
- "O Senhor é um gênio", disse o anjo.
Mas o Senhor ficou melancólico.
- "Isso apareceu assim, não fui eu quem colocou nela...."
No dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite a seis dias) um anjo apareceu e disse:
- "Por que tanta inquietação por causa dessa criação, Senhor?"
E o Senhor respondeu: - "Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico, deve ter cento e oitenta partes móveis e substituíveis, funcionar a base de chá e sobras de comida, ter um colo macio que sirva para matar a fome das crianças, um beijo
que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde perna quebrada a namoro terminado... e seis pares de mãos."
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse: - "Seis pares de mãos, Senhor? Parece impossível".
- "Não é esse o problema, disse o Senhor. E os três pares de olhos que as mães tem que ter?"
- "O modelo padrão tem isso? Indagou o anjo".
O Senhor assentiu. - "Um par para ver através de portas fechadas, para quando perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora já o saiba) outro na frente posterior na frente da cabeça para ver o que não deveria, mas, precisa saber. E naturalmente os olhos normais, capazes de fitar uma criança em apuros, dizendo-lhes: 'Eu te compreendo e te amo', sem proferir uma palavra".
- "Senhor", disse o anjo, tocando-lhe levemente a manga - "É hora de dormir, amanhã é um novo dia".
- "Não posso", replicou Deus. "Está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho sozinha".
O anjo rodeou vagarosamente o modelo de mãe. - "É muito delicada", suspirou.
- "Mas é resistente", respondeu o Senhor entusiasmado. "Você não imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
- "E ela pensa?"
- "Não apenas pensa, mas discute e faz acordos".
Finalmente o anjo se curvou e passou os dedos pelo rosto do modelo.
- "Há um vazamento", retrucou.
- "Não é vazamento, disse Deus. É uma lágrima.
- "E para que serve?"
- "Para exprimir alegria, tristeza, desapontamento, dor solidão e orgulho".
- "O Senhor é um gênio", disse o anjo.
Mas o Senhor ficou melancólico.
- "Isso apareceu assim, não fui eu quem colocou nela...."
ORAÇÃO DE MÃE IV
Senhor!
Abriste-me o próprio seio e confiaste-me os filhos do teu amor.
Não me deixes sozinha na estrada a percorrer.
Nas horas de alegria, dá-me temperança.
Nos dias de sofrimento, sê minha força.
Ajuda-me a governar o coração para que meu sentimento não mutile as asas dos anjos tenros que me destes; e adoça-me o raciocínio para que a minha devoção afetiva não se converta em severidade arrasadora.
Defende-me contra o egoísmo para que a minha ternura não se transforme em prisão daqueles que asilaste em meus braços.
Nos minutos difíceis, inclina-me à renúncia com que devo iluminar o trilho daqueles que me cercam.
Senhor, auxilia-me a tudo dar sem nada receber.
Mostra-me os horizontes eternos de Tua Graça, para que os desejos da carne não me encarcerem nas sombras.
Pai, sou também Tua filha!
Guia-me nos caminhos escuros, a fim de que eu saiba conduzir ao Infinito Bem os promissores rebentos de tua Glória.
Senhor, não me desampares!
Quando a Tua Sabedoria exigir o depósito de bênçãos com que me adornaste a estrada por empréstimo sublime, dá-me o necessário desapego para que eu te restitua as jóias vivas de meu coração, com serenidade e alegria; e quando a vida me impuser, em Teu Nome, o desprendimento e a solidão, reaquece minh'alma ao calor de Teu Carinho Celeste para que eu venere a Tua Vontade para sempre.Assim seja.
Abriste-me o próprio seio e confiaste-me os filhos do teu amor.
Não me deixes sozinha na estrada a percorrer.
Nas horas de alegria, dá-me temperança.
Nos dias de sofrimento, sê minha força.
Ajuda-me a governar o coração para que meu sentimento não mutile as asas dos anjos tenros que me destes; e adoça-me o raciocínio para que a minha devoção afetiva não se converta em severidade arrasadora.
Defende-me contra o egoísmo para que a minha ternura não se transforme em prisão daqueles que asilaste em meus braços.
Nos minutos difíceis, inclina-me à renúncia com que devo iluminar o trilho daqueles que me cercam.
Senhor, auxilia-me a tudo dar sem nada receber.
Mostra-me os horizontes eternos de Tua Graça, para que os desejos da carne não me encarcerem nas sombras.
Pai, sou também Tua filha!
Guia-me nos caminhos escuros, a fim de que eu saiba conduzir ao Infinito Bem os promissores rebentos de tua Glória.
Senhor, não me desampares!
Quando a Tua Sabedoria exigir o depósito de bênçãos com que me adornaste a estrada por empréstimo sublime, dá-me o necessário desapego para que eu te restitua as jóias vivas de meu coração, com serenidade e alegria; e quando a vida me impuser, em Teu Nome, o desprendimento e a solidão, reaquece minh'alma ao calor de Teu Carinho Celeste para que eu venere a Tua Vontade para sempre.Assim seja.
ORAÇÃO DE UMA MÃE III
Senhor, aqui estou novamente em tua presença.
Eu te agradeço o lar que me deste; as crianças que enchem minha vida de alegria, o marido que em ampara, me apoia e me quer bem.
Minha história já é bem longa!
Já não sou mais aquela mocinha dos sonhos dourados e de fantasias incontroláveis
Olhando a estrada percorrida só tenho que te agradecer!
As alegrias que meus filhos me dão valem mais do que o ouro precioso.
Eu te agradeço a coragem que me deste de aceitar situações delicadas na trajetória de minha vida.
Eu te agradeço a energia que me deste para ficar vigilante ao lado de meu filho que esteve doente durante vários meses.
Eu te agradeço a calma e a compreensão que me inspirastes nos instantes delicados da vida.
Eu te agradeço as cruzes que a vida me deu e que, com tua força, eu pude abraçar e assim me tornargrande por dentro.
Neste instante, eu sinto que minha vida está cheia de sentido e de vigor!
Na simplicidade das coisas de cada dia, nas preocupações e nos projetos de cada instante, na atenção e no cuidado por meus filhos.
Senhor, em tudo isso, eu sou mãe;
Neste momento eu te peço.
Senhor de toda bondade, a coragem e a energia de continuar a ser a mãe que tu queres que eu seja.
Abençoa, Senhor, os filhos que são a ventura de minha existência.
Que tua presença se infiltre Nas paredes do meu lar.
Eu te agradeço o lar que me deste; as crianças que enchem minha vida de alegria, o marido que em ampara, me apoia e me quer bem.
Minha história já é bem longa!
Já não sou mais aquela mocinha dos sonhos dourados e de fantasias incontroláveis
Olhando a estrada percorrida só tenho que te agradecer!
As alegrias que meus filhos me dão valem mais do que o ouro precioso.
Eu te agradeço a coragem que me deste de aceitar situações delicadas na trajetória de minha vida.
Eu te agradeço a energia que me deste para ficar vigilante ao lado de meu filho que esteve doente durante vários meses.
Eu te agradeço a calma e a compreensão que me inspirastes nos instantes delicados da vida.
Eu te agradeço as cruzes que a vida me deu e que, com tua força, eu pude abraçar e assim me tornargrande por dentro.
Neste instante, eu sinto que minha vida está cheia de sentido e de vigor!
Na simplicidade das coisas de cada dia, nas preocupações e nos projetos de cada instante, na atenção e no cuidado por meus filhos.
Senhor, em tudo isso, eu sou mãe;
Neste momento eu te peço.
Senhor de toda bondade, a coragem e a energia de continuar a ser a mãe que tu queres que eu seja.
Abençoa, Senhor, os filhos que são a ventura de minha existência.
Que tua presença se infiltre Nas paredes do meu lar.
Oração de uma mãe II
Deus de Infinita Bondade!
Puseste astros no céu e colocaste flores na haste agressiva...
A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasse carregar uma estrela!...
Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande!
Dá-me forças, para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento, para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.
Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que me enriqueceste minha alma!
Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres, que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos.
Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa.
Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência.
Auxilia-me a querê-los sem paixão e a servi-los sem apago.
Esclarece-me para que eu ame a todos eles com devotamento igual.
No entanto, Senhor, permita-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua benção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!...
Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer minha parcela de ventura, e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!...
E, no dia em que caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste, ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus:Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra!...
Puseste astros no céu e colocaste flores na haste agressiva...
A mim deste os filhos e, com os filhos, me deste o amor diferente, que me rasga as entranhas, como se eu fosse roseira espinhosa, que mandasse carregar uma estrela!...
Aceitaste minha fragilidade a teu serviço, determinando que eu sustente com a maternidade o mandato da vida; entretanto, não me deixes transportar, sozinha, um tesouro assim tão grande!
Dá-me forças, para que te compreenda os desígnios; guia-me o entendimento, para que a minha dedicação não se faça egoísmo; guarda-me em teus braços eternos, para que o meu sentimento não se transforme em cegueira.
Ensina-me a abraçar os filhos das outras mães com o carinho que me insuflas no trato daqueles de que me enriqueceste minha alma!
Faze-me reconhecer que os rebentos de minha ternura são depósitos de tua bondade, consciências livres, que devo encaminhar para a tua vontade e não para os meus caprichos.
Inspira-me humildade para que não se tresmalhem no orgulho por minha causa.
Concede-me a honra do trabalho constante, a fim de que eu não venha precipitá-los na indolência.
Auxilia-me a querê-los sem paixão e a servi-los sem apago.
Esclarece-me para que eu ame a todos eles com devotamento igual.
No entanto, Senhor, permita-me inclinar o coração, em teu nome, por sentinela de tua benção, junto daqueles que se mostrarem menos felizes!...
Que eu me veja contente e grata se me puderem oferecer minha parcela de ventura, e que me sinta igualmente reconhecida se, para afagá-los, for impelida a seguir nos caminhos do tempo, sobre longos calvários de aflição!...
E, no dia em que caiba entregá-los aos compromissos que lhes reservaste, ou a restituí-los às tuas mãos, dá que, ainda mesmo por entre lágrimas, possa eu dizer-te, em oração, com a obediência da excelsa Mãe de Jesus:Senhor, eis aqui tua serva! Cumpra-se em mim, segundo a tua palavra!...
Oração de Uma Mãe I
Senhor,
Sou mãe.
Reverendo a minha caminhada, rememoro quantos problemas encontrei em minha vida, desde a chegada do primeiro filho.
Os filhos, Senhor, à medida que crescem, tornam-se independentes, autônomos e nem sempre aceitam os conselhos que brotam do fundo de um coração de mãe.
Eles tomam o próprio caminho...
É duro, Senhor, às vezes, ser mãe.
A vida não se comunica em um dia, mas cada instante é nova geração, é nova gestação.
Apesar das minhas limitações e das dificuldades, sinto-me feliz com os filhos que me emprestaste e peço que olhes sempre por eles...
Sinto-me feliz por ter-te dado filhos para amar e por ter contribuído para manifestar-te como Pai de Amor.
Agradeço-te por teres permitido que eu pudesse participar da tua obra criadora, como mãe.
Senhor, que eu possa viver dando a minha vida e gerando amor ao meu redor.
Que eu saiba, sempre, dizer "sim" diante do convite do amor.
Amém !
Sou mãe.
Reverendo a minha caminhada, rememoro quantos problemas encontrei em minha vida, desde a chegada do primeiro filho.
Os filhos, Senhor, à medida que crescem, tornam-se independentes, autônomos e nem sempre aceitam os conselhos que brotam do fundo de um coração de mãe.
Eles tomam o próprio caminho...
É duro, Senhor, às vezes, ser mãe.
A vida não se comunica em um dia, mas cada instante é nova geração, é nova gestação.
Apesar das minhas limitações e das dificuldades, sinto-me feliz com os filhos que me emprestaste e peço que olhes sempre por eles...
Sinto-me feliz por ter-te dado filhos para amar e por ter contribuído para manifestar-te como Pai de Amor.
Agradeço-te por teres permitido que eu pudesse participar da tua obra criadora, como mãe.
Senhor, que eu possa viver dando a minha vida e gerando amor ao meu redor.
Que eu saiba, sempre, dizer "sim" diante do convite do amor.
Amém !
origem do dia das mães III
O dia das mães, hoje comemorado festivamente em todos os países do mundo ocidental, é de origem evangélica.
Surgiu em maio de 1912, na Cidade Norte Americana de Filadélfia, em casa de uma jovem evangélica, Ana Maria Jarvis.
A idéia alastrou-se logo, e em 1913, após a indicação do Congresso, o Presidente Wilson institui a comemoração nacional do dia.
Outros governos fizeram o mesmo.
No Brasil, a iniciativa coube à Associação Cristã de Moços, que fez a primeira comemoração do dia das mães em 13 de maio de 1919, numa cerimônia presidida pela escritora Júlia Lopes de Almeida.
O Governo Provisório, presidido por Getúlio Vargas, após a revolução de 1930, oficializou o dia por Decreto assinado em 5 de maio de 1932.
Houve uma tentativa da Igreja católica, no tempo do Cardeal Jaime Câmara, de mudar a data para outro mês, mas não vingou. E pouco a pouco, a comemoração foi-se generalizando, indo muito além das paredes das igrejas e instituições evangélicas.
Ana Maria Jarvis morreu amargurada porque, segundo ela, o comércio havia deturpado completamente sua idéia original.
Também lamentamos certos excessos de propaganda comercial, mas não há como impedi-los.
Em nossas Igrejas, entretanto, a comemoração pode e deve ser feita com bom senso e bom gosto.
Recordar as mães, exaltar-lhes os méritos, relembrar suas imensas responsabilidades, é hoje mais necessário do que nunca. Como se pode pensar num lar sem mãe?
O lar deve ser uma fortaleza e a mãe uma guardiã, por excelência, dessa fortaleza. As mães devem ser estimuladas e sustentadas para que permaneçam sempre firmes na defesa de seus lares, de suas famílias, de seus filhos.
Particularmente, as mães cristãs, que encontram na Bíblia e na oração, bem como na Igreja, os aliados fortes de que necessitam, porque lhes seria muito difícil lutar sozinhas
Surgiu em maio de 1912, na Cidade Norte Americana de Filadélfia, em casa de uma jovem evangélica, Ana Maria Jarvis.
A idéia alastrou-se logo, e em 1913, após a indicação do Congresso, o Presidente Wilson institui a comemoração nacional do dia.
Outros governos fizeram o mesmo.
No Brasil, a iniciativa coube à Associação Cristã de Moços, que fez a primeira comemoração do dia das mães em 13 de maio de 1919, numa cerimônia presidida pela escritora Júlia Lopes de Almeida.
O Governo Provisório, presidido por Getúlio Vargas, após a revolução de 1930, oficializou o dia por Decreto assinado em 5 de maio de 1932.
Houve uma tentativa da Igreja católica, no tempo do Cardeal Jaime Câmara, de mudar a data para outro mês, mas não vingou. E pouco a pouco, a comemoração foi-se generalizando, indo muito além das paredes das igrejas e instituições evangélicas.
Ana Maria Jarvis morreu amargurada porque, segundo ela, o comércio havia deturpado completamente sua idéia original.
Também lamentamos certos excessos de propaganda comercial, mas não há como impedi-los.
Em nossas Igrejas, entretanto, a comemoração pode e deve ser feita com bom senso e bom gosto.
Recordar as mães, exaltar-lhes os méritos, relembrar suas imensas responsabilidades, é hoje mais necessário do que nunca. Como se pode pensar num lar sem mãe?
O lar deve ser uma fortaleza e a mãe uma guardiã, por excelência, dessa fortaleza. As mães devem ser estimuladas e sustentadas para que permaneçam sempre firmes na defesa de seus lares, de suas famílias, de seus filhos.
Particularmente, as mães cristãs, que encontram na Bíblia e na oração, bem como na Igreja, os aliados fortes de que necessitam, porque lhes seria muito difícil lutar sozinhas
ORIGEM DO DIA DAS MÃES
Ahistória da criação do Dia das Mães começa nos Estados Unidos, em maio de 1905, em uma pequena cidade do Estado da Virgínia Ocidental.
Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano.
Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães.
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado.
Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães.
Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.
A oficialização do dia das mães deve-se aos esforços de D. Alice Tibiriça, no governo provisório de Getúlio Vargas em 1932.
