A TRAJETÓRIA DA MÃE
Personagens: Narradora - Criança de 5 anos - Criança de 7 anos - Criança de 10 anos - Uma Adolescente - Um casal de jovens - Casal Noivos casando e alguns convidados - Casal com a esposa grávida - Casal com um neném no colo - Casal com um filho já grandinho - Casal de Avós (que recebe os filhos e netos) - Vovó na cadeira de rodas - Filha para fazer uma homenagem a mãe que deverá dar um buquê de flores...
Total de personagens: 25 pessoas 0 Faça de acordo com a necessidade de sua igreja - poderá substituir os personagens.
NARRADORA: Conhecemos um ser que nos inspira, ensina e encoraja desde os primeiros passos: a mãe. No entanto, pára chegar a ser chamada assim, ela também passa pela fase de nenê. Nasce, como todas as crianças, pequenina.
Depois, no seu desenvolvimento, ainda na tenra idade, sente o seu ministério de mãe.
(Música suave, entra uma menina de uns 5 anos, com uma boneca, embalando-a).
Narradora: Que Sublime quadro! Ainda a precisar de cuidados até mesmo para locomover-se, a menina que um dia, será mãe, já sente seu ser voltado para um outro ser. É o amor de Deus que vemos numa mãezinha de brincadeirinha, ainda aos 5 anos!
(A Criança sai. Entra outra, pelo outro lado, entre 7 e 8 anos, com um lenço na cabeça, varrendo o chão.)
Narradora: O objetivo dessa menina é ajudar a mamãe, fazendo assim seu estágio para quando precisar preparar sua própria casa. Aprende a ser cuidadosa para proporcionar, ainda que num futuro bem distante, o bem estar dos seus.
(A menina sai. Entra outra, entre 9 ou 10 anos, uniformizada.)
Narradora: A mãe vai, então, preparar-se, estudar! Grande será na construção do seu futuro lar, sua responsabilidade em ensinar aos seus, tanto na cartilha do ABC, quanto nas Sagradas Letras. Casa-se com a mente fértil, o coração feliz, vivendo os dias com alegria.
(A menina sai. Entra uma adolescente e dedilha ao piano uma canção.)
Narradora: Através dos anos, vamos percorrendo a trajetória da mãe.
Ei-la agora adolescente. Cheia de sonhos e ideais. Eleva, a cada dia, os pensamentos aos paramos celestes, construindo em seus sonhos de jovem um castelo de amor e felicidade.
(Sai a jovem. Entra um casal jovem de namorados. Ele oferece a ela uma flor.)
Narradora: Ei-la sorridente, sonhadora! Que fase deliciosa a do namoro! Ela manifesta-se radiante, como se um raio de sol lhe emprestasse o brilho a cada manhã, ou como se uma estrela lhe emprestasse seu cintilar a cada amanhecer!
(Sai o casal. Ilumina-se o salão, e começa a toca a marcha nupcial. Á medida que a narradora vai falando, vagarosamente vão entrando os padrinho. Ao término da fala, entra o pastor, a música cresce e entram, a seu tempo, o noivo e o cortejo da noiva. O casamento é celebrado.)
Narradora: Eis agora o titulo da mãe mais perto de ser conseguido. Ela põe a roupagem mais linda, leva um buquê de minúsculas e encantadoras flores, orna-se de graça e sorriso e sai, rumo á realização de um ideal.
(após o casamento, todos saem. Entra uma gestante fazendo tricô, conversando com o esposo.)
Narradora: Esposo e esposa formam um novo e pequeno reino que, um dia, será acrescido e aumentado, "crescendo em graça diante de Deus e dos homens"
.
Agora já não é mais a meiga e risonha noiva. É aquela que dentro de si traz alguém que vai nascer do seu próprio ser! E ela entrega no altar de Deus as preocupações, a criação do bebê que, em breve dará 'a luz.
Chegou a hora do amor em dimensão maior Uma lágrima de emoção parte dos olhos da mãe enquanto palpita de emoção o coração do papai.
(O casal sai, entra um outro casal. A mãe trazendo ao colo um recém-nascido, murmurando um acalento.)
Narradora: Olhem que quadro mais lindo! Encantador mesmo! Com que ternura ela nina, aconchega o bebê!
A mãe é assim. Embala o menino que prepara para ser grande, importante. Quantos estadistas, homens de grande influencia, atribuem ao carinho materno o êxito do seu trabalho!
A mãe já não traz na não um lindo buquê, nem as flores de laranjeira ornam-lhe a cabeça, nem tampouco seu aspecto físico denuncia a chegada de uma nova vida.
Mas ela traz essa nova vida nos braços com todo amor, confiando-a ao cuidado divino a cada dia.
(Sai o casal com o bebê. Entra uma família e realiza o culto doméstico.)
Narradora: Sábia mãe! Reúne o lar a cada dia e entrega-o ao autor do universo!
Desde altar, através do culto doméstico, molda-se o caráter do filho, ensina-lhe os preceitos divinos que lhe servirão de bússola para toda a vida!
O que vira a ser esta criança.
"Instrui o menino no caminho em que deve andar e ate quando envelhecer não se desviará dele."
(A família se retira. Entra o casal de avós. Recebe com a alegria a chegada da filha, do genro e dos netos.)
Narradora: A trajetória da mãe ao seu mais sublime estágio! Esta é a fase das emoções, é o tempo de colher! É o tempo de ser avó. É o tempo de receber o amor que dispensou a toda a vida. Seu desvelo em educar os filhos até vê-los criados, testemunhando da felicidade do lar em que foram criados, a inaudita graça da bondosa mãe são-lhe agora coroa de glória, pelo reconhecimento, pelo louvor dos filhos.
(saem todos. Cadeiras de balanço. Bisavó. Entram filha, genro, netos e bisnetos.)
Narradora: Vemos aqui a avó duas vezes - a bisavó.
É o retrato da mãe cristã que molda seu lar nos ensinamentos divinos.
Que dobra os joelhos para orar. Que entrega todos os seus pedidos a Deus e recebe dele bênçãos sem medida!
Educou os filhos, fê-los crescer, viu-os formarem seus lares, proporcionando-lhes netos, bisnetos.
É o tempo de receber o apreço e o louvor dos filhos que a louvam, dizendo:
(Entra uma filha com um buquê de flores)
Filha: Bem aventurada és tu, mamãe! Mulher virtuosa, quem a achará! O seu valor muito excede ao de finas jóias!
Muitas mulheres obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior!
Enganosa é a graça, e vaidade a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada!
Bem aventurada és tu, mamãe!
(Oferece as flores a sua mãe e as duas se abraçam...)