14/09/09

Mozart

Wolfgang Amadeus Mozart

1-Mozart
2-Enquanto Nannerl tinha uma aula de música com seu pai, Leopold Mozart, o pequeno Wolfgang Amadeus Mozart via e ouvia cada nota que sua irmã tocava.
Quando a aula terminou, ele disse: _Posso ter uma aula também, papai?
_ Você ainda é muito pequeno, meu filho.
3- Quando o sr Mozart e Nannerl saíram da sala, Wolfgang se sentou ao cravo e tocou corretamente sem ninguém ajuda-lo.
Então o papai começou dar aulas a Wolfgang.
4-Wolfgang tocava tão bem quanto sua irmã.
Aprendia com rapidez, com 5 anos já compunha suas próprias músicas.
5- Passado algum tempo, o sr Mozart decidiu levar seus dois filhos para Munique.
A viagem era longa, a carruagem chacoalhava muito, eles praticavam em um teclado de madeira improvisado durante todo o caminho.
6- Em Munique, todos falavam das maravilhosas crianças Mozart.
Vestidos com suas melhores roupas Wolfgang e Nannerl tocaram para o príncipe Joseph.
O concerto foi um sucesso, eles foram aplaudidos, deram-lhes presentes e jóias.
O sr Mozart ficou orgulhoso de seus filhos
7-Uma senhora gorducha ficou tão entusiasmada que correu para o pequeno Mozart e deu-lhe um beijo barulhento e molhado. Ele tentou escapar do abraço ao mesmo tempo que limpava o rosto.
Ao completar 6 anos Wolfgang ganhou um violino de presente.
Naquela noite os amigos de seu pai foram a sua casa trazendo seus instrumentos para um ensaio.
Mas o sr Mozart disse:
_ Não, Wolfgang. Você ainda não pode tocar conosco, você ainda precisa ter aulas e praticar o instrumento.
8- Wolfgang começou a chorar
9-Um dos amigos de seu pai ficou com pena do menino e disse:
_Vamos, Leopold, deixe Wolfie ficar perto de mim. Eu não me importo.
_Está bem, mas toque baixinho para que ninguém ouça.
10-Wolfgang sorriu e, de pé ao lado do sr Schachtner, começou a acompanha-lo, seguindo cuidadosamente a música.
Pouco a pouco o sr schachtner passou a tocar mais suavemente, cada vez mais, até que parou de tocar.
Mas Wolfie continuou tocando.
O Pai não podia acreditar no que ouvia.
Como é que um menino tão pequeno podia tocar uma música tão difícil como aquela sem nunca ter tido aulas de violino?
11-A próxima viagem foi para Viena, desta vez a mãe os acompanhou.
Depois de alguns dias na cidade eles foram convidados par tocar no palácio real, para o Imperador e a Imperatriz. Uau!
A família real não podia acreditar que aquelas duas crianças tão pequenas podiam tocar aquela música maravilhosa.
Depois do concerto a Imperatriz disse a eles que fossem brincar com suas filhas, elas tinham muitos brinquedos.
Wolfgang correu para onde estavam as meninas
O piso estava encerado, ele tropeçou na espada que fazia parte do traje da corte, e caiu de cara no chão. Pôs-se a chorar enquanto ouviu todos rirem.
Elizabete disse: este é um sucesso diferente, Sr Mozart.
12-Mas Maria Antoinette, de sete anos de idade, não quis rir.
Ajudou Wolfgang a levantar-se, depois lhe enxugou as lágrimas.
_ Você se feriu? Perguntou bondosamente.
_ Você é muito gentil, quando crescer quero me casar com você.
13-Wolfgang e Nannerl ganharam muitos presentes da Imperatriz e foram contentes para casa, dois dias depois ganharam roupas lindíssimas de presente. Eles receberam um convite para voltar ao palácio pq o Imperador queria testa-lo.
14-Assim que chegaram ao palácio Wolfgang correu para os braços da Imperatriz, pulou em seu colo e deu-lhe um beijo carinhoso.
15- O que vc vai tocar hoje, Wolfgang?
_ Vou tocar meu allegro em si bemol maior
_ muito bem_disse o Imperador_ mas primeiro gostaria de colocar isto sobre as teclas,
e colocou um grande pano preto sobre o teclado, o que não fez a mínima diferença para Wolfgang, ele tocou com perfeição. Sabia que podia tocar cravo sem olhar para as teclas.
O Sr Mozart levou Nannerl e Wolfgang a muitos países diferentes. Uma de suas viagens durou 3 anos e 5 meses
16-Onde quer que fossem davam concertos. Todos os admiravam e presenteavam
Wolfgang passou a ser chamado Mozart, o menino maravilha!
Ele cresceu e compôs muitas músicas.
Wolfgang era muito humano. Sentia-se magoado quando outros riam dele. Não importa quem sejamos, apreciamos quando alguém é bondoso ou cuidadoso.
Espero que vc seja bondoso. Não caçoe. Vá a essa pessoa e faça o que puder para que ela se sinta melhor.

Efésios 4:32
Antes, sede uns para com os outros benignos.