Hoje, no mundo inteiro, o segundo domingo de maio é um dia de carinho para aquela que nos dá carinho todos os dias.
Conforme Ana Jarvis, o símbolo do dia é um cravo vermelho para a mãe vivente.
Para a mãe falecida, é um cravo branco
Foi lá que a filha de pastores Anna Jarvis e algumas amigas começaram um movimento para instituir um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.
A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Para Anna, a data tinha um significado mais especial: homenagear a própria mãe, Ann Marie Reeves Jarvis, falecida naquele mesmo ano.
Ann Marie tinha almejado um feriado especial para honrar as mães.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães.
A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado.
Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Em 1914, a celebração foi unificada nos Estados Unidos, sendo comemorado sempre no segundo domingo de maio. Em pouco tempo, mais de 40 países adotaram a data.Anna não foi a primeira a sugerir a criação do Dia das Mães.
Antes dela, em 1872, a escritora Julia Ward Howe chegou a organizar em Boston um encontro de mães dedicado à paz.
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918.
A oficialização do dia das mães deve-se aos esforços de D. Alice Tibiriça, no governo provisório de Getúlio Vargas em 1932.
Hoje, no mundo inteiro, o segundo domingo de maio é um dia de carinho para aquela que nos dá carinho todos os dias.
Conforme Ana Jarvis, o símbolo do dia é um cravo vermelho para a mãe vivente.
Para a mãe falecida, é um cravo branco
OS ÚLTIMOS PONTOS DE MINHA MAMÃE
Eu chegara apressada em casa aquela tarde
Correndo, aproximei-me de mamãe
E com Alarido, a fremir de entusiasmo e regozijo
Dei-lhe a noticia,
Alvissareira,
Do aniversário de Letícia
A amiga dedicada e boa companheira de estudos
"Mamãe", fui convidada
A ir também à festa.
Como não tenho roupa apropriada
Só me resta esperar que a senhora,
Apronte sem demora a blusa escocesa que vovó me deu.
Ficaria muito bem com a saia de lã
Brilharei com certeza
Na festa de amanhã!
Mamãe olhou-me, suave como sempre
E apenas suspirou.
Notei em seu semblante uma expressão de dor,
De doença e fadiga
Que ela sempre amiga
Procurava ocultar num sorriso de amor.
Saí a preparar as minhas lições,
Depois fui ler histórias no jardim
E quando a tarde chegava ao fim,
Fui ver se o meu pedido
Já fora atendido.
Na sala quase escura
Avistei a costura
Dobrada com cuidado
Junto á máquina,
Ao desdobrá-la
Indiscutível foi meu desagrado
Apanhei o trabalho bruscamente
E fui apresentar à mamãe que na cozinha
Ultimava o jantar.
Meu rosto bem trazia
O que eu sentia
"Mamãe disse-lhe então
Eu lhe agradeço
A atenção que não mereço
Mas se a senhora não se incomoda
Digo-lhe agora
Que não gostei da blusa.
A senhora bem vê que não está na moda;
Mamãe olhou-me o rosto descontente
Todavia, não teve, o olhar de quem acusa
Mas sim o merencório olhar de uma doente.
Logo depois do jantar, eu a vi caminhar
Com passos arrastados
Para junto da máquina.
Seu rosto tornara-se macilento
E a costura tremia em suas mãos por um momento
Tristeza estranha me invadiu a alma
Senti quão rude fora, entretanto, o orgulho e a vaidade
Aniquilavam logo aquele sentimento Que seria talvez de piedade Ou uma espécie de arrependimento,
No outro dia, cedo ainda,
Mamãe com fraca voz se pôs a me chamar.
Estranhei; fui ao quarto dela correndo
E lá bem junto ao leito pude ver,
Á frouxa luz da vela.
A blusa que mamãe estivera a fazer
Querida: disse ela, estou muito doente, Entretanto ainda hoje espero levantar E então darei os derradeiros pontos, alguns somente
Para a blusa terminar
Será que agora vais ficar contente?
Seu rosto iluminou-se docemente
Ao proferir as palavras últimas que de mamãe ouvi
Pois naquele mesmo dia
Quando no acaso o sol em agonia
Descansava do mundo e sua lida
Aquela que era o sol de minha vida.
Muito chorei arrependida de ter sido tão exigente
Em minha vaidade desmedida e hoje ainda
Choro amargurada ao contemplar a blusa inacabada
Onde está presa a agulha enferrujada
Com os derradeiros pontos que mamãe nunca mais deu!
Correndo, aproximei-me de mamãe
E com Alarido, a fremir de entusiasmo e regozijo
Dei-lhe a noticia,
Alvissareira,
Do aniversário de Letícia
A amiga dedicada e boa companheira de estudos
"Mamãe", fui convidada
A ir também à festa.
Como não tenho roupa apropriada
Só me resta esperar que a senhora,
Apronte sem demora a blusa escocesa que vovó me deu.
Ficaria muito bem com a saia de lã
Brilharei com certeza
Na festa de amanhã!
Mamãe olhou-me, suave como sempre
E apenas suspirou.
Notei em seu semblante uma expressão de dor,
De doença e fadiga
Que ela sempre amiga
Procurava ocultar num sorriso de amor.
Saí a preparar as minhas lições,
Depois fui ler histórias no jardim
E quando a tarde chegava ao fim,
Fui ver se o meu pedido
Já fora atendido.
Na sala quase escura
Avistei a costura
Dobrada com cuidado
Junto á máquina,
Ao desdobrá-la
Indiscutível foi meu desagrado
Apanhei o trabalho bruscamente
E fui apresentar à mamãe que na cozinha
Ultimava o jantar.
Meu rosto bem trazia
O que eu sentia
"Mamãe disse-lhe então
Eu lhe agradeço
A atenção que não mereço
Mas se a senhora não se incomoda
Digo-lhe agora
Que não gostei da blusa.
A senhora bem vê que não está na moda;
Mamãe olhou-me o rosto descontente
Todavia, não teve, o olhar de quem acusa
Mas sim o merencório olhar de uma doente.
Logo depois do jantar, eu a vi caminhar
Com passos arrastados
Para junto da máquina.
Seu rosto tornara-se macilento
E a costura tremia em suas mãos por um momento
Tristeza estranha me invadiu a alma
Senti quão rude fora, entretanto, o orgulho e a vaidade
Aniquilavam logo aquele sentimento Que seria talvez de piedade Ou uma espécie de arrependimento,
No outro dia, cedo ainda,
Mamãe com fraca voz se pôs a me chamar.
Estranhei; fui ao quarto dela correndo
E lá bem junto ao leito pude ver,
Á frouxa luz da vela.
A blusa que mamãe estivera a fazer
Querida: disse ela, estou muito doente, Entretanto ainda hoje espero levantar E então darei os derradeiros pontos, alguns somente
Para a blusa terminar
Será que agora vais ficar contente?
Seu rosto iluminou-se docemente
Ao proferir as palavras últimas que de mamãe ouvi
Pois naquele mesmo dia
Quando no acaso o sol em agonia
Descansava do mundo e sua lida
Aquela que era o sol de minha vida.
Muito chorei arrependida de ter sido tão exigente
Em minha vaidade desmedida e hoje ainda
Choro amargurada ao contemplar a blusa inacabada
Onde está presa a agulha enferrujada
Com os derradeiros pontos que mamãe nunca mais deu!
Brincando de boneca
(6 meninas, cada uma representa uma atividade das mães. Fala e sai)
1ª - Vestindo pegnoir com boneca e mamadeira na mão:
Quando acordo vou depressa Preparar a mamadeira
Pois senão... ora essa
Temos muita choradeira.
2ª - De avental com ferro na mão:
Lavo a roupa, faço almoço
Passo a ferro toda vez
E a casa, que alvoroço
Limpo sempre, todo o mês.
3ª - Com livro na mão mostrando a uma criança menor:
Menino, preste atenção:
A mamãe vai te ensinar
Estudemos a lição
Para a mestra não zangar.
4ª - Com cestinha de costura:
Olhem só que meninada
Rasgam sempre as roupinhas
Eu fico muito zangada
Quando rasgam as calcinhas (mostrar uma calça rasgada)
5ª - Trazendo uma criança menor com roupa de dormir:
Já é hora de dormir
Faça a sua oração
Ajoelhe-se a sorrir
E entregue o seu coração
6ª - De camisola e travesseiro na mão:
Oh! Como estou cansada
Trabalhei o dia inteiro
Está dormindo a criançada
Vou dormir no travesseiro. (Deita e dorme)
(Entram outras crianças vestidas de anjo e rodeiam a mãe que dorme e falam juntos:) Anjinhos: Dorme, dorme, mamãezinha,
Cumpriste bem tua missão.
Serás sempre uma rainha
Mesmo sem coroação.
ENCERRAMENTO (Criança pequena falando)
Querida mãezinha,
Nosso programa terminou.
Agradecemos sua presença
Que muito nos alegrou.
1ª - Vestindo pegnoir com boneca e mamadeira na mão:
Quando acordo vou depressa Preparar a mamadeira
Pois senão... ora essa
Temos muita choradeira.
2ª - De avental com ferro na mão:
Lavo a roupa, faço almoço
Passo a ferro toda vez
E a casa, que alvoroço
Limpo sempre, todo o mês.
3ª - Com livro na mão mostrando a uma criança menor:
Menino, preste atenção:
A mamãe vai te ensinar
Estudemos a lição
Para a mestra não zangar.
4ª - Com cestinha de costura:
Olhem só que meninada
Rasgam sempre as roupinhas
Eu fico muito zangada
Quando rasgam as calcinhas (mostrar uma calça rasgada)
5ª - Trazendo uma criança menor com roupa de dormir:
Já é hora de dormir
Faça a sua oração
Ajoelhe-se a sorrir
E entregue o seu coração
6ª - De camisola e travesseiro na mão:
Oh! Como estou cansada
Trabalhei o dia inteiro
Está dormindo a criançada
Vou dormir no travesseiro. (Deita e dorme)
(Entram outras crianças vestidas de anjo e rodeiam a mãe que dorme e falam juntos:) Anjinhos: Dorme, dorme, mamãezinha,
Cumpriste bem tua missão.
Serás sempre uma rainha
Mesmo sem coroação.
ENCERRAMENTO (Criança pequena falando)
Querida mãezinha,
Nosso programa terminou.
Agradecemos sua presença
Que muito nos alegrou.
O QUE MAMÃE É PRA MIM
(Entra Carmen, acompanhada de três outras crianças: Cristina, Ricardo e Marcos).
Carmen: Vocês nem adivinham o que estou pensando neste instante! (Os outros se voltam para ela curiosos).
Lembrei-me de que amanhã será o Dia das Mães, e teremos uma linda festinha, à noite.
Para mim, é a festa mais bonita, pois amo muito a minha mãezinha.
Ela é tudo para mim! E vocês que acham de sua mamãe?
Cristina: Se eu tivesse os passarinhos
Que vivem sempre a cantar,
Eu mandaria formar
Todos eles na floresta,
Para fazer uma festa
De cantores bonitinhos
E minha mãezinha agradar!
Se fossem meus os peixinhos
Que há no fundo do mar,
Eu mandaria forrar
Com escamas douradinhas,
Com escamas prateadas,
As ruas e os caminhos,
Para minha mãe passar!
Carmen: Que lindo! E você, Ricardo, que acha de sua mãezinha?
Ricardo: Minha mãe é a pessoa
Que a mim, na terra, mais ama.
A noite, risonha e boa,
Vem ver-me na minha cama.
Mas o meu sonho mais lindo,
Durmo.
E quando estou dormindo,
De sonhos tudo se estrela.
Quando sonho com ela.
Cobre-me bem, faz-me festa;
Se rio, indaga:
"Que foi?"
Por fim, me beija na testa, Dizendo:
"Deus te abençoe!"
Carmen: Maravilhoso? Agora chegou a vez do Marcos.
Diga-me logo: Que acha você de sua mãe?
Marcos:Mamãe é tudo para mim,
E o seu amor não tem fim!
Nossa casa é doce ninho
Onde ela manda, contente.
E nós, que ainda somos pichotes,
Nos somos os seus filhotes
A receber o seu carinho.
Para mim é tudo na vida
A mãezinha querida.
Às vezes, bate na gente!
Mas depois, tão mal se sente
Que até parece ser ela
Quem levou as chineladas,
Os beliscões, as palmadas.
Por todos nós mamãe zela
E em carinho se desvela;
A mamãe é sempre assim.
Ela é tudo para mim!
Carmen: Muito bem!
Até me lembrei daquele hino lindo que aprendemos o outro dia.
E se a gente o cantasse agora?
Marcos: Mas, só nós?
Carmen: Esperem um minutinho.
Vou chamar alguns coleguinhas que estão brincando lá fora.
Eles nos ajudarão a cantar. Que tal?
Os três: ÓTIMO! (Carmen sai, e logo volta com algumas crianças.
Todos juntos cantam um hino escolhido e preparado antecipadamente, dedicado às mães).
Carmen: Vocês nem adivinham o que estou pensando neste instante! (Os outros se voltam para ela curiosos).
Lembrei-me de que amanhã será o Dia das Mães, e teremos uma linda festinha, à noite.
Para mim, é a festa mais bonita, pois amo muito a minha mãezinha.
Ela é tudo para mim! E vocês que acham de sua mamãe?
Cristina: Se eu tivesse os passarinhos
Que vivem sempre a cantar,
Eu mandaria formar
Todos eles na floresta,
Para fazer uma festa
De cantores bonitinhos
E minha mãezinha agradar!
Se fossem meus os peixinhos
Que há no fundo do mar,
Eu mandaria forrar
Com escamas douradinhas,
Com escamas prateadas,
As ruas e os caminhos,
Para minha mãe passar!
Carmen: Que lindo! E você, Ricardo, que acha de sua mãezinha?
Ricardo: Minha mãe é a pessoa
Que a mim, na terra, mais ama.
A noite, risonha e boa,
Vem ver-me na minha cama.
Mas o meu sonho mais lindo,
Durmo.
E quando estou dormindo,
De sonhos tudo se estrela.
Quando sonho com ela.
Cobre-me bem, faz-me festa;
Se rio, indaga:
"Que foi?"
Por fim, me beija na testa, Dizendo:
"Deus te abençoe!"
Carmen: Maravilhoso? Agora chegou a vez do Marcos.
Diga-me logo: Que acha você de sua mãe?
Marcos:Mamãe é tudo para mim,
E o seu amor não tem fim!
Nossa casa é doce ninho
Onde ela manda, contente.
E nós, que ainda somos pichotes,
Nos somos os seus filhotes
A receber o seu carinho.
Para mim é tudo na vida
A mãezinha querida.
Às vezes, bate na gente!
Mas depois, tão mal se sente
Que até parece ser ela
Quem levou as chineladas,
Os beliscões, as palmadas.
Por todos nós mamãe zela
E em carinho se desvela;
A mamãe é sempre assim.
Ela é tudo para mim!
Carmen: Muito bem!
Até me lembrei daquele hino lindo que aprendemos o outro dia.
E se a gente o cantasse agora?
Marcos: Mas, só nós?
Carmen: Esperem um minutinho.
Vou chamar alguns coleguinhas que estão brincando lá fora.
Eles nos ajudarão a cantar. Que tal?
Os três: ÓTIMO! (Carmen sai, e logo volta com algumas crianças.
Todos juntos cantam um hino escolhido e preparado antecipadamente, dedicado às mães).
Quem é essa mulher ?
QUEM É ESSA MULHER?
Quem é essa mulher ?
Que me olha com um amor tão grande e sinto que por mim daria a própria vida.
Quem é essa mulher ?
Que vela meu sono, que me orienta para que eu siga sempre o bom caminho.
Quem é essa mulher ?
Que não vê os meus defeitos e consegue perdoar tudo que faço de errado.
Quem é essa mulher?
Que sofre com o meu sofrimento e que eleva o pensamento em prece todos os dias pedindo a Deus que me proteja.
Quem é essa mulher ?
Que sorri quando me vê feliz, e a sua felicidade só é possível quando eu mesmo sou.
Essa mulher é aquela que veio com a missão dada por Deus de ser Mãe, de orientar seu filho durante sua estada terrestre e procurar através dos conselhos e preces fazer dele um homem de bem.
Quem é essa mulher ?
Que me olha com um amor tão grande e sinto que por mim daria a própria vida.
Quem é essa mulher ?
Que vela meu sono, que me orienta para que eu siga sempre o bom caminho.
Quem é essa mulher ?
Que não vê os meus defeitos e consegue perdoar tudo que faço de errado.
Quem é essa mulher?
Que sofre com o meu sofrimento e que eleva o pensamento em prece todos os dias pedindo a Deus que me proteja.
Quem é essa mulher ?
Que sorri quando me vê feliz, e a sua felicidade só é possível quando eu mesmo sou.
Essa mulher é aquela que veio com a missão dada por Deus de ser Mãe, de orientar seu filho durante sua estada terrestre e procurar através dos conselhos e preces fazer dele um homem de bem.
Sugestão de presentes para a mamãe
Presentes que não custam dinheiro, mas custam nosso amor.
O PRESENTE DE ESCUTAR - Mas você realmente deve escutar. Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse, afeto e atenção!
O PRESENTE DO AFETO - Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na
hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem por sua mãe.
O PRESENTE DA RISADA - Recorte desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."
O PRESENTE DE UM BILHETE - Pode ser um simples "Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida. Diga do seu amor, gratidão por algo específico que ela fez ou simplesmente por ter-lhe dado a vida.
O PRESENTE DE UM BEIJO - Um simples e sincero, "Você fica muito bem de vermelho", "Você fez um excelente trabalho" ou "A comida estava maravilhosa" pode tornar o dia de alguém melhor. Imagine o impacto de ouvir isto do próprio filho ou filha!
O PRESENTE DE UM FAVOR - Todo dia, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um pão quentinho ou cortar a grama. Ajude-a a entender aquela carta ou conserte aquela torneira que pinga sem parar.
O PRESENTE DA SOLIDÃO - momentos quando não queremos nada além de ficarmos sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando a sua mãe como pessoa sem entretanto deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.
O PRESENTE DA DISPOSIÇÃO ALEGRE - O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra gentil a alguém, especialmente à nossa mãe! De fato, não é tão difícil assim dizer, "Olá" ou "Muito Obrigado."
O PRESENTE DA FÉ RENOVADA - Ore a Deus pela sua mãe e faça isto na presença dela também. Reparta com ela um trecho da Bíblia que traga uma mensagem de confiança e paz ao coração (por exemplo o Salmo 23, Romanos 8:31-39, Salmo 121). Filhos são bençãos de Deus com todo o potencial necessário para abençoar os seus pais. Aproveite este dia especial para deixar Deus usar o "seu presente" para tornar a vida de sua mãe mais alegre. Peça agora a ajuda dele para escolher pelo menos um dos presentes acima!
O PRESENTE DE ESCUTAR - Mas você realmente deve escutar. Nada de interromper, nada de sonhar acordado, nada de planejar sua resposta. Apenas escute com interesse, afeto e atenção!
O PRESENTE DO AFETO - Seja generoso com abraços e beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos na
hora certa. Deixe estas pequenas atitudes demonstrarem o amor que você tem por sua mãe.
O PRESENTE DA RISADA - Recorte desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente vai dizer "eu adoro rir com você."
O PRESENTE DE UM BILHETE - Pode ser um simples "Obrigado pela ajuda" ou um soneto inteiro. Um bilhete, mesmo pequeno, manuscrito, pode ser lembrado por toda a vida, e pode até mudar uma vida. Diga do seu amor, gratidão por algo específico que ela fez ou simplesmente por ter-lhe dado a vida.
O PRESENTE DE UM BEIJO - Um simples e sincero, "Você fica muito bem de vermelho", "Você fez um excelente trabalho" ou "A comida estava maravilhosa" pode tornar o dia de alguém melhor. Imagine o impacto de ouvir isto do próprio filho ou filha!
O PRESENTE DE UM FAVOR - Todo dia, saia da rotina e faça alguma coisa gentil. Telefone para perguntar como vai, passe por lá para deixar um pão quentinho ou cortar a grama. Ajude-a a entender aquela carta ou conserte aquela torneira que pinga sem parar.
O PRESENTE DA SOLIDÃO - momentos quando não queremos nada além de ficarmos sozinhos. Seja sensível a esses momentos e dê o presente da solidão respeitando a sua mãe como pessoa sem entretanto deixar dúvidas quanto ao seu apoio incondicional.
O PRESENTE DA DISPOSIÇÃO ALEGRE - O caminho mais fácil para nos sentirmos bem é dizer uma palavra gentil a alguém, especialmente à nossa mãe! De fato, não é tão difícil assim dizer, "Olá" ou "Muito Obrigado."
O PRESENTE DA FÉ RENOVADA - Ore a Deus pela sua mãe e faça isto na presença dela também. Reparta com ela um trecho da Bíblia que traga uma mensagem de confiança e paz ao coração (por exemplo o Salmo 23, Romanos 8:31-39, Salmo 121). Filhos são bençãos de Deus com todo o potencial necessário para abençoar os seus pais. Aproveite este dia especial para deixar Deus usar o "seu presente" para tornar a vida de sua mãe mais alegre. Peça agora a ajuda dele para escolher pelo menos um dos presentes acima!
Ser Mãe...
Ser Mãe é educar com amor, conduzir no Bem e na Luz...
É perdoar infinitamente e ensinar o Evangelho de Jesus...
Ser Mãe é ter sabedoria, pela vida afora conduzir...
É velar noite e dia, ensinando a amar e a servir...
Ser Mãe é pura bênção do nosso Pai Celestial...
É exemplo de bondade e paciência sem igual...
É um poço de carinho, de ternura e emoção...
É padecer no paraíso com um imenso coração!
Ser Mãe é educar com amor...
Ser Mãe é pura bênção do nosso Pai de Amor...
É exemplo de pureza, caridade e calor...
É um porto seguro, de suave calmaria...
É padecer no paraíso com prazer e alegria!
É perdoar infinitamente e ensinar o Evangelho de Jesus...
Ser Mãe é ter sabedoria, pela vida afora conduzir...
É velar noite e dia, ensinando a amar e a servir...
Ser Mãe é pura bênção do nosso Pai Celestial...
É exemplo de bondade e paciência sem igual...
É um poço de carinho, de ternura e emoção...
É padecer no paraíso com um imenso coração!
Ser Mãe é educar com amor...
Ser Mãe é pura bênção do nosso Pai de Amor...
É exemplo de pureza, caridade e calor...
É um porto seguro, de suave calmaria...
É padecer no paraíso com prazer e alegria!
Ser Mãe - Depoimentos
"Na verdade, todo dia é dia das mães.
Ser mãe é viver a graça divina em si.
Deus quando pensou no amor, pensou na mãe.
Eu quando penso nos meus filhos, penso em Deus".
"A mulher em si, por ser mãe, é um ser privilegiado, porque Deus a destinou para dar prosseguimento à vida".
"Autênticas educadoras, as mães são instrumentos de transformação social, pois, com seu amor incondicional, preparam crianças para se tornarem cidadãos conscientes e seres humanos realizados".
"Mãe. Não tenho palavras para dizer o que representa o valor de uma mãe, pelo seu lado infinito de carinho e dedicação aos filhos".
"É um dia muito significativo, mas todos os dias deveriam ser tratados como dia das mães. O filho verdadeiro deve considerar como dia das mães todos os dias, tratá-la com amor e carinho sempre".
"A beleza de ser mãe significa uma doação total interior e exterior de amor. Apenas com um olhar ela transmite toda uma pureza e tudo de bom que ela deseja para o filho, por mais difícil que seja a vida. Por mais que ela doe, ainda é pouco. Ser mãe é ter uma fonte de amor. É ter uma pétala de rosas no olhar".
"É ser uma fonte de vida. É nela que respiramos e é nela que vamos buscar forças para fazer o presente e projetar o futuro".
Ser mãe é viver a graça divina em si.
Deus quando pensou no amor, pensou na mãe.
Eu quando penso nos meus filhos, penso em Deus".
"A mulher em si, por ser mãe, é um ser privilegiado, porque Deus a destinou para dar prosseguimento à vida".
"Autênticas educadoras, as mães são instrumentos de transformação social, pois, com seu amor incondicional, preparam crianças para se tornarem cidadãos conscientes e seres humanos realizados".
"Mãe. Não tenho palavras para dizer o que representa o valor de uma mãe, pelo seu lado infinito de carinho e dedicação aos filhos".
"É um dia muito significativo, mas todos os dias deveriam ser tratados como dia das mães. O filho verdadeiro deve considerar como dia das mães todos os dias, tratá-la com amor e carinho sempre".
"A beleza de ser mãe significa uma doação total interior e exterior de amor. Apenas com um olhar ela transmite toda uma pureza e tudo de bom que ela deseja para o filho, por mais difícil que seja a vida. Por mais que ela doe, ainda é pouco. Ser mãe é ter uma fonte de amor. É ter uma pétala de rosas no olhar".
"É ser uma fonte de vida. É nela que respiramos e é nela que vamos buscar forças para fazer o presente e projetar o futuro".
TODA MULHER É MÃE.
Toda mulher é mãe!
Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha a gera-lo
Toda mulher é mãe!
Primeiro da bonéca,
Mais tarde, do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido Antes de ser dos filhos.
Sem filhos, será mãe adotiva;
Entregará a alguémos benefícios do seu amor;
Aos sobrinhos, aos filhos alheios, aos alunos,
Uma causa justa
Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos,
Se tornaram mães de suas próprias mães?
Ou do pai?
Ou do avô? - Quantas?
A maternidade é irreprimível.
Como uma fonte de água que uma pedra obstruiu,
Ela vai brotar adiante.
Na guerra, a mulher e mãe dos feridos,
Mesmo que tenham outra bandeira
Ou usem outro uniforme.
A maternidade não tem fronteiras,
Não tem cor, não tem preferências.
É das poucas coisas que se bastam a sim mesmas.
Tem sua própria devoção: a esperança.
Tem sua própria ideologia: o amor.
Mãe, mater, madre! Toda mulher é mãe!
Mesmo que nunca tenha gerado um filho.
Mesmo que nunca venha a gera-lo
Toda mulher é mãe!
Primeiro da bonéca,
Mais tarde, do irmãozinho.
Casada, é mãe do marido Antes de ser dos filhos.
Sem filhos, será mãe adotiva;
Entregará a alguémos benefícios do seu amor;
Aos sobrinhos, aos filhos alheios, aos alunos,
Uma causa justa
Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos,
Se tornaram mães de suas próprias mães?
Ou do pai?
Ou do avô? - Quantas?
A maternidade é irreprimível.
Como uma fonte de água que uma pedra obstruiu,
Ela vai brotar adiante.
Na guerra, a mulher e mãe dos feridos,
Mesmo que tenham outra bandeira
Ou usem outro uniforme.
A maternidade não tem fronteiras,
Não tem cor, não tem preferências.
É das poucas coisas que se bastam a sim mesmas.
Tem sua própria devoção: a esperança.
Tem sua própria ideologia: o amor.
Mãe, mater, madre! Toda mulher é mãe!
Tudo Me faz lembrar você Mãe
Mãe ,
suas noites em claro ,
seus descansos aflitos ,
seus momentos partilhados ,
tudo me faz lembrar de você ,
sublime , eterna .
Porque você simplifica a vida ,
imprime poesia em meu coração
e traduz algo que é perfeito ,
refletindo no mundo a verdadeira essência do amor .
suas noites em claro ,
seus descansos aflitos ,
seus momentos partilhados ,
tudo me faz lembrar de você ,
sublime , eterna .
Porque você simplifica a vida ,
imprime poesia em meu coração
e traduz algo que é perfeito ,
refletindo no mundo a verdadeira essência do amor .
Zíngara Cristã
"Uma ótima peça para o dias das Mães"
Cenário - Uma sala de boa aparência - mesa e carteiras - uma fotografia na mesa
Personagens - Mãe, filha de 6 anos - uma moça entre 15 e 16 anos para substituir a menina de 6 anos já crescida. Crianças - empregada e ciganas.
I PARTE
Mãe - Três meses faz que perdi o meu saudoso esposo, e grande é minha infelicidade. Não tenho alívio! Meus olhos se enchem de lágrimas todas as vezes que olho esta fotografia de nós três: Meu marido, minha filhinha e eu.
Mas o grande infortúnio que me assaltou e me tortura seja talvez atenuado com a tarefa imensa que me cabe: Educar e preparar minha filhinha para uma vida feliz, pois bem sei que a educação perfeita é capaz de prevenir males nesta vida. E uma educação perfeita só é completa, quando os princípios das Escrituras, forem a base do lar. Quero de todo coração seguir o exemplo da mãe de Timóteo, que desde a meninice lhe ensinou as sagradas letras e se isso fizer, estou certa, terei a recompensa.
Filha - (entra correndo) Mãezinha, a senhora está falando sozinha? Pensei que as crianças já estivessem ai com a senhora.
Mãe - Não benzinho, elas ainda não vieram. Vá brincar com a dorli. (a menina pega a boneca que deve estar sentada em uma cadeirinha numa sala) Quantas meninas você convidou para brincar hoje, Celinha?
Filha - São cinco, mamãe. (Batem à porta) Elas já estão ai, mamãe. (A menina sai correndo e cumprimenta as amiguinhas que vão entrando).
Mãe - Boa tarde, vocês não ficarão zangadas se for preciso brincar aqui dentro não é?
Meninas - Não senhora.
Mãe - Lá fora está um pouco frio e vocês vão brincar aqui dentro. De que vocês vão brincar.
Meninas - A canoa virou.
Mãe - Então podem começar
Meninas - (Cantam três vezes)
Justina - (A empregada entra assustada) Patroa! Dona Amélia!
Mãe - O que foi Justina?
Justina - A Dona Rute com a dona Maria mandou leva as filhinhas delas bem ligeiro.
Mãe - Porque, Justina? Elas ainda não brincaram quase nada.
Justina - Pro mor de que tem um bando de ciganos roubano crianças. Ela tem medo que as crianças vai pro má.
Mãe - Então leve, Justina! Depressa, leve-as; não quero responsabilidades.
Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, dona Amélia.
Mãe - Não tem perigo, Justina. Leve as meninas direitinho e depressa.
Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, D. Amélia, não deixe ela ir pra rua.
Filha - Mãezinha, eu queria brincar mais um pouquinho com as meninas.
Mãe - Não fique triste, benzinho, outro dia elas voltarão e você poderá brincar bastante com elas. Vá brincar com sua Dorly, vá...
Filha - Abraça a boneca. Ah... Minha Dorli (pega um paninho) Mãezinha, Corta um vestidinho para Dorli, corta? A Senhor corta mãezinha?
Mãe - Corto sim. (Toma o pano e finge que corta enquanto fala) Mas, você precisará tomar muito cuidado com a agulha para furar o dedinho, entendeu?
Filha - Sim mamãe.
Mãe - Celinha, você será capaz de costurar até mesmo um avental? Isso é o mais difícil que há na costura. (Entrega a fazenda cortada para a filha) Pronto, modistazinha, aqui está o vestidinho da boneca. Primeiro você ostura esta parte, depois esta outra e por fim a barra, entendeu?
Filha - Sim, mamãe, muito obrigada. (senta-se na cadeira e vai costurar)
Mãe - Celinha, mamãe vai fazer o jantar porque a Justina ainda não voltou. fique bem quietinha. Não saia da sala. Quando eu voltar quero ver o vestidinho pronto, viu costureirinha? (Beija a filha e sai)
Filha - Ah! Também já estou cansada de costurar. Vou fazer minha Dorli dormir. (Toma a boneca e canta "Dorme nenê" e dorme junto à boneca.)
Ciganas - (Zora e Norca entram devagar, pé por pé) Quanta coisa, veja! Vá pegando... Veja que beleza de menina... Vamos levá-la para nós. Psiu...
menina... menina bonitinha, venha cá! (Aos poucos a menina vai acordando)
Filha - Não! Mãe?...
Zora - Olha uma bala! (Joga e a menina pega) Venha cá, menina. olha outra... pga... pega... (joga 5 balas perto da menina. A menina se levanta e vai pegando as balas até perto da cigana, que a agarra. A menina sai gritando. Norca rouba a boneca e outras coisas que vê e sai correndo com Zora.)