História bíblica: O bom samaritano










O pai, Leopold Mozart, era músico oficial do arcebispo de Salsburg, a mãe, era a senhora mais bonita da cidade.
O pequeno Mozart tocava piano genialmente e amava os tons de seu violino.
Tinha um ouvido muito sensível.
Abraçava os pais e perguntava se ainda lhe queriam, se por brincadeira respondessem que não, seus lábios tremiam e ele chorava.
Aos 5 anos escreveu um concerto para piano de difícil execução.
O pai o levou para uma excursão artística
Em Munich tocou para a rainha austríaca Maria Teresa.
Heildeburg, Frankfort, França, Londres, Holanda...seus dedinhos voavam sobre o teclado. Mozart era a oitava maravilha do mundo. Seu corpo franzino, cabeça grande e cheia de cachos, cresceu, foi para a Itália, berço dos fazedores de música.
Aos 13 anos já escrevia ópera e já havia dirigido em público uma missa solene. Quase não era visto pela maior parte da congregação.
Quando ouvia uma música que gostava, ficava impressionado. Escrevia toda a partitura. Aos 14 anos recebeu do papa o título de cavaleiro da ordem da espora de ouro e sócio da filarmônica de Bolonha.
Tornou-se homem e esqueceram que ele era uma criança prodígio
Empregado como primeiro violino junto ao arcebispo de sua cidade natal, ganhava 25 marcos por mês, sentia-se terrivelmente infeliz.
O arcebispo tratava-o co desprezo por causa da sua idade e pelo fato de não ter estudado em um conservatório para aprender música de verdade.
Despediu-se do pai e saiu de Salsburg, foi para Munich onde tocara quando criança. Não lhe deram uma vaga, foi para Augsburg dar aulas de música. Era muito assediado pelas garotas atraídas por sua música.
Conheceu Aloysia Weber, moça de família pobre, que seria cantora de ópera e Mozart a acompanharia, mas o pai dele impediu. Ele deveria permanecer solteiro, morando com a mãe, estudar em Paris e trabalhar dando aulas de música.
A mãe morreu, vagou o cargo de chantre em Salsburg e ele voltou a trabalhar para o arcebispo ( os dois não se davam)
Depois foi para Munich onde recebeua encomenda de escrever uma ópera ( Idomeneu)
Não obteve êxito e voltou para Salsburg servir o arcebispo Jerônimo. Foi maltratado por um nobre na corte do arcebispo, levou um pontapé, rolou pela escada abaixo e caiu no mundo. Foi para Viena, escreveu música popular, fugiu com Konstanze, irmã de Aloysia.
Inspirado escreveu o rapto do serralho. Foi um sucesso! Mas não recebeu nenhum dinheiro. O empresário do teatro embolsou os lucros.
O mundo o adorava, mas se recusava a alimenta-lo.
Mais sucesso com as bodas de fígaro ( o barbeiro de Sevilha) seguido por uma ovação.
Além de tocar e compor, Mozart também dançava para se aquecer do frio, pois não tinha dinheiro para comprar lenha.
Era perseguido por músicos invejosos que envenenavam o imperador contra ele.
Era honesto e apolítico, amargurado.
Voltava-se para sua música.
Escreveu sua melhor ópera: Don Giovanni
Na representação do don Giovanni a orquestra saudou o compositor com um toque de trombetas (como se ele fosse o imperador)
A multidão gritou: “Viva, Mozart!” Que soou para ele como um “morra de fome, Mozart”.
Sua fama atingiu o auge e o imperador ofereceu-lhe um emprego na corte.
Mozart aceitou o humilhante emprego na corte, ganhando um terço do salário normal, engoliu seu orgulho, mesmo sendo o maior compositor que já existiu ( segundo Haydn)
Com a morte do imperador, perdeu seu emprego, ficou pobre, usava roupas mais grosseiras que os criados.
Conseguiu apenas um aluno por um preço justo, não podia desvalorizar-se.
A esposa adoeceu.
Ele pedia silêncio a quem entrasse na casa.
Passava a maior parte do tempo ao pé da cama da esposa enferma a compor músicas.
Transcreveu de memória, a abertura de Don Giovanni uma noite antes da apresentação enquanto a mulher lhe contava histórias de Aladin, a gata borralheira.
Todas as manhãs dava um passeio a cavalo e deixava recado para a esposa.
A esposa melhorou, Mozart precisava terrivelmente de dinheiro.
Implorou ao imperador que lhe desse emprego como professor de música para seus filhos, mas nem teve resposta.
O imperador viajou para Frankfort, Mozart o acompanhou para se apresentar, gastou todo o seu dinheiro e teve de pedir aos agiotas para pagar suas despesas de hotel.
Retornou para Viena e solicitou o humilde cargo de assistente de chantre Hoffmann na igreja de santo Estevão.
Foi nomeado par o cargo, porém, sem ordenado.
Conheceu o empresário Schikaneder que pediu a Mozart para compor a música para o libreto de um ópera mágica.
Encheu a cabeça de Mozart de vinho e lisonjas, e Mozart aprisionado em seu pavilhão escreveu a flauta mágica. Foi um sucesso! Encheu os bolsos de Aschikaneder de dinheiro, e não recebeu nada.
Schikaneder erigiu uma estátua em sua própria homenagem e disse sorrindo que Mozart apenas o auxiliara.
Mozart recebeu uma encomenda secreta para fazer uma missa para uma pessoa que havia falecido
Mozart estava enfraquecido, não podia sequer cortar com suas próprias mãos um pedaço de carne para comer. A mulher o animava dizendo que logo a riqueza e a fama chegariam.
Mozart dizia que estava compondo o réquiem para si mesmo, e não chegou a concluí-lo pois teve uma febre e morreu aos 35 anos de idade. Deixou de herança apenas 8 libras.
No dia do enterro algumas poucas pessoas acompanharam o cortejo fúnebre, mas o frio e a chuva dissiparam os presentes.
Apenas o coveiro esteve presente no momento do enterro.
A esposa estava doente, quando foi ao cemitério perguntou ao zelador onde estava enterrado seu marido, Mozart
_ Mozart?_ ele respondeu:_ nunca ouvi falar nesse nome
provavelmente foi enterrado numa vala comum como indigente.