Mãe - (Entra chamando a Celinha) Célia, Célia, Célia, minha filha, onde estás? (chorando) Será que... será possível que as ciganas... as ciganas... as ciganas roubaram minha filha? Célia, Célia, Célia querida! (Andando de um lado para o outro)
Justina - Mas, o que foi D. Amélia? Que aconteceu?
Mãe - (Chorando) Uma desgraça, Justina, Uma desgraça.
Justina - (Chega perto dela) Mas o que foi patroinha, me conta!
Mãe - Deixei-a na sala, mas já chamei muito e ela não me respondeu.
Justina - (Acha uma medalha no chão) Olha, patroinha, o que eu achei?
Mãe - (pega a medalha e atira no chão) Foram elas mesmo, foram elas mesmo. (Saem ambas, chorando)
Interlúdio (Fundo Musical)
Mãe - (Muito triste) Três dias se passaram. Estou cansada de tanto chorar. Minha vida parece ser um rosário de desgraça e misérias. Sinto por vezes que de mim se apodera o desespero. Tinha ainda o consolo de minha filha. Agora vivo sozinha com a dor e a tristeza. Mãos criminosas arrebataram aquela que era tudo pra mim. Que me resta senão a morte? Busco alento na palavra de Deus, e eis que me à mente incisiva repreensão: "Não sejais vagarosos no cuidado. Sede fervorosos no espírito servindo ao Senhor." Porque que me descuidei tanto, permitindo que perversos entrassem no meu lar, e levassem o que de mais precioso possuia? Se pudesse bradaria ao mundo, recomendando às mães: Jamais deixem os seus filhos ao leu. Com todo carinho zelem por eles, sempre. Tantos e tamanhos são os perigos, que o descuido de uma mãe pode ser fatal. (chora e assenta-se numa cadeira)
Justina - Dona Amélia, vá dormir, patroinha. Faz três dias e três noites que a Senhora não drome e nem come!
Mãe - Está bem, Justina, deixe-me (encosta a cabeça no sofá e chora)
Justina - A senhora há de se achá a sua fiinha, patroa.
D. Amélia - (Dorme e sonha que as meninas entram e cantam canoa virou junto com a Celinha. Dão uma volta e saem. Acorda assustada e diz chorando: Foi um sonho, foi um sonho. (sai chorando)
II PARTE
(Disco - "Violino Cigano")
Cenário - Cadeira suja, 2 caixotes, vidros/pretos, um fogareiro, etc...)
Tirza - (entra cantando) Bambu, calambu, bambuê, ribamba, xibanba, bambu (bis) Ango, calambô, etc. (Mexe no fogão, procura umas coisas, de repente encontra um vidro. Oh, o elixir das alegrias! Então Zora pensava que eu nunca havia de encontrar o tal elixir. (entra Kadija) Olha Kadija, a Zora pensava que eu nunca saberia em qual dos frascos eu poderia encontrá-lo. Ah!... Ah!... Ah!... (rí). A vida tem muitas alegrias. Olhando para os fundos diz: Kadija, lá vem Zora trazendo uma menina. Teremos muito trabalho.
Esta Zora, esta Zora tem cada uma! Só se sabew arranjar trabalho. Arruma depressa uma esteira, uma cadeira, antes que ela chegue.
Zora - (Entra com célia nos braços) - Depressa, depressa arruma uma cadeira para que eu tenha onde colocar esta menina. Ela está muito pesada. Como me doem os braços (deita a menina na esteira)
Tirza - (Olha a menina com desdém) Zora, o jantar está pronto. Vai jantar agora.
Zora - Não, não tenho fome. Estou cansada.
Kadija - (Olha a menina com carinho) pobre menina, tão bonitinha! Como tenho pena dela!
Tirza - (Zombando) Como Kadija está sentimental hoje!]
Norca - (entrando com a boneca e as outras coisas roubadas). Se você visse Kadija, essa menina morava nuyma casa tão linda!...
Zora - Até eu ciganona velha estou com sentimentalismo. Estou com muita pena desta menina.
Tirza - (Olha para a menina) Vejam, ela está acordando!
Célia - (Acorda, olha para a boneca que deve estar perto) Dorli! Onde estamos, Dorli? só você está comigo? Mãe... Mãe... (chora)
Zora - Cale essa boca menina. Casa de cigana é muito bom... Vamos, pare de chorar!
Kadija - (chegando-se perto dela) Não chore meu bem!
Tirza - É muito feio chorar na casa dos outros. Vamos lá para dentro e eu vou te ensinar a não chorar mais.
Zora - Estou muito cansada. Esta meninsa era muito pesada. Norca vá chamar tirza, porque eu preciso dar as minhas últimas ordens. (Norca sai, Tirza e Norca entram). Companheiras, vou partir para bem longe. Volto só daqui a dez luas! Tirza venha cá. Enquanto eu estiver longe você cuida, em meu lugar.
Toma conta do acampamento (ela fala com autoridade) Muita atenção! Esta menina, que trouxe, vai se chamar Tarina. Como é o nome da menina? (Dirigindo-se a todas)
Todas - (Em coro) Tarina.
Zora - Vai se chamar Tarina em homenagem à nossa última chefe que morreu. Essa menina é muito bonita. Vai ganhar muito dinheiro para nós.
Tirza - Vou ensiná esta menina Tarina, a roubá, menti, ver mão, tira sorte...
Zora - Muito bem, isso mesmo. Ensina bem essa menina. Se não ensinar bem esta menina até eu voltar, será castigada. Agora vou partir. Até eu voltar, companheiras!
Todas - (Em coro inclinando-se)
Boa sorte, senhora (zora sai)
Tirza - (muito alegre) Companheiras agora temos folga, só roubá pra comê. Vocês faz o que quisé. Cada qual cuide de sua vida. Zora só vai volta daqui a muito, muito tempo!
Todas (Contentes) Ah! Ah! Ah!... Que bom!
Norca - Já que estamos tão alegres, Tirza, vamos canta um pouco?
Tirza - Isso mesmo Norca, vamos cantar. (Cantam qualquer canção em castelhano bem atrapalhado para imitar os ciganos) Com a nossa alegria, até esquecemos de Tarina. Vamos Norca, vamos procurar Tarina, vamos ver o que ela está fazendo.
Norca - É mesmo Tirza, vamos. (ambas saem, ficando só Kadija)
Kadija - Sou uma cigana como as outras, mas não sei fezer as coisas tão bem como elas, tenho pena de roubar, tenho medo de mentir... pobre menina... Terá que se habituar a esta vida. Também fui roubada. Minha mãe... como me lembro dela, como eu a queria! Meu lar era um lar cristão e cheio de alegrias. Hei de ensinar a Tarina lindas verdades que aprendi de minha mãe. Vou guia-la nos caminhos do Senhor e vou servir-lhe de amparo. (sai)
(Fundo musical: Música cigana, bem suave)
(entra D. Amélia toda vestida de preto)
D. Amélia - (Tristemente) Aqui é o acampamento de ciganos. Mas está vazio. Ninguém! quanto tempo em busca de minha filha! Meus esforços se vão, minha esperança está perdida. (Sai, continua a música de fundo)
(No acampamento deve ter uma lâmpada coberta com papel vermelho e paus de lenha imitando o fogo)
Tarina - (Entra, não é mais uma menina, mas sim uma moça entre catorze e 15 anos. Chega-se perto do fogo, move a lenha, abana o fogo, senta-se num caixão perto e fala tristemente:) "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará..." (pensa um pouco e diz abanando o fogo)
"Entrega o teu caminho ao Senhor, (levanta-se) confia nEle e Ele tudo fará." Que saudades tenho de minha mãezinha querida quando nos seus joelhos eu aprendia estes versinhos.
Kadija - (entrando) Tarina, tenho uma triste notícia a te dar. Zora, nossa chefe vai voltar. Espero que não esqueças as boas lições que te dei. Zora é perversa, má, exigente, foi ela que te roubou. Até aqui evitei que roubasses e mentisses. Tirza nos deu toda a liberdade. Mas agora, terá que fazer tudo o que Zora mandar. Quão bom seria se pudessemos fugir daqui.
Norca - (entrando) Kadija, passou-se o tempo e Zora vai voltar. Tirza não ensinou Tarina, vai ser castigada.
Kadija - Pobre Tirza, vai ser castigada.
Tirza - (Entrando) Companheiras. Kora vai chegar e eu não ansinei Tarina. Vou sofrer castigo. Vamos Tarina, vamos pra dentro. (Saem por uma porta e Zora entra por outra.)
Norca - Olha Kadija, Zora vem vindo.
Zora - Alô! Companheiras... (as duas: "Bem vinda, Senhora!" curvam a cabeça) Onde está Tirza? Onde está Tarina? Norca vá buscá-las.
Kadija - Tarina está grande, cresceu e está bonita. (entram Tirza e Tarina)
Zora - Tirza, você ensinou a Tarina tudo o que eu mandei? Vamos responda?! (Entra Tarina) Tarina! Oh, que menina bonita! Que cigana linda! Como cresceu! Já deve ter ganho muito dinheiro! Venha cá Tarina... Não sabe que eu sou a sua chefe? Você roubou, já mentiu?
Tarina - Não!
Zora - Não?... Tirza como é isso? Você não ensinou Tarina a roubar? Você vai ser castigada, vá pra dentro, todas vão já! (dirige-se a Tarina) Pois você vai hoje mesmo sair para ocmeçar a roubar e a mentir. Não quero gente vagabunda! Vamos!... Vamos!... (sai)
Tarina - (sozinha) Eu mentir, roubar ler mão? Eu fazer isto? Nunca, nunca! Minha mãezinha nunca me ensinou a roubar e mentir. Ainda me lembro das oranções de minha mãe, quando ela dizia assim: "Quero que a minha Célia seja sempre boazinha e obediente."Como desobedecer a minha mãezinha? Não, não farei isso, mesmo que me castigue.
Zora (entra com raiva) Ainda não foi menina? (Põe o avental) Vamos, obedeça senão será pior.
Tarina - Eu sei que a minha mãezinha está orando por mim. (Sai e o Grupo canta: "oração de minha mãe", enquanto muda cena)
III PARTE
Cenário - O mesmo da primeira parte. A casa de D. Amélia.
Mãe - Dez anos de martírio, que sobre os meus cabelos fizeram descer a brancura do inverno da velhice! Quanto sofrimento! E até hoje nada soube da minha filhinha... Talvez durma o sono impertubável da ignorada tumba!... Que sabe longe daqui viva uma existência de amarguras!... Ela está agora com 15 anos. É já uma moça feita. Que educação terá recebido daquelas ciganas? Tanto quisera dar-lhe a educação completa nos caminhos do Senhor
Voz - "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até depois de muitos dias e não se desviará dele."
Mãe - É na infância e na adolescência que o caráter se aperfeiçoa e eu nada pude fazer por minha filha. Somente orar, clamar, por ela! E isto eu hei de fazer enquanto existir. Mães, zelai por aqueles que Deus bondosamente vos confiou. Que nunca preciseis chorar por causa do descuido. Dedicai a vossos filhos todo carinho e atenção, velando incansavelmente pelo seu bem-estar.
Justina - Patroa, patroa, uma ciganinha linda está aí, é uma belezinha. Ela disse que está com fome qué falá com a senhora e qué um pedaço de pão.
Mãe - Ora, Justina, você sabe o sentimento que eu tenho das ciganas e ainda me fala nelas. Mande-a embora.
Justina - Mas, patroa, se a senhora visse!? Não tinha coragem, nem parece cigana
Mãe - Mande-a embora, já disse, e não quero ver essa raça em minha casa.
Justina - (saindo) Tá bem, patroa... mas se a senhora visse a ciganinha, a senhora não tinha coragem de mandá embora.
Mãe - (Sozinha) Justina é uma excelente empregada, mas não compreende bem a minha dor. Tem razão, não é mãe...
Justina - (entrando) patroa, a ciganinha tá com tanta fome. Dá inté pena.
Mãe - Então dê-lhe um pedaço de pão, mas não a deixe entrar.
Justina - (Vai buscar o pão e volta) Patroa, mas a Senhora não acha que fica feio ela comê lá fora? Pode inté falá da senhora. Posso mandá entrá, não é patroinha? Posso, não é?
Mãe - Vá lá, mas não quero vê-la.
Justina - (manda a menina entrar e entrega-lhe o pedaço de pão) Pode comê este pão, mas oie heim? Senta aqui, e não robe nada que a patroa não gosta de gente que roba, Oie, mas não robe, heim?
Tarina - Não, não, eu não roubo (Há um retrato da Célia e da Dorli em cima de um móvel. Tarina olha muito atentamente para o retrato e depois exclama) Ah!... minha Dorly neste retrato!... Ainda com o mesmo vestidinho e com as trancinhas... É ela mesmo!
Mãe - Mas que ciganinha insolente. Ainda está aqui?
Tarina - Senhora, que mal lhe fiz eu? Por que a senhora me trata assim?
Mãe - As ciganas me causaram muito mal. Roubaram a minha filha e por isso eu as trato assim.
Tarina - Mas nem todas as ciganas são más, algumas são cristãs.
Mãe - Já se viu alguma cigana cristã? Menina, se há cigana cristã, elas não podem roubar, nem mentir.
Tarina - Mas isso eu nunca farei. Se alguém quiser me dar alguma coisa para comer e algumas moedas para eu não ser castigada aceitarei, porque se eu não levar alguma moeda serei castigada severamente. Por isso eu aceitarei alguma coisa, mas roubar, nunca! Minha mãezinha era cristã, parecia-se tanto com a senhora, mas nÃo tinha cabelos brancos.
Mãe - Como... conte-me a sua história menina, estou curiosa, por saber.
Tarina - Eu fui roubada bem pequenina de minha mãezinha.
Mãe - O que você está dizendo? Você foi roubada?
Tarina - Sim, fui roubada no dia em que mamãe, cortou um vestidinho para minha boneca. E eu tenho lembrança de minha mãezinha uma boneca, igual a esta, com o mesmo vestidinho. (mostra o retrato que está na mesa)
Mãe - Escuta, menina, diga-me uma coisa. Como é que você se chama?
Tarina - Eu me chamo Tarina.
Mãe - Ah!... Tarina...
Tarina - Porque? A senhora não gostou de meu nome? É tão bonito o meu nome...
Mãe - É bonito, mas não é esse nome que eu queria. Mas... fir sempre Tarina que a sua mãe lhe chamava?
Tarina - Não... Tarina é o nome que as ciganas me derma, mas a minha mãezinha me chamava... (pensativa) me chamava de Célia e a minha boneca Dorly igual a esta.
Mãe - O que? (pasma de espanto) Você se chama Célia? E sua boneca igual a esta se chama Dorly?
Tarina - (Também assustanda) Será que a senhora é minha mãezinha?
Mãe - Deixe-me ver bem o seu rosto para ver se você é minha Célia querida.
(abraçam-se)
Tarina - Oh! Minha mãezinha querida, que eu tanto queria encontrar!
Mãe - A minha Zíngara Cristã...
Justina É ela mesmo, inté parece que tava adivinhando. Ah! Sra. Cleia!
Mãe - Graças a Deus, as minhas orações foram atendidas. (saem abraçadas)
Cenário - Uma sala de boa aparência - mesa e carteiras - uma fotografia na mesa
Personagens - Mãe, filha de 6 anos - uma moça entre 15 e 16 anos para substituir a menina de 6 anos já crescida. Crianças - empregada e ciganas.
I PARTE
Mãe - Três meses faz que perdi o meu saudoso esposo, e grande é minha infelicidade. Não tenho alívio! Meus olhos se enchem de lágrimas todas as vezes que olho esta fotografia de nós três: Meu marido, minha filhinha e eu.
Mas o grande infortúnio que me assaltou e me tortura seja talvez atenuado com a tarefa imensa que me cabe: Educar e preparar minha filhinha para uma vida feliz, pois bem sei que a educação perfeita é capaz de prevenir males nesta vida. E uma educação perfeita só é completa, quando os princípios das Escrituras, forem a base do lar. Quero de todo coração seguir o exemplo da mãe de Timóteo, que desde a meninice lhe ensinou as sagradas letras e se isso fizer, estou certa, terei a recompensa.
Filha - (entra correndo) Mãezinha, a senhora está falando sozinha? Pensei que as crianças já estivessem ai com a senhora.
Mãe - Não benzinho, elas ainda não vieram. Vá brincar com a dorli. (a menina pega a boneca que deve estar sentada em uma cadeirinha numa sala) Quantas meninas você convidou para brincar hoje, Celinha?
Filha - São cinco, mamãe. (Batem à porta) Elas já estão ai, mamãe. (A menina sai correndo e cumprimenta as amiguinhas que vão entrando).
Mãe - Boa tarde, vocês não ficarão zangadas se for preciso brincar aqui dentro não é?
Meninas - Não senhora.
Mãe - Lá fora está um pouco frio e vocês vão brincar aqui dentro. De que vocês vão brincar.
Meninas - A canoa virou.
Mãe - Então podem começar
Meninas - (Cantam três vezes)
Justina - (A empregada entra assustada) Patroa! Dona Amélia!
Mãe - O que foi Justina?
Justina - A Dona Rute com a dona Maria mandou leva as filhinhas delas bem ligeiro.
Mãe - Porque, Justina? Elas ainda não brincaram quase nada.
Justina - Pro mor de que tem um bando de ciganos roubano crianças. Ela tem medo que as crianças vai pro má.
Mãe - Então leve, Justina! Depressa, leve-as; não quero responsabilidades.
Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, dona Amélia.
Mãe - Não tem perigo, Justina. Leve as meninas direitinho e depressa.
Justina - (Saindo com as meninas) Cuidado com a Ceinha, D. Amélia, não deixe ela ir pra rua.
Filha - Mãezinha, eu queria brincar mais um pouquinho com as meninas.
Mãe - Não fique triste, benzinho, outro dia elas voltarão e você poderá brincar bastante com elas. Vá brincar com sua Dorly, vá...
Filha - Abraça a boneca. Ah... Minha Dorli (pega um paninho) Mãezinha, Corta um vestidinho para Dorli, corta? A Senhor corta mãezinha?
Mãe - Corto sim. (Toma o pano e finge que corta enquanto fala) Mas, você precisará tomar muito cuidado com a agulha para furar o dedinho, entendeu?
Filha - Sim mamãe.
Mãe - Celinha, você será capaz de costurar até mesmo um avental? Isso é o mais difícil que há na costura. (Entrega a fazenda cortada para a filha) Pronto, modistazinha, aqui está o vestidinho da boneca. Primeiro você ostura esta parte, depois esta outra e por fim a barra, entendeu?
Filha - Sim, mamãe, muito obrigada. (senta-se na cadeira e vai costurar)
Mãe - Celinha, mamãe vai fazer o jantar porque a Justina ainda não voltou. fique bem quietinha. Não saia da sala. Quando eu voltar quero ver o vestidinho pronto, viu costureirinha? (Beija a filha e sai)
Filha - Ah! Também já estou cansada de costurar. Vou fazer minha Dorli dormir. (Toma a boneca e canta "Dorme nenê" e dorme junto à boneca.)
Ciganas - (Zora e Norca entram devagar, pé por pé) Quanta coisa, veja! Vá pegando... Veja que beleza de menina... Vamos levá-la para nós. Psiu...
menina... menina bonitinha, venha cá! (Aos poucos a menina vai acordando)
Filha - Não! Mãe?...
Zora - Olha uma bala! (Joga e a menina pega) Venha cá, menina. olha outra... pga... pega... (joga 5 balas perto da menina. A menina se levanta e vai pegando as balas até perto da cigana, que a agarra. A menina sai gritando. Norca rouba a boneca e outras coisas que vê e sai correndo com Zora.)
Mãe - (Entra chamando a Celinha) Célia, Célia, Célia, minha filha, onde estás? (chorando) Será que... será possível que as ciganas... as ciganas... as ciganas roubaram minha filha? Célia, Célia, Célia querida! (Andando de um lado para o outro)
Justina - Mas, o que foi D. Amélia? Que aconteceu?
Mãe - (Chorando) Uma desgraça, Justina, Uma desgraça.
Justina - (Chega perto dela) Mas o que foi patroinha, me conta!
Mãe - Deixei-a na sala, mas já chamei muito e ela não me respondeu.
Justina - (Acha uma medalha no chão) Olha, patroinha, o que eu achei?
Mãe - (pega a medalha e atira no chão) Foram elas mesmo, foram elas mesmo. (Saem ambas, chorando)
Interlúdio (Fundo Musical)
Mãe - (Muito triste) Três dias se passaram. Estou cansada de tanto chorar. Minha vida parece ser um rosário de desgraça e misérias. Sinto por vezes que de mim se apodera o desespero. Tinha ainda o consolo de minha filha. Agora vivo sozinha com a dor e a tristeza. Mãos criminosas arrebataram aquela que era tudo pra mim. Que me resta senão a morte? Busco alento na palavra de Deus, e eis que me à mente incisiva repreensão: "Não sejais vagarosos no cuidado. Sede fervorosos no espírito servindo ao Senhor." Porque que me descuidei tanto, permitindo que perversos entrassem no meu lar, e levassem o que de mais precioso possuia? Se pudesse bradaria ao mundo, recomendando às mães: Jamais deixem os seus filhos ao leu. Com todo carinho zelem por eles, sempre. Tantos e tamanhos são os perigos, que o descuido de uma mãe pode ser fatal. (chora e assenta-se numa cadeira)
Justina - Dona Amélia, vá dormir, patroinha. Faz três dias e três noites que a Senhora não drome e nem come!
Mãe - Está bem, Justina, deixe-me (encosta a cabeça no sofá e chora)
Justina - A senhora há de se achá a sua fiinha, patroa.
D. Amélia - (Dorme e sonha que as meninas entram e cantam canoa virou junto com a Celinha. Dão uma volta e saem. Acorda assustada e diz chorando: Foi um sonho, foi um sonho. (sai chorando)
II PARTE
(Disco - "Violino Cigano")
Cenário - Cadeira suja, 2 caixotes, vidros/pretos, um fogareiro, etc...)
Tirza - (entra cantando) Bambu, calambu, bambuê, ribamba, xibanba, bambu (bis) Ango, calambô, etc. (Mexe no fogão, procura umas coisas, de repente encontra um vidro. Oh, o elixir das alegrias! Então Zora pensava que eu nunca havia de encontrar o tal elixir. (entra Kadija) Olha Kadija, a Zora pensava que eu nunca saberia em qual dos frascos eu poderia encontrá-lo. Ah!... Ah!... Ah!... (rí). A vida tem muitas alegrias. Olhando para os fundos diz: Kadija, lá vem Zora trazendo uma menina. Teremos muito trabalho.
Esta Zora, esta Zora tem cada uma! Só se sabew arranjar trabalho. Arruma depressa uma esteira, uma cadeira, antes que ela chegue.
Zora - (Entra com célia nos braços) - Depressa, depressa arruma uma cadeira para que eu tenha onde colocar esta menina. Ela está muito pesada. Como me doem os braços (deita a menina na esteira)
Tirza - (Olha a menina com desdém) Zora, o jantar está pronto. Vai jantar agora.
Zora - Não, não tenho fome. Estou cansada.
Kadija - (Olha a menina com carinho) pobre menina, tão bonitinha! Como tenho pena dela!
Tirza - (Zombando) Como Kadija está sentimental hoje!]
Norca - (entrando com a boneca e as outras coisas roubadas). Se você visse Kadija, essa menina morava nuyma casa tão linda!...
Zora - Até eu ciganona velha estou com sentimentalismo. Estou com muita pena desta menina.
Tirza - (Olha para a menina) Vejam, ela está acordando!
Célia - (Acorda, olha para a boneca que deve estar perto) Dorli! Onde estamos, Dorli? só você está comigo? Mãe... Mãe... (chora)
Zora - Cale essa boca menina. Casa de cigana é muito bom... Vamos, pare de chorar!
Kadija - (chegando-se perto dela) Não chore meu bem!
Tirza - É muito feio chorar na casa dos outros. Vamos lá para dentro e eu vou te ensinar a não chorar mais.
Zora - Estou muito cansada. Esta meninsa era muito pesada. Norca vá chamar tirza, porque eu preciso dar as minhas últimas ordens. (Norca sai, Tirza e Norca entram). Companheiras, vou partir para bem longe. Volto só daqui a dez luas! Tirza venha cá. Enquanto eu estiver longe você cuida, em meu lugar.
Toma conta do acampamento (ela fala com autoridade) Muita atenção! Esta menina, que trouxe, vai se chamar Tarina. Como é o nome da menina? (Dirigindo-se a todas)
Todas - (Em coro) Tarina.
Zora - Vai se chamar Tarina em homenagem à nossa última chefe que morreu. Essa menina é muito bonita. Vai ganhar muito dinheiro para nós.
Tirza - Vou ensiná esta menina Tarina, a roubá, menti, ver mão, tira sorte...
Zora - Muito bem, isso mesmo. Ensina bem essa menina. Se não ensinar bem esta menina até eu voltar, será castigada. Agora vou partir. Até eu voltar, companheiras!
Todas - (Em coro inclinando-se)
Boa sorte, senhora (zora sai)
Tirza - (muito alegre) Companheiras agora temos folga, só roubá pra comê. Vocês faz o que quisé. Cada qual cuide de sua vida. Zora só vai volta daqui a muito, muito tempo!
Todas (Contentes) Ah! Ah! Ah!... Que bom!
Norca - Já que estamos tão alegres, Tirza, vamos canta um pouco?
Tirza - Isso mesmo Norca, vamos cantar. (Cantam qualquer canção em castelhano bem atrapalhado para imitar os ciganos) Com a nossa alegria, até esquecemos de Tarina. Vamos Norca, vamos procurar Tarina, vamos ver o que ela está fazendo.
Norca - É mesmo Tirza, vamos. (ambas saem, ficando só Kadija)
Kadija - Sou uma cigana como as outras, mas não sei fezer as coisas tão bem como elas, tenho pena de roubar, tenho medo de mentir... pobre menina... Terá que se habituar a esta vida. Também fui roubada. Minha mãe... como me lembro dela, como eu a queria! Meu lar era um lar cristão e cheio de alegrias. Hei de ensinar a Tarina lindas verdades que aprendi de minha mãe. Vou guia-la nos caminhos do Senhor e vou servir-lhe de amparo. (sai)
(Fundo musical: Música cigana, bem suave)
(entra D. Amélia toda vestida de preto)
D. Amélia - (Tristemente) Aqui é o acampamento de ciganos. Mas está vazio. Ninguém! quanto tempo em busca de minha filha! Meus esforços se vão, minha esperança está perdida. (Sai, continua a música de fundo)
(No acampamento deve ter uma lâmpada coberta com papel vermelho e paus de lenha imitando o fogo)
Tarina - (Entra, não é mais uma menina, mas sim uma moça entre catorze e 15 anos. Chega-se perto do fogo, move a lenha, abana o fogo, senta-se num caixão perto e fala tristemente:) "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará..." (pensa um pouco e diz abanando o fogo)
"Entrega o teu caminho ao Senhor, (levanta-se) confia nEle e Ele tudo fará." Que saudades tenho de minha mãezinha querida quando nos seus joelhos eu aprendia estes versinhos.
Kadija - (entrando) Tarina, tenho uma triste notícia a te dar. Zora, nossa chefe vai voltar. Espero que não esqueças as boas lições que te dei. Zora é perversa, má, exigente, foi ela que te roubou. Até aqui evitei que roubasses e mentisses. Tirza nos deu toda a liberdade. Mas agora, terá que fazer tudo o que Zora mandar. Quão bom seria se pudessemos fugir daqui.
Norca - (entrando) Kadija, passou-se o tempo e Zora vai voltar. Tirza não ensinou Tarina, vai ser castigada.
Kadija - Pobre Tirza, vai ser castigada.
Tirza - (Entrando) Companheiras. Kora vai chegar e eu não ansinei Tarina. Vou sofrer castigo. Vamos Tarina, vamos pra dentro. (Saem por uma porta e Zora entra por outra.)
Norca - Olha Kadija, Zora vem vindo.
Zora - Alô! Companheiras... (as duas: "Bem vinda, Senhora!" curvam a cabeça) Onde está Tirza? Onde está Tarina? Norca vá buscá-las.
Kadija - Tarina está grande, cresceu e está bonita. (entram Tirza e Tarina)
Zora - Tirza, você ensinou a Tarina tudo o que eu mandei? Vamos responda?! (Entra Tarina) Tarina! Oh, que menina bonita! Que cigana linda! Como cresceu! Já deve ter ganho muito dinheiro! Venha cá Tarina... Não sabe que eu sou a sua chefe? Você roubou, já mentiu?
Tarina - Não!
Zora - Não?... Tirza como é isso? Você não ensinou Tarina a roubar? Você vai ser castigada, vá pra dentro, todas vão já! (dirige-se a Tarina) Pois você vai hoje mesmo sair para ocmeçar a roubar e a mentir. Não quero gente vagabunda! Vamos!... Vamos!... (sai)
Tarina - (sozinha) Eu mentir, roubar ler mão? Eu fazer isto? Nunca, nunca! Minha mãezinha nunca me ensinou a roubar e mentir. Ainda me lembro das oranções de minha mãe, quando ela dizia assim: "Quero que a minha Célia seja sempre boazinha e obediente."Como desobedecer a minha mãezinha? Não, não farei isso, mesmo que me castigue.
Zora (entra com raiva) Ainda não foi menina? (Põe o avental) Vamos, obedeça senão será pior.
Tarina - Eu sei que a minha mãezinha está orando por mim. (Sai e o Grupo canta: "oração de minha mãe", enquanto muda cena)
III PARTE
Cenário - O mesmo da primeira parte. A casa de D. Amélia.
Mãe - Dez anos de martírio, que sobre os meus cabelos fizeram descer a brancura do inverno da velhice! Quanto sofrimento! E até hoje nada soube da minha filhinha... Talvez durma o sono impertubável da ignorada tumba!... Que sabe longe daqui viva uma existência de amarguras!... Ela está agora com 15 anos. É já uma moça feita. Que educação terá recebido daquelas ciganas? Tanto quisera dar-lhe a educação completa nos caminhos do Senhor
Voz - "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até depois de muitos dias e não se desviará dele."
Mãe - É na infância e na adolescência que o caráter se aperfeiçoa e eu nada pude fazer por minha filha. Somente orar, clamar, por ela! E isto eu hei de fazer enquanto existir. Mães, zelai por aqueles que Deus bondosamente vos confiou. Que nunca preciseis chorar por causa do descuido. Dedicai a vossos filhos todo carinho e atenção, velando incansavelmente pelo seu bem-estar.
Justina - Patroa, patroa, uma ciganinha linda está aí, é uma belezinha. Ela disse que está com fome qué falá com a senhora e qué um pedaço de pão.
Mãe - Ora, Justina, você sabe o sentimento que eu tenho das ciganas e ainda me fala nelas. Mande-a embora.
Justina - Mas, patroa, se a senhora visse!? Não tinha coragem, nem parece cigana
Mãe - Mande-a embora, já disse, e não quero ver essa raça em minha casa.
Justina - (saindo) Tá bem, patroa... mas se a senhora visse a ciganinha, a senhora não tinha coragem de mandá embora.
Mãe - (Sozinha) Justina é uma excelente empregada, mas não compreende bem a minha dor. Tem razão, não é mãe...
Justina - (entrando) patroa, a ciganinha tá com tanta fome. Dá inté pena.
Mãe - Então dê-lhe um pedaço de pão, mas não a deixe entrar.
Justina - (Vai buscar o pão e volta) Patroa, mas a Senhora não acha que fica feio ela comê lá fora? Pode inté falá da senhora. Posso mandá entrá, não é patroinha? Posso, não é?
Mãe - Vá lá, mas não quero vê-la.
Justina - (manda a menina entrar e entrega-lhe o pedaço de pão) Pode comê este pão, mas oie heim? Senta aqui, e não robe nada que a patroa não gosta de gente que roba, Oie, mas não robe, heim?
Tarina - Não, não, eu não roubo (Há um retrato da Célia e da Dorli em cima de um móvel. Tarina olha muito atentamente para o retrato e depois exclama) Ah!... minha Dorly neste retrato!... Ainda com o mesmo vestidinho e com as trancinhas... É ela mesmo!
Mãe - Mas que ciganinha insolente. Ainda está aqui?
Tarina - Senhora, que mal lhe fiz eu? Por que a senhora me trata assim?
Mãe - As ciganas me causaram muito mal. Roubaram a minha filha e por isso eu as trato assim.
Tarina - Mas nem todas as ciganas são más, algumas são cristãs.
Mãe - Já se viu alguma cigana cristã? Menina, se há cigana cristã, elas não podem roubar, nem mentir.
Tarina - Mas isso eu nunca farei. Se alguém quiser me dar alguma coisa para comer e algumas moedas para eu não ser castigada aceitarei, porque se eu não levar alguma moeda serei castigada severamente. Por isso eu aceitarei alguma coisa, mas roubar, nunca! Minha mãezinha era cristã, parecia-se tanto com a senhora, mas nÃo tinha cabelos brancos.
Mãe - Como... conte-me a sua história menina, estou curiosa, por saber.
Tarina - Eu fui roubada bem pequenina de minha mãezinha.
Mãe - O que você está dizendo? Você foi roubada?
Tarina - Sim, fui roubada no dia em que mamãe, cortou um vestidinho para minha boneca. E eu tenho lembrança de minha mãezinha uma boneca, igual a esta, com o mesmo vestidinho. (mostra o retrato que está na mesa)
Mãe - Escuta, menina, diga-me uma coisa. Como é que você se chama?
Tarina - Eu me chamo Tarina.
Mãe - Ah!... Tarina...
Tarina - Porque? A senhora não gostou de meu nome? É tão bonito o meu nome...
Mãe - É bonito, mas não é esse nome que eu queria. Mas... fir sempre Tarina que a sua mãe lhe chamava?
Tarina - Não... Tarina é o nome que as ciganas me derma, mas a minha mãezinha me chamava... (pensativa) me chamava de Célia e a minha boneca Dorly igual a esta.
Mãe - O que? (pasma de espanto) Você se chama Célia? E sua boneca igual a esta se chama Dorly?
Tarina - (Também assustanda) Será que a senhora é minha mãezinha?
Mãe - Deixe-me ver bem o seu rosto para ver se você é minha Célia querida.
(abraçam-se)
Tarina - Oh! Minha mãezinha querida, que eu tanto queria encontrar!
Mãe - A minha Zíngara Cristã...
Justina É ela mesmo, inté parece que tava adivinhando. Ah! Sra. Cleia!
Mãe - Graças a Deus, as minhas orações foram atendidas. (saem abraçadas)
O julgamento
O cenário será o de um tribunal. Todos os participantes deverão estar vestidos de acordo com seus personagens...
EX. Juíza - beca preta; advogado e promotor: terno, as moças de preferência branco, etc...
Objetos: um martelinho p/ juíza, uma maquina de escrever para o escrivão.
O policial entra em cena e anuncia a entrada da juíza.
Juíza: Peço que todas as mães se coloquem em pé. Dou inicio neste momento o julgamento das mães.
Promotor: Pode entrar a primeira testemunha.
1a moça: Fala sobre o amor da mãe. Esta tem que convencer a platéia (igreja e os juri do amor materno).
(no meio da sua fala, o promotor diz: OBJEÇÃO.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Então ele começa a falar mal do AMOR materno, existem mães que abandonam seus filhos etc....
1a moça: Mas esta, convence que a todos sobre o amor materno, pois é o único comparado ao amor de Deus.
Juíza: Pode entrar a segunda testemunha.
2a moça: Fala sobre CARINNHO da mãe.
(no meio da fala o promotor pede objeção, mas. lhe é negado, por que a moça é muito convincente e não tem o que comentar.)
Juíza: Pode entrar a 3a moça.
3a moça: Fala sobre a ALEGRIA da mãe.
Promotor: Objeção.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Fala que as mães não são alegres, pois vivem reclamando da vida, dos filhos etc.....
3a moça: Convence com suas palavras, a alegria da mãe.
Juíza: Pode entrar a 4a testemunha.
4a moça: Fala sobre a SABEDORIA da mãe.
(no meio da fala o promotor pede objeção, mas. lhe é negado, por que a moça é muito convincente e não tem o que comentar.)
Juíza: Pode entrar a ultima testemunha desse julgamento.
5a moça: Fala sobre a PACIENCIA da mãe.
Promotor: Objeção.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Fala que as mães não tem paciência com seus filhos, são nervosas, vivem gritando, batendo em seus filhos etc....
5a moça: Com suas palavras convence que a mãe é paciente, e se as vezes corrige é pq é necessário etc...
Neste instante, mostra o júri conversando entre si, e um deles levanta e leva um papel para a juíza, dizendo que o réu (mãe) é INOCENTE das acusações .
Juíza: Como vês mamãe, o júri mediu bastante, observou cada detalhe, seu amor, carinho, alegria, sabedoria, paciência, e hoje eu vos declaro RAINHA DO LAR. (tem mais fala é só olhar na encenação)
OBS....
Todas as falas das moças, foram tiradas da encenação, mas colocamos de uma forma mais clara, com palavras do dia-a-dia, e cada personagem trabalhou em cima do texto e vai dizer com suas palavras de forma bem clara.
Todas as moças, tem que convencer não só o juiz, mas a platéia (igreja) e os júris.
Tem 2 sugestões:
ou as três moças ficam na recepção e conforme as mães entram vão colocar a faixa nela, ou depois da juíza, declarar que a mãe é RAINHA DO LAR, três moças se levantam e coroam a mãe. Se não tiver como fazer as faixas por causa do tempo, pode-se fazer tb coroas de cartolina, fica mais simples, mas o importante é a mensagem e não pode ficar sem nada, tem que ter alguma coisa para coroar as mães.
Eu já fiz coroas de cartolina para as minhas crianças dos Primários e ficou bonita.
EX. Juíza - beca preta; advogado e promotor: terno, as moças de preferência branco, etc...
Objetos: um martelinho p/ juíza, uma maquina de escrever para o escrivão.
O policial entra em cena e anuncia a entrada da juíza.
Juíza: Peço que todas as mães se coloquem em pé. Dou inicio neste momento o julgamento das mães.
Promotor: Pode entrar a primeira testemunha.
1a moça: Fala sobre o amor da mãe. Esta tem que convencer a platéia (igreja e os juri do amor materno).
(no meio da sua fala, o promotor diz: OBJEÇÃO.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Então ele começa a falar mal do AMOR materno, existem mães que abandonam seus filhos etc....
1a moça: Mas esta, convence que a todos sobre o amor materno, pois é o único comparado ao amor de Deus.
Juíza: Pode entrar a segunda testemunha.
2a moça: Fala sobre CARINNHO da mãe.
(no meio da fala o promotor pede objeção, mas. lhe é negado, por que a moça é muito convincente e não tem o que comentar.)
Juíza: Pode entrar a 3a moça.
3a moça: Fala sobre a ALEGRIA da mãe.
Promotor: Objeção.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Fala que as mães não são alegres, pois vivem reclamando da vida, dos filhos etc.....
3a moça: Convence com suas palavras, a alegria da mãe.
Juíza: Pode entrar a 4a testemunha.
4a moça: Fala sobre a SABEDORIA da mãe.
(no meio da fala o promotor pede objeção, mas. lhe é negado, por que a moça é muito convincente e não tem o que comentar.)
Juíza: Pode entrar a ultima testemunha desse julgamento.
5a moça: Fala sobre a PACIENCIA da mãe.
Promotor: Objeção.
Juíza: Objeção aceita.
Promotor: Fala que as mães não tem paciência com seus filhos, são nervosas, vivem gritando, batendo em seus filhos etc....
5a moça: Com suas palavras convence que a mãe é paciente, e se as vezes corrige é pq é necessário etc...
Neste instante, mostra o júri conversando entre si, e um deles levanta e leva um papel para a juíza, dizendo que o réu (mãe) é INOCENTE das acusações .
Juíza: Como vês mamãe, o júri mediu bastante, observou cada detalhe, seu amor, carinho, alegria, sabedoria, paciência, e hoje eu vos declaro RAINHA DO LAR. (tem mais fala é só olhar na encenação)
OBS....
Todas as falas das moças, foram tiradas da encenação, mas colocamos de uma forma mais clara, com palavras do dia-a-dia, e cada personagem trabalhou em cima do texto e vai dizer com suas palavras de forma bem clara.
Todas as moças, tem que convencer não só o juiz, mas a platéia (igreja) e os júris.
Tem 2 sugestões:
ou as três moças ficam na recepção e conforme as mães entram vão colocar a faixa nela, ou depois da juíza, declarar que a mãe é RAINHA DO LAR, três moças se levantam e coroam a mãe. Se não tiver como fazer as faixas por causa do tempo, pode-se fazer tb coroas de cartolina, fica mais simples, mas o importante é a mensagem e não pode ficar sem nada, tem que ter alguma coisa para coroar as mães.
Eu já fiz coroas de cartolina para as minhas crianças dos Primários e ficou bonita.
a trajetória da mãe
A TRAJETÓRIA DA MÃE
Personagens: Narradora - Criança de 5 anos - Criança de 7 anos - Criança de 10 anos - Uma Adolescente - Um casal de jovens - Casal Noivos casando e alguns convidados - Casal com a esposa grávida - Casal com um neném no colo - Casal com um filho já grandinho - Casal de Avós (que recebe os filhos e netos) - Vovó na cadeira de rodas - Filha para fazer uma homenagem a mãe que deverá dar um buquê de flores...
Total de personagens: 25 pessoas 0 Faça de acordo com a necessidade de sua igreja - poderá substituir os personagens.
NARRADORA: Conhecemos um ser que nos inspira, ensina e encoraja desde os primeiros passos: a mãe. No entanto, pára chegar a ser chamada assim, ela também passa pela fase de nenê. Nasce, como todas as crianças, pequenina.
Depois, no seu desenvolvimento, ainda na tenra idade, sente o seu ministério de mãe.
(Música suave, entra uma menina de uns 5 anos, com uma boneca, embalando-a).
Narradora: Que Sublime quadro! Ainda a precisar de cuidados até mesmo para locomover-se, a menina que um dia, será mãe, já sente seu ser voltado para um outro ser. É o amor de Deus que vemos numa mãezinha de brincadeirinha, ainda aos 5 anos!
(A Criança sai. Entra outra, pelo outro lado, entre 7 e 8 anos, com um lenço na cabeça, varrendo o chão.)
Narradora: O objetivo dessa menina é ajudar a mamãe, fazendo assim seu estágio para quando precisar preparar sua própria casa. Aprende a ser cuidadosa para proporcionar, ainda que num futuro bem distante, o bem estar dos seus.
(A menina sai. Entra outra, entre 9 ou 10 anos, uniformizada.)
Narradora: A mãe vai, então, preparar-se, estudar! Grande será na construção do seu futuro lar, sua responsabilidade em ensinar aos seus, tanto na cartilha do ABC, quanto nas Sagradas Letras. Casa-se com a mente fértil, o coração feliz, vivendo os dias com alegria.
(A menina sai. Entra uma adolescente e dedilha ao piano uma canção.)
Narradora: Através dos anos, vamos percorrendo a trajetória da mãe.
Ei-la agora adolescente. Cheia de sonhos e ideais. Eleva, a cada dia, os pensamentos aos paramos celestes, construindo em seus sonhos de jovem um castelo de amor e felicidade.
(Sai a jovem. Entra um casal jovem de namorados. Ele oferece a ela uma flor.)
Narradora: Ei-la sorridente, sonhadora! Que fase deliciosa a do namoro! Ela manifesta-se radiante, como se um raio de sol lhe emprestasse o brilho a cada manhã, ou como se uma estrela lhe emprestasse seu cintilar a cada amanhecer!
(Sai o casal. Ilumina-se o salão, e começa a toca a marcha nupcial. Á medida que a narradora vai falando, vagarosamente vão entrando os padrinho. Ao término da fala, entra o pastor, a música cresce e entram, a seu tempo, o noivo e o cortejo da noiva. O casamento é celebrado.)
Narradora: Eis agora o titulo da mãe mais perto de ser conseguido. Ela põe a roupagem mais linda, leva um buquê de minúsculas e encantadoras flores, orna-se de graça e sorriso e sai, rumo á realização de um ideal.
(após o casamento, todos saem. Entra uma gestante fazendo tricô, conversando com o esposo.)
Narradora: Esposo e esposa formam um novo e pequeno reino que, um dia, será acrescido e aumentado, "crescendo em graça diante de Deus e dos homens"
.
Agora já não é mais a meiga e risonha noiva. É aquela que dentro de si traz alguém que vai nascer do seu próprio ser! E ela entrega no altar de Deus as preocupações, a criação do bebê que, em breve dará 'a luz.
Chegou a hora do amor em dimensão maior Uma lágrima de emoção parte dos olhos da mãe enquanto palpita de emoção o coração do papai.
(O casal sai, entra um outro casal. A mãe trazendo ao colo um recém-nascido, murmurando um acalento.)
Narradora: Olhem que quadro mais lindo! Encantador mesmo! Com que ternura ela nina, aconchega o bebê!
A mãe é assim. Embala o menino que prepara para ser grande, importante. Quantos estadistas, homens de grande influencia, atribuem ao carinho materno o êxito do seu trabalho!
A mãe já não traz na não um lindo buquê, nem as flores de laranjeira ornam-lhe a cabeça, nem tampouco seu aspecto físico denuncia a chegada de uma nova vida.
Mas ela traz essa nova vida nos braços com todo amor, confiando-a ao cuidado divino a cada dia.
(Sai o casal com o bebê. Entra uma família e realiza o culto doméstico.)
Narradora: Sábia mãe! Reúne o lar a cada dia e entrega-o ao autor do universo!
Desde altar, através do culto doméstico, molda-se o caráter do filho, ensina-lhe os preceitos divinos que lhe servirão de bússola para toda a vida!
O que vira a ser esta criança.
"Instrui o menino no caminho em que deve andar e ate quando envelhecer não se desviará dele."
(A família se retira. Entra o casal de avós. Recebe com a alegria a chegada da filha, do genro e dos netos.)
Narradora: A trajetória da mãe ao seu mais sublime estágio! Esta é a fase das emoções, é o tempo de colher! É o tempo de ser avó. É o tempo de receber o amor que dispensou a toda a vida. Seu desvelo em educar os filhos até vê-los criados, testemunhando da felicidade do lar em que foram criados, a inaudita graça da bondosa mãe são-lhe agora coroa de glória, pelo reconhecimento, pelo louvor dos filhos.
(saem todos. Cadeiras de balanço. Bisavó. Entram filha, genro, netos e bisnetos.)
Narradora: Vemos aqui a avó duas vezes - a bisavó.
É o retrato da mãe cristã que molda seu lar nos ensinamentos divinos.
Que dobra os joelhos para orar. Que entrega todos os seus pedidos a Deus e recebe dele bênçãos sem medida!
Educou os filhos, fê-los crescer, viu-os formarem seus lares, proporcionando-lhes netos, bisnetos.
É o tempo de receber o apreço e o louvor dos filhos que a louvam, dizendo:
(Entra uma filha com um buquê de flores)
Filha: Bem aventurada és tu, mamãe! Mulher virtuosa, quem a achará! O seu valor muito excede ao de finas jóias!
Muitas mulheres obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior!
Enganosa é a graça, e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada!
Bem aventurada és tu, mamãe!
(Oferece as flores a sua mãe e as duas se abraçam...)
Personagens: Narradora - Criança de 5 anos - Criança de 7 anos - Criança de 10 anos - Uma Adolescente - Um casal de jovens - Casal Noivos casando e alguns convidados - Casal com a esposa grávida - Casal com um neném no colo - Casal com um filho já grandinho - Casal de Avós (que recebe os filhos e netos) - Vovó na cadeira de rodas - Filha para fazer uma homenagem a mãe que deverá dar um buquê de flores...
Total de personagens: 25 pessoas 0 Faça de acordo com a necessidade de sua igreja - poderá substituir os personagens.
NARRADORA: Conhecemos um ser que nos inspira, ensina e encoraja desde os primeiros passos: a mãe. No entanto, pára chegar a ser chamada assim, ela também passa pela fase de nenê. Nasce, como todas as crianças, pequenina.
Depois, no seu desenvolvimento, ainda na tenra idade, sente o seu ministério de mãe.
(Música suave, entra uma menina de uns 5 anos, com uma boneca, embalando-a).
Narradora: Que Sublime quadro! Ainda a precisar de cuidados até mesmo para locomover-se, a menina que um dia, será mãe, já sente seu ser voltado para um outro ser. É o amor de Deus que vemos numa mãezinha de brincadeirinha, ainda aos 5 anos!
(A Criança sai. Entra outra, pelo outro lado, entre 7 e 8 anos, com um lenço na cabeça, varrendo o chão.)
Narradora: O objetivo dessa menina é ajudar a mamãe, fazendo assim seu estágio para quando precisar preparar sua própria casa. Aprende a ser cuidadosa para proporcionar, ainda que num futuro bem distante, o bem estar dos seus.
(A menina sai. Entra outra, entre 9 ou 10 anos, uniformizada.)
Narradora: A mãe vai, então, preparar-se, estudar! Grande será na construção do seu futuro lar, sua responsabilidade em ensinar aos seus, tanto na cartilha do ABC, quanto nas Sagradas Letras. Casa-se com a mente fértil, o coração feliz, vivendo os dias com alegria.
(A menina sai. Entra uma adolescente e dedilha ao piano uma canção.)
Narradora: Através dos anos, vamos percorrendo a trajetória da mãe.
Ei-la agora adolescente. Cheia de sonhos e ideais. Eleva, a cada dia, os pensamentos aos paramos celestes, construindo em seus sonhos de jovem um castelo de amor e felicidade.
(Sai a jovem. Entra um casal jovem de namorados. Ele oferece a ela uma flor.)
Narradora: Ei-la sorridente, sonhadora! Que fase deliciosa a do namoro! Ela manifesta-se radiante, como se um raio de sol lhe emprestasse o brilho a cada manhã, ou como se uma estrela lhe emprestasse seu cintilar a cada amanhecer!
(Sai o casal. Ilumina-se o salão, e começa a toca a marcha nupcial. Á medida que a narradora vai falando, vagarosamente vão entrando os padrinho. Ao término da fala, entra o pastor, a música cresce e entram, a seu tempo, o noivo e o cortejo da noiva. O casamento é celebrado.)
Narradora: Eis agora o titulo da mãe mais perto de ser conseguido. Ela põe a roupagem mais linda, leva um buquê de minúsculas e encantadoras flores, orna-se de graça e sorriso e sai, rumo á realização de um ideal.
(após o casamento, todos saem. Entra uma gestante fazendo tricô, conversando com o esposo.)
Narradora: Esposo e esposa formam um novo e pequeno reino que, um dia, será acrescido e aumentado, "crescendo em graça diante de Deus e dos homens"
.
Agora já não é mais a meiga e risonha noiva. É aquela que dentro de si traz alguém que vai nascer do seu próprio ser! E ela entrega no altar de Deus as preocupações, a criação do bebê que, em breve dará 'a luz.
Chegou a hora do amor em dimensão maior Uma lágrima de emoção parte dos olhos da mãe enquanto palpita de emoção o coração do papai.
(O casal sai, entra um outro casal. A mãe trazendo ao colo um recém-nascido, murmurando um acalento.)
Narradora: Olhem que quadro mais lindo! Encantador mesmo! Com que ternura ela nina, aconchega o bebê!
A mãe é assim. Embala o menino que prepara para ser grande, importante. Quantos estadistas, homens de grande influencia, atribuem ao carinho materno o êxito do seu trabalho!
A mãe já não traz na não um lindo buquê, nem as flores de laranjeira ornam-lhe a cabeça, nem tampouco seu aspecto físico denuncia a chegada de uma nova vida.
Mas ela traz essa nova vida nos braços com todo amor, confiando-a ao cuidado divino a cada dia.
(Sai o casal com o bebê. Entra uma família e realiza o culto doméstico.)
Narradora: Sábia mãe! Reúne o lar a cada dia e entrega-o ao autor do universo!
Desde altar, através do culto doméstico, molda-se o caráter do filho, ensina-lhe os preceitos divinos que lhe servirão de bússola para toda a vida!
O que vira a ser esta criança.
"Instrui o menino no caminho em que deve andar e ate quando envelhecer não se desviará dele."
(A família se retira. Entra o casal de avós. Recebe com a alegria a chegada da filha, do genro e dos netos.)
Narradora: A trajetória da mãe ao seu mais sublime estágio! Esta é a fase das emoções, é o tempo de colher! É o tempo de ser avó. É o tempo de receber o amor que dispensou a toda a vida. Seu desvelo em educar os filhos até vê-los criados, testemunhando da felicidade do lar em que foram criados, a inaudita graça da bondosa mãe são-lhe agora coroa de glória, pelo reconhecimento, pelo louvor dos filhos.
(saem todos. Cadeiras de balanço. Bisavó. Entram filha, genro, netos e bisnetos.)
Narradora: Vemos aqui a avó duas vezes - a bisavó.
É o retrato da mãe cristã que molda seu lar nos ensinamentos divinos.
Que dobra os joelhos para orar. Que entrega todos os seus pedidos a Deus e recebe dele bênçãos sem medida!
Educou os filhos, fê-los crescer, viu-os formarem seus lares, proporcionando-lhes netos, bisnetos.
É o tempo de receber o apreço e o louvor dos filhos que a louvam, dizendo:
(Entra uma filha com um buquê de flores)
Filha: Bem aventurada és tu, mamãe! Mulher virtuosa, quem a achará! O seu valor muito excede ao de finas jóias!
Muitas mulheres obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior!
Enganosa é a graça, e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada!
Bem aventurada és tu, mamãe!
(Oferece as flores a sua mãe e as duas se abraçam...)
A alma da mulher
A ALMA DA MULHER
Nada é mais contraditório do que "ser uma mulher"...
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros. para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber, entender a alma da mulher!
Mulher, Parabéns Pelo Seu Dia!
Nada é mais contraditório do que "ser uma mulher"...
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros. para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber, entender a alma da mulher!
Mulher, Parabéns Pelo Seu Dia!
Obrigada, mamãe!
Obrigada, Mamãe... Obrigada por correr, passear, brincar e sorrir... Obrigada pelas carícias, por nos fazer esquecer a maldade humana... Obrigada pelos cuidados excessivos, dos quais tanto reclamamos... Obrigada por representar o começo de tudo, e por não ter limites...
Realmente nós, os filhos, não somos o seu presente...Você é o presente de Deus para nós...
E se você é ausente, neste instante, que saudade!...
Eu daria tudo, por apenas mais um momento no seu colo, envolvida nos seus braços... Jamais me senti tão amada!!!
O que seria de nós sem você? Eu não sei... Deus poderia ter escolhido qualquer pessoa para representar o Seu amor aqui na Terra, mas... Ele escolheu você, Mãe...
Ele sabe que suas palavras estarão sempre vivas no coração dos filhos, ainda que finjam não te ouvir... Sabe que, quando seus filhos crescerem, por mais que queiram apagar a sua lembrança, acabarão tomando atitudes baseadas no seu exemplo...
Mãe... Deus sabia de tudo, todo o tempo!... Foi por isso que escolheu você...
E exatamente agora, quando voltamos a comemorar o seu dia especial, nos deparamos com o fato de que, por mais que amemos você, jamais teremos na consciência o real significado da palavra mãe...
Mas ainda assim, é de coração que te desejamos FELIZ DIA DAS MÃES!!!
Realmente nós, os filhos, não somos o seu presente...Você é o presente de Deus para nós...
E se você é ausente, neste instante, que saudade!...
Eu daria tudo, por apenas mais um momento no seu colo, envolvida nos seus braços... Jamais me senti tão amada!!!
O que seria de nós sem você? Eu não sei... Deus poderia ter escolhido qualquer pessoa para representar o Seu amor aqui na Terra, mas... Ele escolheu você, Mãe...
Ele sabe que suas palavras estarão sempre vivas no coração dos filhos, ainda que finjam não te ouvir... Sabe que, quando seus filhos crescerem, por mais que queiram apagar a sua lembrança, acabarão tomando atitudes baseadas no seu exemplo...
Mãe... Deus sabia de tudo, todo o tempo!... Foi por isso que escolheu você...
E exatamente agora, quando voltamos a comemorar o seu dia especial, nos deparamos com o fato de que, por mais que amemos você, jamais teremos na consciência o real significado da palavra mãe...
Mas ainda assim, é de coração que te desejamos FELIZ DIA DAS MÃES!!!
Mãe é assim
Mãe é assim... Tudo de bom embrulhado para presente... Um presente de Deus para nós... A mãe se esforça para que as lágrimas sejam passageiras, e as alegrias, infinitas... Torna-se boba, sorri das pequenas artes, faz com que sejam grandes prodígios... Busca criar laços eternos...
De você, mãe, é que tiramos a força para dar os primeiros passos em direção ao futuro... Você foi eleita por Deus, e Ele colocou em suas mãos tantos dons, que seria impossível enumera-los... Sua paciência, bondade, ternura, dedicação... Um zelo sem igual conosco...
Seus carinhos, seus beijos, sua força... Tudo em você é único, mãezinha...
Deve ser por isso que quando as mães se vão desta vida, sentimos tanta falta... Nos dá medo, só de imaginar... Porque, por mais que sejamos crescidos, ainda somos filhos... E se nos tornamos mães também, descobrimos que toda a força de que agora precisamos, se entrelaça intimamente às batidas do seu coração, àquele primeiro aconchego, logo que chegamos aqui fora...
De você, mãe, é que tiramos a força para dar os primeiros passos em direção ao futuro... Você foi eleita por Deus, e Ele colocou em suas mãos tantos dons, que seria impossível enumera-los... Sua paciência, bondade, ternura, dedicação... Um zelo sem igual conosco...
Seus carinhos, seus beijos, sua força... Tudo em você é único, mãezinha...
Deve ser por isso que quando as mães se vão desta vida, sentimos tanta falta... Nos dá medo, só de imaginar... Porque, por mais que sejamos crescidos, ainda somos filhos... E se nos tornamos mães também, descobrimos que toda a força de que agora precisamos, se entrelaça intimamente às batidas do seu coração, àquele primeiro aconchego, logo que chegamos aqui fora...
Texto sobre mães
"E ela dará a luz um filho..." E dessa luz, se tornará portadora da máxima nobreza... A nobreza de ser mãe...
Deixará de ter valor próprio, viverá voltada a dar alegria, plantar pequenas sementes de amor a cada instante... Seu propósito será colher sorrisos inocentes, e logo, gostosas gargalhadas... Se tornará confusa, sem saber se ri ou chora, diante do crescimento dos filhos, diante de suas conquistas, diante do balbuciar da doce palavra, sempre tão esperada... MAMÃE...
Sua voz tornar-se-á mais suave, a fim de acalmar a dor ou o medo... Usará seu colo para aconchegar, aquecer, fazer adormecer... Suas mãos serão portadoras de carícias e delícias... Seus olhos, de suavidade e compreensão... Seus braços guardarão os segredos de uma proteção sem igual, tão desejada pelos pequeninos... Sua boca falará de amor, e será capaz de produzir aqueles beijos mágicos, que melhoram o dodói...
Ela acordará no meio da noite, ao primeiro sinal de choro... Bem cedo estará de pé, para que o banho não atrase, o suquinho esteja pronto no momento certo...
Será uma mistura de força e suavidade, intensidade e doçura... Mulher formidável, única...
Deixará de ter valor próprio, viverá voltada a dar alegria, plantar pequenas sementes de amor a cada instante... Seu propósito será colher sorrisos inocentes, e logo, gostosas gargalhadas... Se tornará confusa, sem saber se ri ou chora, diante do crescimento dos filhos, diante de suas conquistas, diante do balbuciar da doce palavra, sempre tão esperada... MAMÃE...
Sua voz tornar-se-á mais suave, a fim de acalmar a dor ou o medo... Usará seu colo para aconchegar, aquecer, fazer adormecer... Suas mãos serão portadoras de carícias e delícias... Seus olhos, de suavidade e compreensão... Seus braços guardarão os segredos de uma proteção sem igual, tão desejada pelos pequeninos... Sua boca falará de amor, e será capaz de produzir aqueles beijos mágicos, que melhoram o dodói...
Ela acordará no meio da noite, ao primeiro sinal de choro... Bem cedo estará de pé, para que o banho não atrase, o suquinho esteja pronto no momento certo...
Será uma mistura de força e suavidade, intensidade e doçura... Mulher formidável, única...
Trocando de mãe
TROCANDO DE MÃE
Personagens: narrador, dona Filó, Fernandinho e os bichos: coruja, gata, porca, cachorra.
Obs: Os bichos poderão ser caracterizados através de máscaras.
Ambiente: No centro deve estar a cama do Fernandinho. As outras cenas devem estar nos cantos. Os personagens podem falar os diálogos ou fazer mímicas, enquanto op narrador falar.
Introdução: (entra um avó)
Avó: De repente... não mais que de repente... tornei-me avó! E descobrir uma alegria diferente, diferente da alegria de ser mãe.
Se avó é: descontração, curtição, relevância das faltas infinita paciência e..carinho, muito carinho.
E descobrir a diferença e o prêmio de ser avó, porque: a mãe, grande educadora, imbuída da enorme responsabilidade de dar formação, de tornar os filhos cidadãos úteis, preparados para a vida - vive tensa, vigilante, esgotada de suas reservas de energia, paciência e controle.
Com isso, muitas vezes, deixa de viver a parte alegre do convívio e da descoberta, do desabrochar do filho.
E, as vezes, as tensões crescem tanto que o carinho, o abraço, o afago, ficam esquecidos.
E, de repente.. não mais que de repente... os filhos estão crescidos, saindo para o estudo, para o casamento, para a vida...
A coisa mais importante da relação mãe-filho é com toda certeza o amor.
Aos filhos que, muitas vezes gostaria que a mãe fosse diferente, pedimos que pensem que essa mãe que vocês têm também esta crescendo e, por isso mesmo, caindo e se levantando, mas, sempre animada pelo amor mais bonito do mundo: o amor de mãe!
Narrador: Estava difícil o dia a dia na casa de dona Filó! Aquele seu garoto era uma parada:
Irrequieto como um vaga-lume, teimoso como um burro de carga.
Por outro lado, dona Filó... bem dona filó era fogo! Cheia de amor pelo seu Fernandinho, disposta a fazer dele um cidadão respeitável, útil a sociedade - quem sabe, até um presidente da República! Por que não!
Dona Fila era uma mãe vigilante, cheia de normas, tanta disposição, certamente, esbarrava no jeitão de Fernandinho. E era aquele choque constante e desgastante onde o amor,- ora o amor! - o amor ficava bem lá no fundo do coração e da mente, nos momentos de trégua!
Então, na casa de dona filó era aquele constante pingue-pongue:
- Fernando, já para a cama!
- -Ai mãe, deixa eu ver essa filme!
- Menino, já tomar banho!
- Ta querendo que u vire pato.
- Com as verduras, menino! Olha as vitaminas!
- Não estou vendo nada de vitamina aqui não!
- Fernandinho sai da rua menino! Na para dentro!
- Puxa vida, não posso nem arejar um pouquinho!
Bom vai, bola vem, no fragor da batalha, certa noite, vamos encontrar nossos heróis num momento muito especial. Eu diria terno e comovente:
CENA 01:
(entra Fernando e a mãe e vão em direção da cama e se ajoelham e Fernandinho faz uma oração.)
Fernandinho - Em paz me deito para dormi, guarda-me, ó Deus em teu amor. Abençoa papai e mamãe! Amém. Benção, mãe!
D. Filó - Deus te abençoe, querido! Eu te amo!
Fernandinho - Também te amo, mãe! Te manhã!
(dona Filó cobre o filho e sae de cena dizendo as seguintes palavras para si mesma)
D. Filó - Tão querido o meu menino! Ta ficando um homenzinho!
(Fernandinho começa a murmura depois que sua mãe sae de cena.)
Fernandinho: Eu te amo, eu te amo!... Não Agüento mais! Por que minha mãe não é sempre assim! Tem hora que me dá vontade de (bocejando) trocar de mãe! Ah...se fosse possível!
(Fernando adormece e sai de mansinho da cama e começa a caminhar resmungando):
Fernandinho: Dormi cedo, ora bolar,eu gostaria que minha mãe fosse um coruja!
CENA 02:
(Fernandinho caminha em direção da árvore)
Fernandinho: Ba Noite dona Coruja, posso ser seu filho!
Coruja: UH,uh,uh! Pode sim, menino!
(então Fernando pega a mascara de coruja e usa, e enquanto o narrador fala ele vai pulando de alegria para lá e para cá.)
Narrador: Foi uma festa: Fernando balaçou-se nas árvores, pulou, brincou. Hás vezes seus olhos ficavam pesados, mas logo Mãe-coruja fazia uh, uh, uh! E ele voltava a brincar. Ao raiar do dia, Mãe-Coruja disse:
Coruja: Uh,uh,uh! Já para o ninho Fernandinho, vamos todos dormi!
Fernandinho: Dormi, eu não posso mãe coruja, preciso ir para a escola, ver meus amigos, estudar e...
Coruja: Uh,uh! Obedeça, corujinha!
(neste momento Fernandinho Lara a masca cair no chão e sai correndo para o outro lado)
Fernando: Ufa escapei por pouco! Que fria! Eu vou lá querer dormi de dia, perde o sol, meus amigos, a escola! Eu hein! O jeito é arrumar outra mãe!
Narrador: Fernando ficou pensando...e se lembrou de uma coisa que ele detestava: Tomar banho!
Fernando: Já sei, vou arrumar uma mãe que detesta tomar banho assim como eu. Vai ser super legal...
CENA 03
Fernandinho: Bom dia, dona Gata, poso ser o seu filho!
Gata: Miau, Miau, miau1 Pode sim, menino!
(Fernando pega então a mascara de gato)
Narrador: Foi uma festa! Sem sobra de chuveiro a vista, Fernandinho deitou e rolou com os gatinho e de quebra, subiu em muros e telhados. Mas lá pelas tantas, mãe-gata, disse:
Gata: Hora do banho, gatinho!
Fernandinho: banho! Mas gato não gota de água!
Gata: Mas gosta de limpeza! Deite-se ai e trate de se lamber, até ficar brilhando! Miau, miau, miau!
Narrador: Fernando saiu correndo bem depressa, imagine só banho de língua...
Fernando: (joga a máscara de gato no chão) Uhg! Eu lá tenho cuspe p´ra tudo isso! Uhg, que nojeira! Mil vezes o chuveiro..hum, o sabonete cheiroso... a toalha felpuda! Ai,ai o jeito mesmo é arrumar outra mãe!
Narrador: E Fernando ficou pensando de que jeito podia ser essa sua nova mãe!
Fernando: Hum, deixe-me pensar, uma mãe que não ligasse para as tais vitaminas.. já sei!
CENA 04
Fernandinho: Bom dia, dona Porca, posso ser seu filho!
Porca: Oinc, oinc, pode sim, menino!
(Fernando pegua então a máscara de porco.)
Narrador: Foi uma festa! Fernando entrou no chiqueiro, patinou na lama, lambuzou-se inteiro! Até que lá pelo meio-dia, mãe-Porca disse:
Porca: Hora do almoço , porquinhos!
Narrador: Legal, pensou Fernando, que estava com muita fome. Correu com os porquinhos para o cocho e quando viu a comida, a amigos quando ele viu a comida, ficou sem cor!
Porca: Oinc, oinc! Come filhinho!
Fernandinho: Uhg! Comer, eu não posso nem ver essa, huh lavagem!
Porca: Oinc, oinc, come já! Ai tem vitamina,proteína, sais minerais, ferro, cálcio...oin...oic...!
Narrador: Comer aquela lavagem, com certeza não, Fernando sai correndo e bem depressa...
Fernando: (jogando a mascara do porco no chão). Eca que horror! Ai, ai, que saudade da mesa arrumadinha, dos pratos, dos talheres e do copo limpinho! Pensando bem, até que aquelas cenouras e abobrinhas são gostosas... e o picadinho de carne... e o macarrão... hum, que fome!
É o jeito é eu arrumar outra mãe! Hum... eu gostaria de uma mãe que me desse liberdade, que me deixasse brincar na rua o tempo todo! Hum..seria bom demais...já sei!
CENA 05
Fernando: Boa tarde, dona Cachorra, posso ser seu filho!
Cachorra: Au, au, au, pode sim, menino!
(Fernando pega a máscara de Cachorro.)
Narrador: Foi uma festa, Fernando fez correrias e estripulias pela rua abaixo. Assustou as crianças que vinham da escola, rosnou para um gato que correu, para cima do telhado, mas... acabou ficando cansado, com sono. Foi quando a Mãe Cachorra disse:
Cachorra: Au, au, au, hora de dormi, meus cachorrinhos! Vamos todos para a lata de lixo dormi.
Fernando: Epa espera ai, dormi atrás de uma lata de lixo, nesse chão duro, eu não posso dormi, não durmo mesmo.
Cachorra: Pode sim seu cachorrinho vira-lata!
(faz uma voz de raiva e começa a latir para oi Fernando)
Cachorra: Au, Au vai dormi agora mesmo,au, au,au...
(Fernando então larga a mascara no chão e sae correndo gritando...e depois se enfia na cama)
Fernando: Mãe, manhê! Dona Filó!
(neste momento joga a coberta sobre a cabeça, e depois de 5 segundos de silencio começa a gritar...)
Fernando: Mãe, manhe!
(Dona Filó entra em cena ouvindo os gritos o Fernandinho, chega até a cama e começa a abraçar o filho)
Filó: Que foi filho.
Fernando: Nada não mãe, não foi nada, foi só um pesadelo!
Filó: Dorme meu filho, volte a dormi ta...
Fernando: Ta mãe! Eu te amo!
Filó: Eu também te amo,meu filho!
(A mãe sae de cena e o Fernando fica murmurando)
Fernando: Eu te amo, eu te amo, mãe, pois a senhora é a melhor mãe do mundo! Sabe de uma coisa vou orar e agradecer a papai do céu esse presente maravilhoso que e a minha mamãe.
(neste momento ele sae da cama e começa a orar. Poderá entrar algumas crianças vestidas de pijamas e dobrar os joelhos para que possam fazer uma oração, que poderá ser feita por um locutor escondido).
Personagens: narrador, dona Filó, Fernandinho e os bichos: coruja, gata, porca, cachorra.
Obs: Os bichos poderão ser caracterizados através de máscaras.
Ambiente: No centro deve estar a cama do Fernandinho. As outras cenas devem estar nos cantos. Os personagens podem falar os diálogos ou fazer mímicas, enquanto op narrador falar.
Introdução: (entra um avó)
Avó: De repente... não mais que de repente... tornei-me avó! E descobrir uma alegria diferente, diferente da alegria de ser mãe.
Se avó é: descontração, curtição, relevância das faltas infinita paciência e..carinho, muito carinho.
E descobrir a diferença e o prêmio de ser avó, porque: a mãe, grande educadora, imbuída da enorme responsabilidade de dar formação, de tornar os filhos cidadãos úteis, preparados para a vida - vive tensa, vigilante, esgotada de suas reservas de energia, paciência e controle.
Com isso, muitas vezes, deixa de viver a parte alegre do convívio e da descoberta, do desabrochar do filho.
E, as vezes, as tensões crescem tanto que o carinho, o abraço, o afago, ficam esquecidos.
E, de repente.. não mais que de repente... os filhos estão crescidos, saindo para o estudo, para o casamento, para a vida...
A coisa mais importante da relação mãe-filho é com toda certeza o amor.
Aos filhos que, muitas vezes gostaria que a mãe fosse diferente, pedimos que pensem que essa mãe que vocês têm também esta crescendo e, por isso mesmo, caindo e se levantando, mas, sempre animada pelo amor mais bonito do mundo: o amor de mãe!
Narrador: Estava difícil o dia a dia na casa de dona Filó! Aquele seu garoto era uma parada:
Irrequieto como um vaga-lume, teimoso como um burro de carga.
Por outro lado, dona Filó... bem dona filó era fogo! Cheia de amor pelo seu Fernandinho, disposta a fazer dele um cidadão respeitável, útil a sociedade - quem sabe, até um presidente da República! Por que não!
Dona Fila era uma mãe vigilante, cheia de normas, tanta disposição, certamente, esbarrava no jeitão de Fernandinho. E era aquele choque constante e desgastante onde o amor,- ora o amor! - o amor ficava bem lá no fundo do coração e da mente, nos momentos de trégua!
Então, na casa de dona filó era aquele constante pingue-pongue:
- Fernando, já para a cama!
- -Ai mãe, deixa eu ver essa filme!
- Menino, já tomar banho!
- Ta querendo que u vire pato.
- Com as verduras, menino! Olha as vitaminas!
- Não estou vendo nada de vitamina aqui não!
- Fernandinho sai da rua menino! Na para dentro!
- Puxa vida, não posso nem arejar um pouquinho!
Bom vai, bola vem, no fragor da batalha, certa noite, vamos encontrar nossos heróis num momento muito especial. Eu diria terno e comovente:
CENA 01:
(entra Fernando e a mãe e vão em direção da cama e se ajoelham e Fernandinho faz uma oração.)
Fernandinho - Em paz me deito para dormi, guarda-me, ó Deus em teu amor. Abençoa papai e mamãe! Amém. Benção, mãe!
D. Filó - Deus te abençoe, querido! Eu te amo!
Fernandinho - Também te amo, mãe! Te manhã!
(dona Filó cobre o filho e sae de cena dizendo as seguintes palavras para si mesma)
D. Filó - Tão querido o meu menino! Ta ficando um homenzinho!
(Fernandinho começa a murmura depois que sua mãe sae de cena.)
Fernandinho: Eu te amo, eu te amo!... Não Agüento mais! Por que minha mãe não é sempre assim! Tem hora que me dá vontade de (bocejando) trocar de mãe! Ah...se fosse possível!
(Fernando adormece e sai de mansinho da cama e começa a caminhar resmungando):
Fernandinho: Dormi cedo, ora bolar,eu gostaria que minha mãe fosse um coruja!
CENA 02:
(Fernandinho caminha em direção da árvore)
Fernandinho: Ba Noite dona Coruja, posso ser seu filho!
Coruja: UH,uh,uh! Pode sim, menino!
(então Fernando pega a mascara de coruja e usa, e enquanto o narrador fala ele vai pulando de alegria para lá e para cá.)
Narrador: Foi uma festa: Fernando balaçou-se nas árvores, pulou, brincou. Hás vezes seus olhos ficavam pesados, mas logo Mãe-coruja fazia uh, uh, uh! E ele voltava a brincar. Ao raiar do dia, Mãe-Coruja disse:
Coruja: Uh,uh,uh! Já para o ninho Fernandinho, vamos todos dormi!
Fernandinho: Dormi, eu não posso mãe coruja, preciso ir para a escola, ver meus amigos, estudar e...
Coruja: Uh,uh! Obedeça, corujinha!
(neste momento Fernandinho Lara a masca cair no chão e sai correndo para o outro lado)
Fernando: Ufa escapei por pouco! Que fria! Eu vou lá querer dormi de dia, perde o sol, meus amigos, a escola! Eu hein! O jeito é arrumar outra mãe!
Narrador: Fernando ficou pensando...e se lembrou de uma coisa que ele detestava: Tomar banho!
Fernando: Já sei, vou arrumar uma mãe que detesta tomar banho assim como eu. Vai ser super legal...
CENA 03
Fernandinho: Bom dia, dona Gata, poso ser o seu filho!
Gata: Miau, Miau, miau1 Pode sim, menino!
(Fernando pega então a mascara de gato)
Narrador: Foi uma festa! Sem sobra de chuveiro a vista, Fernandinho deitou e rolou com os gatinho e de quebra, subiu em muros e telhados. Mas lá pelas tantas, mãe-gata, disse:
Gata: Hora do banho, gatinho!
Fernandinho: banho! Mas gato não gota de água!
Gata: Mas gosta de limpeza! Deite-se ai e trate de se lamber, até ficar brilhando! Miau, miau, miau!
Narrador: Fernando saiu correndo bem depressa, imagine só banho de língua...
Fernando: (joga a máscara de gato no chão) Uhg! Eu lá tenho cuspe p´ra tudo isso! Uhg, que nojeira! Mil vezes o chuveiro..hum, o sabonete cheiroso... a toalha felpuda! Ai,ai o jeito mesmo é arrumar outra mãe!
Narrador: E Fernando ficou pensando de que jeito podia ser essa sua nova mãe!
Fernando: Hum, deixe-me pensar, uma mãe que não ligasse para as tais vitaminas.. já sei!
CENA 04
Fernandinho: Bom dia, dona Porca, posso ser seu filho!
Porca: Oinc, oinc, pode sim, menino!
(Fernando pegua então a máscara de porco.)
Narrador: Foi uma festa! Fernando entrou no chiqueiro, patinou na lama, lambuzou-se inteiro! Até que lá pelo meio-dia, mãe-Porca disse:
Porca: Hora do almoço , porquinhos!
Narrador: Legal, pensou Fernando, que estava com muita fome. Correu com os porquinhos para o cocho e quando viu a comida, a amigos quando ele viu a comida, ficou sem cor!
Porca: Oinc, oinc! Come filhinho!
Fernandinho: Uhg! Comer, eu não posso nem ver essa, huh lavagem!
Porca: Oinc, oinc, come já! Ai tem vitamina,proteína, sais minerais, ferro, cálcio...oin...oic...!
Narrador: Comer aquela lavagem, com certeza não, Fernando sai correndo e bem depressa...
Fernando: (jogando a mascara do porco no chão). Eca que horror! Ai, ai, que saudade da mesa arrumadinha, dos pratos, dos talheres e do copo limpinho! Pensando bem, até que aquelas cenouras e abobrinhas são gostosas... e o picadinho de carne... e o macarrão... hum, que fome!
É o jeito é eu arrumar outra mãe! Hum... eu gostaria de uma mãe que me desse liberdade, que me deixasse brincar na rua o tempo todo! Hum..seria bom demais...já sei!
CENA 05
Fernando: Boa tarde, dona Cachorra, posso ser seu filho!
Cachorra: Au, au, au, pode sim, menino!
(Fernando pega a máscara de Cachorro.)
Narrador: Foi uma festa, Fernando fez correrias e estripulias pela rua abaixo. Assustou as crianças que vinham da escola, rosnou para um gato que correu, para cima do telhado, mas... acabou ficando cansado, com sono. Foi quando a Mãe Cachorra disse:
Cachorra: Au, au, au, hora de dormi, meus cachorrinhos! Vamos todos para a lata de lixo dormi.
Fernando: Epa espera ai, dormi atrás de uma lata de lixo, nesse chão duro, eu não posso dormi, não durmo mesmo.
Cachorra: Pode sim seu cachorrinho vira-lata!
(faz uma voz de raiva e começa a latir para oi Fernando)
Cachorra: Au, Au vai dormi agora mesmo,au, au,au...
(Fernando então larga a mascara no chão e sae correndo gritando...e depois se enfia na cama)
Fernando: Mãe, manhê! Dona Filó!
(neste momento joga a coberta sobre a cabeça, e depois de 5 segundos de silencio começa a gritar...)
Fernando: Mãe, manhe!
(Dona Filó entra em cena ouvindo os gritos o Fernandinho, chega até a cama e começa a abraçar o filho)
Filó: Que foi filho.
Fernando: Nada não mãe, não foi nada, foi só um pesadelo!
Filó: Dorme meu filho, volte a dormi ta...
Fernando: Ta mãe! Eu te amo!
Filó: Eu também te amo,meu filho!
(A mãe sae de cena e o Fernando fica murmurando)
Fernando: Eu te amo, eu te amo, mãe, pois a senhora é a melhor mãe do mundo! Sabe de uma coisa vou orar e agradecer a papai do céu esse presente maravilhoso que e a minha mamãe.
(neste momento ele sae da cama e começa a orar. Poderá entrar algumas crianças vestidas de pijamas e dobrar os joelhos para que possam fazer uma oração, que poderá ser feita por um locutor escondido).
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